Análisis de muertes fetales ocurridas en una maternidad de referencia

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.8599

Palabras clave:

Muerte fetal; Cuidado prenatal; Asistencia de entrega; Primeiros auxilios; Causas de muerte.

Resumen

Objetivo: analizar las muertes fetales, de acuerdo con sus características sociodemográficas, clínicas y criterios de evitación, que ocurrieron em un hospital de maternidad de referencia. Métodos: Estudio retrospectivo de casos de muertes fetales que ocurrieron en una referencia de maternidad de alto riesgo, de 2014 a 2017. Se preparó una hoja de cálculo en Excel 2010, con todas las variables contenidas em el formulario de investigación de muerte fetal. Se llevaron a cabo análisisd escriptivos y las causas de muerte se clasificaron, según el criterio de prevención, por rango de peso (1500g-2500g;> 2500g). Resultados: Hubo 1029 muertesenel período estudiado. La tasa de mortalidad fetal varió de 25.1 / 1000 nacidos vivos en 2013 a 26.1 / 1000 nacidos vivos en 2017. Encuanto a laedad materna, el 39.9% tenía entre 20 y 40 años; El 39,9% tenía más de 8 años de estudio. Laspatologías / factores de riesgo más citados durante elembarazofueron: hipertensión arterial / DHEG (33.1%), hemorragia / PPD / placenta previa (31.1%) e infección del tracto urinario (20.1%). Convrespecto a lavcondición de la madre, enel momento de lahospitalización, el 38.4% teníaamniorrexis prematura sintrabajo de parto, el 9.7% teníapreeclampsia severa y el 9.1% teníadesprendimiento de placenta. Lascomplicaciones durante el parto que se destacaronfueron eclampsia / hipertensión (25.6%), hemorragia (20.2%). De las 570 muertesfetales (más de 1500 g) analizadassegúnelcriterio de prevención, el 84,9% se produjo por causas evitables, el 4,9% por causas que no son claramente evitables y el 10,2% por causas mal definidas. Lasprincipales causas de muertesfetalesprevenibles (n = 484) estudiadas se clasificaronen: reducibles por atenciónadecuada para mujeres durante elembarazo (56,6%) y atenciónadecuada para mujeres durante el parto (36,4%) y atenciónadecuada para reciénnacidos (7,0%) .Conclusión: loshallazgosrevelan una alta proporción de muertesfetales que podríanevitarseconacciones dirigidas a mejorarlacalidad de laatenciónprenatal y del parto.

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Publicado

15/10/2020

Cómo citar

COUTO, M. B. F. .; COSTA, F. A. C.; OLIVEIRA, R. A. .; OLIVEIRA, A. D. da S. .; MENDES, C. M. de M. .; RAMOS, C. V. . Análisis de muertes fetales ocurridas en una maternidad de referencia. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 10, p. e6979108599, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i10.8599. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/8599. Acesso em: 30 jun. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la salud