Influencia del entorno geográfico sobre las características del producto yerba-mate

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.9165

Palabras clave:

Yerba-mate; Indicación geográfica; Planalto norte catarinense; Cultivo a la sombra; Microclima.

Resumen

La Indicación Geográfica (IG) se refiere a una calidad atribuida a un producto originario de un territorio cuyas características son inherentes a su origen geográfica. Los factores para que un producto adquiera cierta notoriedad están relacionados con el lugar de producción, suelo, clima, forma de producción y cosecha, así como con la genética de la planta, microclima y perfil sensorial. La yerba-mate de Planalto Norte Catarinense (PNC) busca uma IG en la modalidad denominación de origen. Este estudio tuvo como objetivo relacionar los elementos del entorno físico que reflexiona sobre la calidad del producto, para componer un conjunto de información necesaria para sustentar la solicitud de IG con el INPI. Entre las características de lo PNC, destaca su calidad primaria, resultado de la combinación de genética, clima, suelo, geología, con el sistema de producción sombreado junto al bosque. Sumado a su notoriedad y reputación, hace de la yerba-mate del PNC un producto único, de calidad inigualable y reconocido por la población. De esta manera, la región del PNC tiene el potencial de tener una indicación geográfica para la yerba-mate.

Citas

Angelocci, L. R. (1998). Processos de Transferência no sistema Planta Atmosfera. Departamento de Física e Meteorologia-ESALQ/USP. Mimeografado. 104 p.

Brasil. (2014). Instituto Nacional da Propriedade Industrial. Registros: Indicação Geográfica. Rio de Janeiro. Recuperado de <http://www.inpi.gov.br/images/ docs/lista_com_as_indicacoes_geograficas_concedidas_-_31-12-2013.pdf>.

Chaves, J. B. P., & Sproesser, R. L. (2013). Práticas de laboratório de análise sensorial de alimentos e bebidas. Viçosa, MG: Universidade Federal de Viçosa. 81p.

Coelho, G. (1998). Avaliação da composição físico-química e oportunidades industriais da erva-mate. In: Seminário sobre tecnologia da erva-mate, São Mateus do Sul.

Coelho, G. C., Mariath, J. E., A. & Schenkel, E. P. (2002). Populational diversity on leaf morphology of maté (Ilex paraguariensis St. Hill., Aquifoliaceae). Brazilian Archives of Biology and Technology, 45(1), 47-51.

Costa, R. B., Resende, V. M. D., Martinez, D. T., Roel, A.; Rodrigues, N. B., & Contini, A. (2012). Parâmetros genéticos e seleção de procedências e progênies de Erva-mate nativa no Estado do Mato Grosso do Sul. Revista de Agricultura, 87, 202-211.

Craven, D., Gulamhussein, S., & Berlyn, G. P. (2010). Physiological and anatomical responses of Acacia koa (Gray) seedling to varying light and drought conditions. Environmental and Experimental Botany, 69(2), 205-213.

Croge, C. P.; Matumoto-Pintro, P. T. & Cuquel, F. L. (2020). Yerba Mate: Cultivation Systems, Processing and Chemical Composition- a Review. Scientia Agricola, 78(5), e20190259.

Croge, C. P. (2018). Qualidade sensorial do produto. In. Dortzbach, D.; Neppel, G.; Trabaquini, K. & Vieira, V. F. Indicação Geográfica Erva-mate do Planalto Norte Catarinense: Produto. Florianópolis, Epagri. 56 - 67.

Dortzbach, D., Neppel, G., Trabaquini, K., & Vieira, V. F. (2018). Indicação da Erva-Mate do Planalto Norte Catarinense: produto. Florianópolis, SC: Epagri. 101p.

Dortzbach, D., Machado, L. N., Loss, A., Vieira, V. F., Ricce, W. S., Pereira, M. G., Queiroz Santos, O. A. & Netto, A. J. J. G. O. (2020). Delimitação geográfica da área da IG erva-mate do Planalto Norte Catarinense. Research, Society And Development, 09(10), e5029108769.

Dutcosky, S. D. (2007). Análise sensorial de alimentos. (2a ed.), Curitiba: Champagnat. 239.

Esmelindro, M. C.; Oliveira, D.; Toniazzo, G.; Dariva, C. & Waczuk, A. (2002). Caracterização físico-química da erva-mate: Influência das etapas do processamento industrial. Ciência e Tecnologia de Alimentos, 22, 199-204.

Ferla, N. J.; Silva, G. L. & Johann. L. (2018). A cultura da erva-mate e os ácaros: situação atual e perspectivas. Porto Alegre: Evangraf. 168p.

Fermino Jr, P. C. P. & Fockink, G. D. (2017). Anatomia foliar de plantas jovens de erva-mate (Ilex paraguariensis A. St. Hill.) sob diferentes níveis de sombreamento. Scientia Agraria Paranaensis, 16, 335-341.

Ferraz, H. M. R. (1995). Situação da Atividade Ervateira no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Emater/RS, 50p. (Emater/RS. Realidade Rural, 19).

Ferreira, A. G., Almeida, J. S., & Cunha, G. G. (1994). Fisioecologia de Ilex paraguariensis St. Hil. com ênfase na embriologia experimental. In: Reunião Técnica Do Cone Sul Sobre A Cultura Da Erva-Mate, 1, Porto Alegre. Anais... Porto Alegre: FAPERGS, 161.

Gauer, L. & Cavalli-Molina, S. (2000). Genetic variation in natural populations of maté (Ilex paraguariensis A. St.-Hil., Aquifoliaceae) using RAPD markers. Heredity, 84, 647-656.

Gregorius, H. R. (1974). Genetischer abstand zwischen populationen. I. Zur Konzeption der genetischen abstandmessung. Silvae Genetica, 23, 22-27.

Hanba, Y. T., Kogami, H., & Terashima, I. (2002). The effect of growth irradiance on leaf anatomy and photosynthesis in Acer species differing in light demand. Plant, Cell and Environment, 25(8), 1021-1030.

Hickenbick, A. C. & Figueiredo, L. G. B. (2017). A importância da denominação de origem no estado de Santa Catarina: reconhecimento do selo de proteção. Revista Gestão & Sustentabilidade Ambiental, 6(3), 5-30.

INPI. (2018). Instrução Normativa nº 095, de 28 de dezembro de 2018. Estabelece as condições para o registro das indicações geográficas. 9p. Recuperado de https://www.gov.br/inpi/pt-br/backup/centrais-de-conteudo/legislacao/IN0952018.pdf.

Lopes, N. O. V. (2011). A indicação geográfica como forma de valorização da biodiversidade no planalto norte catarinense. Dissertação (Mestrado em Agroecossistemas), Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.

Machado, L. N.; Loss, A.; Dortzbach, D.; Brehmer, J. S. & Trabaquini, K. (2020). Análise de resíduos de agrotóxicos em erva-mate proveniente de áreas de sistema agroflorestal do Planalto Norte Catarinense. Revista de la Facultad de Agronomía, 1, 01-10.

Machado, L. N.; Loss, A. & Dortzbach, D. (2018). Solos. In.: Indicação Geográfica Erva-mate do Planalto Norte Catarinense: território. Florianópolis: Epagri, 2018.164 p.

Maiorki, G. J. & Dallabrida, V. R. (2015). A indicação geográfica de produtos: um estudo sobre sua contribuição econômica no desenvolvimento territorial. Interações, 16(1), 13-25.

Mapa. (2018). Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Indicação Geográfica e Marcas: Valorizando Origem, Qualidade e Tradição. Recuperado de <http://www.agricultura.gov.br/assuntos/sustentabilidade/indicacao-geografica/arquivos-publicacoes-ig/ig-folder.pdf>.

Marques, A. C.; A.G. Mattos; L. C. & Bona; M. S. Reis. (2012). Florestas Nacionais e desenvolvimento de pesquisas: o manejo da erva-mate (Ilex paraguariensis A. St.-Hil.) na Flona de Três Barras/SC. Biodiversidade Brasileira, 2, 4-17.

Marques, A. C., Reis, M. S., & Denardin, V. F. (2019). Yerba mate landscapes: forest use and socio-environmental conservation. Ambiente & Sociedade, 22, e02822.

Matos, L. I. & Rovere, R. L. (2017). As diferentes interpretações dos conceitos e aplicações em campo de Indicação Geográfica dadas pelas instituições brasileiras. DRd- Desenvolvimento Regional em Debate, 7, 4-20.

Medrado, M. J. S., Lourenço, R. S., Rodigheri, H. R., Dedecek, R. A., Philipovsky, F. & Correa, G. (2000). Implantação de Ervais. Embrapa Florestas, Circular Técnica, 41. 26.

Meurer, A. Z. (2012). Caracterização química e climática de populações naturais de erva-mate (Ilex paraguariensis) no Planalto Norte Catarinense. Dissertação (Mestrado) Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais, UFSC, Florianópolis.

MMA. (2017). Erva-mate: boas práticas para o extrativismo sustentável orgânico. Ministério do Meio Ambiente. Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável. Departamento de Extrativismo. – Brasília, DF: MMA.

Moraes, S. P. N., Gonçalves. J. L. M., Takaki. M., Cenci. S., & Gonçalves. J. C. (2000). Crescimento de mudas de algumas espécies arbóreas que ocorrem na mata atlântica, em função do nível de luminosidade. Revista Árvore, 24(1), 35-45.

Nei, M. (1978). Estimation of average heterozygosity and genetic distance from a smallnumber individuals. Genetics, 89, 83-590.

Niinemets, U. (2010). A review of light interception in plant stands from leaf to canopy in different plant functional types and in species with varying shade tolerance. Ecological Research, 25, 693-714.

OMPI. (2008). Organização mundial de propriedade intelectual / World intellectual property organization. International Treaties and Conventions on Intellectual Property. WIPO Intellectual Property Handbook: Policy, Law and Use, n. 489(E).

Pandolfo, C., Braga, H. J., Silva Júnior, V. P., Massignan, A. M., Pereira, E. S., Thomé, V. M. R., & Valci, F. V. (2002). Atlas climatológico do Estado de Santa Catarina. Florianópolis: Epagri. CD-ROM.

Paula, R. D. G. (1968). Novos estudos sobre o mate. Rio de Janeiro: Instituto Nacional de Tecnologia, Ministério da Indústria e do Comércio. 12p.

Pereira, A. R., Angelocci, L. R., & Sentelhas, P. C. (2002). Agrometeorologia: fundamentos e aplicações práticas. Guaíba: Agropecuária. 415p.

Pereira A. S., Shitsuka, D. M., Parreira, F. J. & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [e-book]. Santa Maria. Ed. UAB/NTE/UFSM.

Pintro, J. C. (1986). Efeitos dos diferentes níveis de disponibilidade hídrica no solo sobre o desenvolvimento e trocas de CO2 de plantas jovens de erva-mate. Porto Alegre. 68p. Dissertação (Mestrado em Botânica). Curso de Pós-Graduação em Botânica. Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Rachwal, M. F. G., Coelho, G. C., Dedecek, R. A., Curcio, G. R., & Schenkel, E. P. (2002). Influência da Luminosidade sobre a Produção de Massa Foliar e Teores de Macronutrientes, Fenóis Totais, Cafeína e Teobromina em Folhas de Erva-mate. Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, Comunicado técnico, 81. Colombo, Paraná, 5 p.

Rachwal, M. F. G., Curcio, G. R., Dedecek, R., Nietsche, K, Filho, F. E. S. E., & Vogel, R. C. (1998). Influência da luminosidade sobre a produtividade da erva-mate (Ilex paraguariensis St. Hil.) aos quatro anos e quatro meses de idade sobre Latossolo Vermelho-amarelo Distrófico em São Mateus do Sul, PR: In: I Congresso sul-americano da erva-mate; ii reunião técnica do cone sul sobre a cultura da erva-mate, 1, 1998: Curitiba. Resumos. Curitiba. p.445.

Resende, M. D. V., Sturion, J. A., Carvalho, A. P., Simeao, R. M., & Fernandes, J. S. C. (2000). Programa de Melhoramento da Erva-mate da Embrapa: Resultados da Avaliação Genética de Populações, Progênies, Indivíduos e Clones. Circular Técnica Embrapa Florestas, 43, 1-65

Riachi, L. G., Simas, D. L. R., Coelho, G. C., Marcellini, P. S., Ribeiro Silva, A. J., & Bastos De Maria, C. A. (2018). Effect of light intensity and processing conditions on bioactive compounds in maté extracted from yerba mate (Ilex paraguariensis A. St.-Hil.). Food Chemistry, 266, 317-322, 2018.

Saidelles, A. P. F., Kiechner, R. M., N. R. Z., Flores, E. M. M., & Bartz, F. B. (2010). Análise de metais em amostras comerciais de erva-mate no sul do Brasil. Revista Alimentos e Nutrição, 21(2), 259-265.

Santa Catarina (1986). Gabinete de planejamento e coordenação geral, subchefia de estatística, geografia e informática. Atlas de Santa Catarina. Florianópolis. 173p.

Santos, J. C., & Santos, W. P. C. (2019). Contribuições para indicação geográfica (IG): considerações sobre Itororó – BA como uma potencial IG para Carne de Sol. Cadernos de Prospecção, 12(1), 231-242.

Santos, K. A., Freitas, R. J. S., Rucker, N. G. A., Santos, M. A., & Rapacci, M. (2003). Determinação de cafeína por CLAE em erva-mate para chimarrão. Congresso Sul-Americano da Erva-Mate, 3., 16 a 19 de novembro de 2003. Chapecó (SC); Anais... Chapecó: EPAGRI. CD.

Silva, V. P., Penteado, S. R. C., Penteado Junior, J. & Goulart, I. C. G. R. (2016). Anais do Seminário Erva-mate XXI: modernização no cultivo e diversificação do uso da erva-mate. (Editoração/Anais). Colombo: Embrapa Florestas, 101 p.

Streit, N. M., Hecktheuer, L. H. R., Canto, M. W., Mallmann, C. A., Streck, L., Parodi, T. V. & Canterle, L. P. (2007). Relation among taste-related compounds (phenolics and caffeine) and sensory profile of erva-mate (Ilex paraguariensis). Food Chemistry, 102, 560–564.

Suertegaray, C. E. O. (2002). Dinâmica da cultura da erva-mate (Ilex paraguariensis St. Hil) em sistemas agroflorestais e monocultivos. Dissertação. Universidade Federal de Santa Catarina, 58p

Techio, V. H., Cagliari, A., Floss, P. A., & Croce, D. M. (2009). Morfometria e nervação foliar em procedências de erva-mate (Ilex paraguariensis A. St. Hill.) (Aquifoliaceae). Acta Scientiarum. Biological Sciences, 31, 433-437.

Thomé, V. M. R., Zampieri, S., Braga, H. J., Pandolfo, C., Silva Júnior, V. P., Bacic, I. L. Z., Laus Neto, J. A., Soldateli, D., Gebler, E. F., Dalle Ore, F. A., Echeverria, L. C. R., Ramos, M. G., Cavalheiro, C. N. R., Deeke, M., Mattos, J. F., & Suski, P. P. (1999). Zoneamento agroecológico e socioeconômico do Estado de Santa Catarina. Florianópolis, EPAGRI. CDROM.

Valladares, F. & Niinemets, U. (2008). Shade tolerance, a key plant feature of complex nature and consequences. Annual Review of Ecology, Evolution and Systematics, 39, 237-257.

Vieira, A. R. R., Suertegaray, C. E. O., Heldwein, A. B., Maraschin, M., & Silva, A. L. (2003). Influência do microclima de um sistema agroflorestal na cultura de ervamate (Ilex paraguariensis St. Hil). Revista Brasileira de Agrometeorologia, 11(1), 91-97

Wendt, S. N. (2005). Genética de populações em Ilex paraguariensis St. Hil. Tese. Universidade Federal do Paraná. 165p.

Publicado

17/10/2020

Cómo citar

DORTZBACH, D.; MACHADO, L. N.; LOSS, A.; VIEIRA, V. F. .; TRABAQUINI, K. .; BERNETT, D. .; VIEIRA, E. .; BLAINSKI, E. . Influencia del entorno geográfico sobre las características del producto yerba-mate. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 10, p. e7489109165, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i10.9165. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/9165. Acesso em: 7 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias Agrarias y Biológicas