Impactos ambientales en la perspectiva de los medios nacionales de la Represa Fundão en Mariana, Minas Gerais, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.8863Palabras clave:
Medio ambiente; La represa estalló; Residuos; Minería.Resumen
El objetivo de este trabajo fue evaluar los impactos causados por la ruptura de la Barragem de Fundão en Mariana, Minas Gerais, Brasil, desde la perspectiva de los medios de comunicación nacionales. Para identificar los impactos se eligió una investigación de tipo documental cualitativa. Se recogieron datos de informes publicados en medios hablados y escritos, de octubre de 2015 a marzo de 2016 y documentos publicados sobre el tema, en el mismo período. Se analizaron 16 informes y 04 documentos oficiales de ckecklist y las matrices. En las condiciones estudiadas se identificaron 16 impactos. De estos, solo uno fue positivo, la solidario entre residentes. Entre los impactos negativos identificados, predominaron los sociales, seguidos de los económicos y ambientales. Según medios nacionales, la tragedia fue provocada por la negligencia de la empresa Samarco, que no realizó el debido mantenimiento a la represa. En los documentos estudiados se constató que la culpa no era solo de la empresa, los organismos encargados de la inspección también contaban con su colaboración. Los residentes dijeron que fue culpa de la empresa que no realizó el mantenimiento y no les advirtió sobre la inundación de barro. Se encontró que la noticia se centró en la visión antropocéntrica que tiene al capitalismo como modelo económico, sin embargo, los impactos más graves están relacionados con el medio ambiente, ya que involucran el bienestar y mantenimiento de la propia especie Homo sapiens. Reflexionando sobre el efecto dominó, varios ecosistemas fueron dañados, demandando nuevos nichos ecológicos, aunque los destaques de los medios nacionales se dirigieron al entorno social, de carácter económico.
Citas
Amade, P. & Lima, H. M. (2009). Desenvolvimento sustentável e garimpo- o caso do garimpo do Engenho Podre em Mariana, Minas Gerais. Revista Escola de Minas. Ouro Preto-MG, v. 62, n. 2, p. 237-242, abr-jun.
Aquino, Y. (2015). ONU: resposta ao desastre em Mariana tem que ser mais ativa. Agência Brasil. Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2015-12/onu-resposta-ao-desastre-de-mariana-tem-que-ser-mais-ativa. Acesso em 14 jul. 2016.
Araújo, A. F., MONTEIRO, D. N. A. & Morais, F. G. (2011). Principais Considerações sobre o estudo de impacto ambiental. Enciclopédia Biosfera. Goiânia-GO: Centro Científico Conhecer, vol.7, n. 12, p. 2-18.
Araújo, H. (2015). Tsunami de lama tóxica, o maior desastre ambiental do Brasil: Barragem de mineradora faz estragos no rio Doce e põe em risco todo um ecossistema. Jornal El País, Brasil. Disponível em: http://brasil.elpais.com/brasil/2015/12/30/politica/1451479172_309602.html. Acesso em: 31 jun. 2016.
Brasil. (1981). Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Brasília-DF: Presidência da República; Casa Civil. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6938.htm. Acesso em: 19 set. 2020.
Brasil. (1986). Resolução CONAMA nº. 1 de 23 de janeiro de 1986. Brasília-DF; Ministério do Meio Ambiente.
Brasil. (1988). Constituição da Republica Federativa do Brasil. Brasília- DF: Presidência da República. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm. Acesso em: 03 abr. 2020.
Brasil. (1997). Resolução CONAMA nº. 237 de 19 de dezembro de 1997. Brasília-DF; Ministério do Meio Ambiente.
Brasil. (2010). Lei 12.305 de 02 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Brasília, DF. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm. Acesso em: 03 abr. 2020.
Conexão Repórter. (2015). Tragédia Ambiental. Reportagem exibida em 29 de novembro. Disponível em: www.youtube.com/watch?v=QJTBe3LwKvY. Acesso em: 25 jul. 2016.
Corrêa, H., Lima, S. & Gomide, R. (2015). Mariana: os dramas e as culpas pela tragédia. Revista Época. Disponível em: https://epoca.globo.com/tempo/noticia/2015/11/mariana-os-dramas-e-culpas-pela-tragedia.html. Acesso em 19 set. 2020.
Felippe, M. F., Costa, A., Franco, R. & Matos, R. (2016). A tragédia do rio doce a lama, o povo e a água. Relatório de campo e interpretações preliminares sobre as consequências do rompimento da barragem de rejeitos de Fundão (Samarco/VALE/BHP). Belo Horizonte-Juiz de Fora-MG: UFMG e UFJF; LESTE; Geomorfologia e Recursos Hídricos; TERRA.
Ferraz, L., Prado, A. (2015). O caminho da lama. Folha de São Paulo, cap. 5. Disponível em: http://temas.folha.uol.com.br/o-caminho-da-lama/capitulo-5/apos-chegada-da-lama-desalento-domina-litoral-do-espirito-santo.shtml. Acesso em: 29 jun. 2016.
Garcia, G., Fusco, N. & Gonçalves, E (2015). Os Heróis de Mariana. Reportagem especial. Revista Veja. Editora Abril S.A.
Geraque, E. & Mena, F. (2015). Tragédia em Minas Gerais deve secar rios e criar ‘deserto de lama’. Folha de São Paulo. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2015/11/1706510-tragedia-em-minas-gerais-deve-secar-rios-e-criar-deserto-de-lama.shtml. Acesso em: 29 jun. 2016.
Gonçalves, E. (2016). Novo deslizamento é registrado em barragem de Mariana. Samarco emite alerta. Revista Veja. Disponível em https://veja.abril.com.br/brasil/novo-deslizamento-e-registrado-em-barragem-de-mariana-samarco-emite-alerta/. Acesso em: 30 jun. 2016.
Guimarães, G. (2015). Relatório preliminar. Comissão externa do rompimento de barragem na região de Mariana – MG (Cexbarra). Belo Horizonte-MG: Câmara dos deputados. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-temporarias/externas/55a-legislatura/rompimento-de-barragem-na-regiao-de-mariana-mg/documentos/outros-documentos/relatorio-apresentado-em-15-12-2015. Acesso em: 19 set. 2020.
Ibama - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais. (2015). Ibama monitora avanço dos rejeitos de mineração e auxilia resgates em Mariana (MG). Disponível em: https://www.gov.br/ibama/pt-br/assuntos/noticias/copy_of_noticias/noticias-2015/ibama-monitora-avanco-dos-rejeitos-de-mineracao-e-auxilia-resgates-em-mariana-mg. Acesso em: 19 set. 2020.
Ibge- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2015). Estimativas da População Residente nos Municípios Brasileiros. Brasília-DF: IBGE Cidades.
KOCHEN, R. (2016). Segurança de Barragens e a tragédia em Mariana – MG. Revista de Engenharia. Disponível em: http://www.institutodeengenharia.org.br/site/noticias/exibe/id_sessao/70/id_colunista/31/id_noticia/9732/Seguran%C3%A7a-de-Barragens-e-a-trag%C3%A9dia-em-Mariana---MG. Aceso em: 25 mai. 2016.
Lobato, P. H. (2015). Rio Doce é o retrato da maior tragédia ambiental do Brasil. Revista EM Digital. Disponível em: https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2015/11/22/interna_gerais,710391/rio-doce-e-o-retrato-da-maior-tragedia-ambiental-do-brasil.shtml. Acesso em: 26 jun. 2016.
Lopes, V. & Ribeiro, L. (2015). Municípios as margens do rio doce ainda sofrem com a escassez e qualidade de água. Revista EM Digital. Disponível em: https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2015/12/03/interna_gerais,713755/municipios-as-margens-do-rio-doce-ainda-sofrem-com-a-escassez-e-qualid.shtml. Acesso em: 04 jul. 2016.
Mantovani, F. & Nascimento, A. (2015). A vida após a lama. Disponível em: http://especiais.g1.globo.com/minas-gerais/2015/desastre-ambiental-em-mariana/a-vida-apos-a-lama. Acesso em: 04 jul. 2016.
Minas Gerais. (2016). Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional, Política Urbana e Gestão Metropolitana. Relatório: Avaliação dos efeitos e desdobramentos do rompimento da Barragem de Fundão em Mariana-MG. Belo Horizonte-MG: Grupo força tarefa.
Modesto, C.& Ribeiro, B. (2016). Três Meses da Tragédia de Mariana. Jornal Cruzeiro do Sul. Disponível em: https://www2.jornalcruzeiro.com.br/materia/674752/tres-meses-da-tragedia-de-mariana. Acesso em 19 set. 2020.
Poemas, Política, Economia, Mineração, Ambiente e Sociedade. (2015). Antes fosse mais leve a carga: avaliação dos aspectos econômicos, políticos e sociais do desastre da Samarco/Vale/BHP em Mariana (MG). Relatório Final. Disponível em: https://www.ufjf.br/poemas/files/2014/07/PoEMAS-2015-Antes-fosse-mais-leve-a-carga-vers%c3%a3o-final.pdf. Acesso 19 set. 2020.
Pontes, F. (2016). Barragem da Samarco em Mariana registra novo vazamento de resíduos. AgênciaBrasil. Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2016-01/barragem-em-mariana-tem-novo-vazamento-de-residuos. Acesso em 04 jul. 2016.
Onu Br. Nações Unidas no Brasil. (2020). Agenda 2030. Disponível em: https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030. Acesso em: 17 set. 2020.
Reis, M. O., Moura, A. C. M. B., Costa, G. E. M. & Magalhães Júnior, A. P. (2020). Panorama dos rompimentos de barragens de rejeito de minério no mundo. Caderno de Geografia. ISSN 2318-2962, v. 30, n. 61, p. 368-390, abr-jun.
Samarco Mineração S.A. (2013). RADA- Relatório de Avaliação do Desempenho Ambiental. Barragem de Fundão. Minas Gerais, Brasil.
Samarco Mineração S.A. (2016). Dossiê Samarco. Disponível em: https://www.samarco.com/wp-content/uploads/2016/01/dossie_samarco_a4_13_01_161.pdf. Acesso em: 05 mar. 2016.
Samarco Mineração S.A. (2011). Relatório de Atividades: Programas Sócios Ambientais Desenvolvidos Junto às Comunidades da Área de Influência Direta do Empreendimento. Anchieta. Espírito Santo, Brasil.
Samarco Mineração S.A. (2016). Relatório Bienal 2015-2016. Disponível em: https://www.samarco.com/relatoriobienal20152016/pt/sobre-o-rompimento-da-barragem-de-fundao.html. Acesso em: 23 mar. 2020
Samarco Mineração S.A. (2016). Dossiê. Disponível em: https://www.samarco.com/wp-content/uploads/2016/01/dossie_samarco_a4_13_01_161.pdf. Acesso em: 05 mar. 2016.
Silva, M. L. & Andrade, M. C. K. (2017). Os impactos ambientais da atividade mineradora. Caderno Meio Ambiente e Sustentabilidade, v. 11, n. 6, p. 68-82.
Silva, M. M. P. (2020). Manual de educação ambiental: uma contribuição à formação de agentes multiplicadores em educação ambiental. ISBN 978 85 473 3873-2. Curitiba- PR, Brasil: Appris Editora. 233 p.
Silva, M. M. P., Lima, R. A., Gomes, R. B., Mendes, R. A., Santos Sobrinho, J. B., ARAÚJO, E. C., Lima, V. G. S. & Barbosa, G. F. (2020). Educação ambiental: ferramenta indispensável à gestão municipal de resíduos sólidos. Brazilian Journal of Development; International Scientific Journals. ISSN 2525-8761. Curitiba, v. 6, n. 5, p. 28743-28757.
Supram- Superintendência Regional de Regularização Ambiental da Zona da Mata. (2011). Parecer de Adendo; Processo Integrado de Regularização Ambiental. Belo Horizonte-MG.
Supram CM - Superintendência Regional de Regularização Ambiental Central Metropolitana. (2013). Parecer técnico da Barragem de Fundão. Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil.
Taques, L. (2016). Guerra pela água: moradores enfrentam consequências da contaminação do Rio Doce. Disponível em: http://tragedianunciada.mabnacional.org.br/2016/02/02/guerra-pela-agua-moradores-enfrentam-consequencias-da-contaminacao-do-rio-doce. Acesso em 04 jul. 2016.
Vale, J. H. & Werneck, G. (2015). Operação já resgatou 310 peças sacras em comunidades atingidas por tragédia. Revista EM Digital. Disponível em: http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2015/11/19/interna_gerais,709822/operacao-ja-resgatou-310-pecas-sacras-em-comunidades-atingidas-por-tra.shtml. Acesso em 04 jul. 2016.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2020 Hayanne Araujo da Costa; Monica Maria Pereira da Silva
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.
