Las ideas de Rui Barbosa para la Educación Profesional en Brasil (1879 – 1909): entre lo industrial, lo popular y la nación
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.8204Palabras clave:
Dibujo; Educación Profesional; Ensañanza; Intelectual; Rui Barbosa.Resumen
Rui Barbosa (1849-1923) fue un erudito y político brasileño con influencia y difusión de ideas entre finales del siglo XIX y principios del XX. En el campo de la educación, entre 1881 y 1886, produjo escritos que demuestran el avance de las discusiones educativas en el país y en el mundo. Este artículo tiene como objetivo analizar las ideas de este intelectual para la Educación Profesional. En base a Certeau y Sirinelli realizamos el análisis de su lugar de discurso, su red de sociabilidad y su compromiso. Trabajamos desde las nociones de representación, práctica, apropiación y circulación de ideas de Chartier y entendemos que la producción barbosiana resulta de las prácticas del autor basadas en sus apropiaciones de las ideas educativas de su tiempo. Los Proyectos-Opiniones de Reforma de la Educación Pública de Rui Barbosa, el discurso “Diseño y Arte Industrial” y la obra de Norman Calkins traducida por el intelectual, “Primeras Lecciones de las Cosas”, constituyen las fuentes. Destacamos que Barbosa, y sus escritos, contribuyeron a la consolidación de la idea de la formación profesional sistemáticamente regulada por el Estado en vista de su desarrollo económico y social, así como la amplitud de influencia de las ideas en circulación internacional en la obra de Rui Barbosa. La estructuración de sus pensamientos sobre la filosofía y la política de la formación profesional y la metodología de la enseñanza que es especialmente firme en la disciplina escolar Dibujo, fueron apropiadas por el Estado al tomar iniciativas de Educación Profesional en la naciente República.
Citas
Barbosa, R. (1942) Reforma do Ensino Secundário e Superior. In: BARBOSA, R. Obras Completas de Rui Barbosa. 9, Tomo 1. Rio de Janeiro, RJ: Ministério da Educação e Saúde.
Barbosa, R. (1946) Reforma do Ensino Primário e Várias Instituições Complementares da Instrução Pública. In: Barbosa, R. Obras Completas de Rui Barbosa. 10(2). Rio de Janeiro, RJ: Ministério da Educação e Saúde.
Barbosa, R. (1948) O desenho e a arte industrial. In: Barbosa, R., & Vieira, J. Discursos e trabalhos parlamentares: centenário do Marques de Pombal: o desenho e a arte industrial, 9(2). 237 – 266. Rio de Janeiro, RJ: Ministério da Educação e Saúde.
Bobbio, N. (1997). Os intelectuais e o poder: dúvidas e opções dos homens de cultura na sociedade contemporânea. São Paulo, SP: Editora Unesp.
Chervel, A. (1990). História das Disciplinas Escolares: Reflexões sobre um campo de pesquisa. Teoria & Educação, 2, 177 – 229.
Correa, R. A. (2017) Os intelectuais e a escrita da história – As contribuições metodológicas de Jean-François Sirinelli. Escritas: Revista do Curso de História de Araguaína, 8 (2), 265-278.
Decreto nº 1.331a de 17 de fevereiro de 1854. Recuperado de: http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1824-1899/decreto-1331-a-17-fevereiro-1854-590146-publicacaooriginal-115292-pe.html.
Decreto nº 7.247 de 19 de abril de 1879. Reforma do Ensino Primário e Secundário no município da Corte e superior em todo o Império. Recuperado de: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/104669.
Decreto nº 7.566 de 23 de setembro de 1909. Cria nas capitais dos Estados da República Escolas de Aprendizes Artífices, para o ensino profissional primário gratuito. Recuperado de: <https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1900-1909/decreto-7566-23-setembro-1909-525411-publicacaooriginal-1-pe.html>.
Decreto nº 7.763 de 23 de dezembro de 1909. Altera os decretos 7.566 e 7.649, de 28 de setembro e 11 de novembro últimos, referentes a criação de escolas de aprendizes artífices nas capitais dos estados e a nomeação de professores para os respectivos cursos noturnos – primário e desenho. Recuperado de: < https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1900-1909/decreto-7649-11-novembro-1909-525418-publicacaooriginal-1-pe.html.>.
Fonseca, C. S. da. (1961). História do Ensino Industrial no Brasil. V. 1. Rio de Janeiro, RJ: ETN.
Gomes, L. C. G. (2010) As Escolas de Aprendizes Artífices e o Ensino Profissional na Velha República. Vértices. 5 (3), 53 – 80.
Gomes, M. L. M. (2011) Lições de coisas: apontamentos acerca da geometria no manual de Norman Allison Calkins (Brasil, final do século XIX e início do XX). Revista brasileira de História da Educação, 11, 2 (26), 53-80.
Guimarães, M. D., & Valente, W. R. (2016) Entre o Parecer de Rui Barbosa e as revistas pedagógicas cariocas e paulistas (1891 – 1920): um modelo comum para o ensino de Desenho? Revista Brasileira de História da Educação Matemática, 2 (2), 106 – 121.
Lourenço Filho, M. B. (2001) A Pedagogia de Rui Barbosa. Org.: Ruy Lourenço Filho. (4a ed.), Brasília, DF: INEP.
Julia, D. (2002). Disciplinas escolares: objetivos, ensino e apropriação. In: Lopes, A. C.; & Macedo, E. Disciplinas e integração curricular: História e Políticas. 37 – 71. Rio de Janeiro, RJ: DP&A.
Machado, M. C. G., & Schelbauer, A. R. (2002) A Escola Normal no século XIX: as contribuições de Rui Barbosa para a educação pública e a formação de professores. Série-Estudos- Periódico do Programa de Pós-Graduação em Educação da UCDB, 14, 99 – 107.
Medeiros Neta, O. M. de. (2016) A configuração do campo educação Profissional no Brasil. Holos, 6, 50 – 55.
Melo, C. S., & Machado, M. C. G. (2009) Notas para a História da Educação: Considerações acerca do Decreto nº 7.247, de 19 de Abril de 1879, de autoria de Carlos Leôncio de Carvalho. Revista HISTEDBR Online. Campinas, SP. 34. 294 – 305.
Morais, I. C. S. (2018) The representations of public teaching in the article “Rudimentary schools” of Manoel Dantas. Research, Society and Development, 7(11), 1 – 14.
Rodrigues, J. (2002) Celso Suckow da Fonseca e a sua “História do ensino industrial no Brasil”. Revista Brasileira de História da Educação, 2, 2(4), 47-74.
Rüsen, J. (2015) Teoria da História: uma teoria da História como ciência. Trad.: Estevão C. de Resende Martins. Curitiba, PR: Editora da UFPR.
Silva, J. C. C., & Medeiros Neta, O. M. de. (2019a) História do ensino industrial no Brasil: uma análise historiográfica da obra de Celso Suckow da Fonseca. Revista Brasileira de História da Educação, 19, 1 – 24.
Silva, J. C. C., & Medeiros Neta, O. M. de. (2019b) O Ensino de Desenho no Brasil Império (1879-1889). Perspectivas e Diálogos: Revista de História Social e Práticas de Ensino, 1 (3), 102 -119.
Souza, F. F. de. (2010). O Ensino de Desenho no Século XIX: Rui Barbosa e a Tradução Cultural de Joaquim Vasconcelos. 19&20. Rio de Janeiro, 5 (4), Out/Dez.
Sirinelli, J. (2003). Os intelectuais. In: R. Rémond, Por uma história política. 231 – 269. (2a ed.), Rio de Janeiro: Editora FGV.
Vieira, C. E. (2015) Intelectuais e Educação. Pensar a Educação em Revista, 1, 3-21. Recuperado de: http://pensaraeducacaoemrevista.com.br/wp-content/uploads/sites/4/2017/04/
vol_1_no_1_Carlos_Eduardo_Vieira.pdf
Vieira, A. C. de O., Costa, A. M. F. da, & Medeiros Neta, O. M. de. (2018). The primary teaching on Rio Grande do Norte: reflections from the works of Maria Marta de Araújo and Nestor dos Santos Lima. Research, Society and Development, 7(9), 1 – 20.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2020 Juan Carlo da Cruz Silva; Nara Lidiana Silva Dias Carlos; Olivia Morais de Medeiros Neta
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.