Análisis Temporal de la Incidencia de Lepra y sus Reacciones en una Región Hiperendémica
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.9145Palabras clave:
Enfermedad de Hansen; Epidemiología; Geoprocesamiento.Resumen
La lepra es una enfermedad infecciosa de alta prevalencia en las regiones tropicales y en los países de ingresos bajos a medios, siendo la desigualdad social y la pobreza importantes factores de riesgo. Al tratarse de una enfermedad infecciosa, transmitida por contacto prolongado, el análisis de la distribución espacial y espacial de la enfermedad y sus determinantes en las poblaciones son aspectos fundamentales para el establecimiento de políticas públicas de combate a la enfermedad. El objetivo de este trabajo fue realizar un análisis epidemiológico de la lepra y sus reacciones, su distribución temporal y espacial, mediante técnicas de geoprocesamiento, en una región hiperendémica de esta enfermedad. Se trata de un estudio transversal observacional retrospectivo. Los datos se obtuvieron de la Base de Datos de Vigilancia Sanitaria, del Sistema Nacional de Servicios Médicos, en el municipio de Cáceres. Se consideró el período de 2008 a 2018, evaluando sexo, edad, tipo de lepra (Paucibacilar o Multibacilar), tipo de reacción leprosa y ubicación del paciente notificado, para realizar el geoprocesamiento. En total, se notificaron 398 casos en el período, con una edad media de 44,7 ± 16,9 años. Del total, el 59,11% de los casos notificados fueron varones. La forma clínica más frecuente fue Multibacilar (53,3%), siendo la mayoría de estos casos también varones (58,80%). Del total de casos, el 12,56% de los pacientes presentaron reacciones leprosas, de las cuales el 46% fueron de tipo 1, el 36% de tipo 2 y el 18% tuvieron reacciones tanto de tipo 1 como de tipo 2. A partir del uso del geoprocesamiento, fue posible identificar regiones con mayor densidad de casos, lo que ayuda a orientar las futuras políticas públicas para el tratamiento y prevención de la enfermedad en la región.
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