Factores de interrupción de la nutrición enteral en unidades de cuidados intensivos de adultos: revisión integradora

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.8188

Palabras clave:

Terapia nutricional; Nutrición enteral; Cuidados críticos.

Resumen

Objetivo: identificar en la literatura los principales factores de interrupción de la nutrición enteral en unidades de cuidados intensivos de adultos. Método: revisión integradora de la literatura, posible a través de la recolección de datos en las bases de datos LILACS, Medline y Scopus, con corte cronológico de 2010 a 2020. Se utilizaron los descriptores de búsqueda: “Nutrição Enteral” o “Nutrición Enteral”, “Cuidados intensivos”, “Desnutrição” o “Desnutrición”. Resultados: De los 10 artículos seleccionados para lectura y análisis, se pudo identificar que los principales motivos de interrupción de la dieta enteral fueron: 08 (80%) descanso para exámenes, procedimientos y cirugías, 06 (60%) intolerancia gastrointestinal, 03 (30%) extracción o dificultades de acceso enteral, 02 (20%) diarrea y 02 (20%) por inestabilidad clínica. Conclusión: La investigación permitió identificar en la literatura los principales factores que provocan la interrupción de la dieta enteral en las unidades de cuidados intensivos, señalando cierta similitud entre diferentes países y escenarios. Surge así la recomendación de una nueva investigación sobre el tema, que propone evaluar el conocimiento de los profesionales de la salud sobre el tema de la terapia nutricional, con el fin de orientar el desarrollo de planes educativos y formativos.

Biografía del autor/a

Denis dos Santos Pinheiro, Universidade Federal Fluminense

Mestrando em Ciências do Cuidado em Saúde. Universidade Federal Fluminense (UFF), Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa (EAAC). Niterói, RJ – Brasil.

Especialista em Enfermagem Gerontológica. Universidade Federal Fluminense (UFF), Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa (EAAC). Niterói, RJ – Brasil.

Especialista em Terapia Nutricional e Nutrição Clínica. Universidade Anhembi Morumbi. São Paulo, SP – Brasil.

Graduado em Enfermagem. Universidade Iguaçu (UNIG). Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde (FaCBS). Nova Iguaçu, RJ – Brasil.

Fátima Helena do Espírito Santo, Universidade Federal Fluminense

Professora Associada do Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgico, Universidade Federal Fluminense (UFF). Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa (EEAC), Niterói, RJ -Brasil.

Doutora em Enfermagem. Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Escola de Enfermagem Anna Nery (EEAN). Rio de Janeiro, RJ -Brasil.

Mestre em Enfermagem. Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Escola de Enfermagem Anna Nery (EEAN). Rio de Janeiro, RJ -Brasil.

Graduada em enfermagem. Universidade Federal Fluminense (UFF). Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa (EEAC), Niterói, RJ -Brasil.

Wanderson Alves Ribeiro , Universidade Federal Fluminense

Doutorando em Ciências dos Cuidado em Saúde.
Universidade Federal Fluminense, Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa (EEAC), Niterói, RJ -Brasil.

 

Mestre em Ciências dos Cuidado em Saúde.
Universidade Federal Fluminense, Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa (EEAC), Niterói, RJ -Brasil.

Especialista em Enfermagem em UTI Neonatal e Pediátrica. Faculdade Venda Nova do Imigrante (FAVENI). Venda Nova do Imigrante – ES - Brasil.

 

Especialista em Nefrologia Multidisciplinar. Universidade Federal do Maranhão (UFMA). São Luís, MA - Brasil.

Especialista em Gestão de Redes de Atenção à Saúde. Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ). Rio de Janeiro, RJ - Brasil.

Especialista em Informática em Saúde. Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). São Paulo, SP - Brasil.

Especialização em Enfermagem em Alta Complexidade com Ênfase em CTI. (Carga Horária: 378h).
Universidade do Grande Rio (UNIGRANRIO). Duque de Caxias, RJ - Brasil.


Especialista em Saúde da Família. Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, (UNIRIO). Rio de Janeiro, RJ - Brasil.

Graduado. ABEU Centro Universitário (UNIABEU). Belford Roxo, RJ - Brasil.

Bruna Porath Azevedo Fassarella, Universidade de Vassouras

Mestranda em Ciências Ambientais. Universidade Severino Sombra (USS). Vassouras, RJ - Brasil.

Pós-graduada em Enfermagem em Pediatria e Neonatologia. (Carga Horária: 720h).
Faculdade Venda Nova do Imigrante (FAVENI). Venda Nova do Imigrante – ES - Brasil.

 

Especialista em Educação em Saúde para Preceptores do SUS. Hospital Sírio Libanês (HSL). São Paulo, SP - Brasil.

Graduada em Enfermagem. Universidade do Grande Rio (UNIGRANRIO), Duque de Caxias, RJ - Brasil.

Citas

Alves, A. H. R. & Borges, S. (2019). Indicadores de qualidade em terapia enteral: avaliação da assistência nutricional ao paciente hospitalizado. Braspen Journal, 34 (1): 77-82. Recuperado em 10 de agosto 2020, de: http://arquivos.braspen.org/journal/jan-fev-mar-2019/artigos/10-AO-Indicadores-de-qualidade.pdf.

Azevedo, L. C. P., Taniguchi, L. U., Ladeira, J. P. & Besen, B. A. M. P. (2019). Medicina Intensiva: Abordagem Prática (4ª ed.). São Paulo: Manole.

Barros, J. R., Lobo, I. M. F., Soares, F. M. & Almeida, D. S. S. F. (2018). Fatores associados à diarreia em uma unidade de terapia intensiva: estudo de coorte. Nutrición Clínica y Dietética Hospitalaria, 38 (2): 122-127. Recuperado em 10 de agosto 2020, de: https://revista.nutricion.org/PDF/JRODRIGUES.pdf

Borges, A.C.N., Bezerra, J.B., Costa, A.L., Luz, L.V., Bezerra, F.C.L., Soares, M.A. A., Gonçalves, J. N. A., Lima, P. A. F., Melo, S.R. S. & Miranda, K. L. (2020). Tratamento dietoterápico em pacientes com sepse: uma revisão. Research, Society and Development, 9 (3), e63932111. Recuperado em 10 de agosto 2020, de: https://www.researchgate.net/publication/340238382_Tratamento_dietoterapico_em_pacientes_com_sepse_uma_revisao/link/5e7ead33a6fdcc139c0c5239/download.

Carvalho, C. A. L. B., Carvalho, A. A., Nogueira, P. L. B. & Aguillar-Nascimento, J. E. (2017). Mudando Paradigmas em jejum Pré-operatório: Resultados de um Mutirão em Cirurgia pediátrica. ABCD Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva, 30(1):7-10. Recuperado em 10 de agosto 2020, de: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-67202017000100007&lng=en&nrm=iso&tlng=pt.

Chadu, I. L. S. J. (2018). Estabelecimento de critérios para posicionamento e reposicionamento da sonda de alimentação em pacientes adultos em estado crítico. Dissertação de mestrado, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, MG, Brasil. Recuperado em 10 de agosto 2020, de: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/22946

Chapple, L. S., Deane, A. M., Heyland, D. K., Kranz, A. J., Williams, L. T. & Chapman, M. J. (2016). Energy and protein deficits throughout hospitalization in patients admitted with a traumatic brain injury. Clinical Nutrition, 35 (6): 1315-1322. Recuperado em 10 de agosto 2020, de: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0261561416000662.

Chaves, L. M. & Campos, J. S. P. (2019). Abreviação do jejum e suporte nutricional pré-operatório em cirurgias eletivas: Uma revisão sistemática. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 35 Supl. Recuperado em 10 de agosto 2020, de: https://www.acervomais.com.br/index.php/saude/article/view/2210/1130.

Keng F.Y., Vineya R. & Kang, K. (2014). Evaluation of delivery of enteral nutrition in mechanically ventilated Malaysian ICU patients. BMC Anesthesiology, 14(1):127. Recuperado em 10 de agosto 2020, de: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4292820/.

Lichtenberg, K., Guay-Berry P., Pipitone, A., Bondy, A. & Rotello, L. (2010). Compensatory increased enteral feeding goal rates: a way to achieve optimal nutrition. Nutrition in Clinical Practice 25(6):653-657. Recuperado em 10 de agosto 2020, de: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/21139131/.

Luiz, M. G., Carpenedo, F. B. & Contini, L. F. (2018). Terapia nutricional enteral em pacientes graves: início precoce ou tardio? Braspen Journal, 33 (3): 221-226. Recuperado em 10 de agosto 2020, de: http://arquivos.braspen.org/journal/jul-ago-set-2018/02-%20AO%20Terapia%20Nutricional%20enteral%20pacientes%20graves.pdf.

McClave, S. A., Taylor, B. E., Martindale, R. G., Warren, M. M., Johnson, D. R., Braunschweig, C., McCarthy, M. S., Davanos, E., Rice, T.W., Cresci, G. A., Gervasio, J. M.,

Sacks, G. S., Robert,s P. R. & Compher, C. (2016). Guidelines for the Provision and Assessment of Nutrition Support Therapy in the Adult Critically Ill Patient: Society of Critical Care Medicine (SCCM) and American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN). Journal of Parenteral and Enteral Nutrition, 40(2):159-211. Recuperado em 10 de agosto 2020, de: https://www.nutritioncare.org/uploadedFiles/01_Site_Directory/Guidelines_and_Clinical_Resources/EN_Pathway/McClave_et_al-2016-Journal_of_Parenteral_and_Enteral_Nutrition.pdf.

Medeiros, L. C. F., Pádua, C. S., Medeiros, I. M. S., Nascimento, M. S. M., Amaral, T. L. M. & Prado, P. R. (2018). Fatores de risco para falha no alcance do valor energético total em uma unidade de terapia intensiva. Saúde e Pesquisa, 11 (2): 337-346. Recuperado em 10 de agosto 2020, de: https://periodicos.unicesumar.edu.br/index.php/saudpesq/article/view/6459/3252.

Peev MP, et al. (2014). Causes and Consequences of Interrupted Enteral Nutrition: A Prospective Observational Study in Critically Ill Surgical Patients. Journal of Parenteral and Enteral Nutrition, 39(1): 21–27. Recuperado em 10 de agosto 2020, de: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4402286/.

Pereira A.S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [e-book]. Santa Maria. Ed. UAB/NTE/UFSM. Disponível em: https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1.

Pereira, S. R. M., Coelho, M. J., Mesquita, A. M. F., Teixeira, A. O., Graciano, A. S., et al. (2013). Causas da retirada não planejada da sonda de alimentação em terapia intensiva. Acta Paulista de Enfermagem, 26 (4): 338-344. Recuperado em 10 de agosto 2020, de: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010321002013000400007&script=sci_abstract&tlng=pt

Ramakrishnan, N., Daphnee, D. K., Ranganathan, L. & Bhuvaneshwari, S. (2014). Critical care 24 × 7: But, why is critical nutrition interrupted? Indian Journal of Critical Care Medicine, 18(3):144-148. Recuperado em 10 de agosto 2020, de: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3963197/.

Resolução COFEN 277/2003: Dispõe sobre a ministração de Nutrição Parenteral e Enteral. Brasília. Recuperado em 10 de agosto 2020, em: http://www.cofen.gov.br/wpcontent/uploads/2012/03/Resolucao_277_2003_anexo.PDF.

Ribeiro, L. M. K., Oliveira Filho, R. S., Caruso, L., Lima, P. A.., Damasceno, N. R. T. & Soriano, F. G. (2014). Adequação dos balanços energético e proteico na nutrição por via enteral em terapia intensiva: quais são os fatores limitantes? Revista Brasileira de Terapia Intensiva, 26(2):155-162. Recuperado em 10 de agosto 2020, de: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2014000200155

Ritter, C. G., Medeiros, I. M. S., Pádua, C. S., Gimenes, F. R. E., & Prado, Patrícia Rezende do. (2020). Fatores de risco para a inadequação proteico-calórica em pacientes de unidade de terapia intensiva. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, 31(4): 504-510. Recuperado em 10 de agosto 2020, de: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-507X2019000400504&script=sci_arttext.

Sampaio, I.R., Ferrari, T. K. V., Toso, T. P., Duarte, L. M., Luzzi, L. C., Souza, V. V. & Mezzomo, T. R. (2019). Análise da adequação dos indicadores de qualidade em terapia nutricional enteral em uma unidade de terapia intensiva. Research, Society and Development, 8(12), e468121941. Recuperado em 10 de agosto 2020, de: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/1941.

Sandoval, L.C.N. & Chaud, D.M.A. (2016). Adequação da terapia nutricional enteral em pacientes críticos: uma revisão. Revista Disciplinarum Scientia: Ciências da saúde, 3 (17): 450-472. Recuperado em 10 de agosto 2020, de: https://periodicos.ufn.edu.br/index.php/disciplinarumS/article/view/2146.

Santana, M. M. A., Vieira, L. L., Dias, D. A. M., Braga, C. C.& Costa, R. M. (2016). Inadequação calórica e proteica e fatores associados em pacientes graves. Revista de Nutrição, 29(5): 645-654. Recuperado em 10 de agosto 2020, de: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732016000500645.

Santos, H. V. D. & Araújo, I. S. (2019). Impacto do aporte proteico e do estado nutricional no desfecho clínico de pacientes críticos. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, 31 (2): 210-216. Recuperado em 10 de agosto 2020, de: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2019000200210.

Silva, A. F., Coelho, M.D, Paz, F.A.N. & Carvalho, T. M. (2017). Revista Saúde em Foco, 4 (1): 94-108. Recuperado em 10 de agosto 2020, de: https://pdfs.semanticscholar.org/109b/988a92e3364a44a94c377e4504cbf6742859.pdf.

Silva, A. S. T., Pinto, R. L. G. & Rocha, L. R. (2020). Prevenção de eventos adversos relacionados à sonda nasogástrica e nasoenteral: uma revisão integrativa. Journal of Nursing and Health, 10(n.esp.): e20104003. Recuperado em 10 de agosto 2020, de: https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/enfermagem/article/view/16947

Sociedade Brasileira de Nutrição Enteral e Parenteral. (2018). Diretriz Brasileira de Terapia Nutricional no Paciente Grave. Braspen Journal, 33(Supp 1):2-36. Recuperado em 10 de agosto 2020, de: portaldoconhecimentosus.com.br›ccad›download.

Publicado

15/09/2020

Cómo citar

PINHEIRO, D. dos S.; SANTO, F. H. do E. .; RIBEIRO , W. A.; FASSARELLA, B. P. A. Factores de interrupción de la nutrición enteral en unidades de cuidados intensivos de adultos: revisión integradora. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 9, p. e985998188, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i9.8188. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/8188. Acesso em: 5 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la salud