Análisis de los componentes que influyen en el procesamiento seguro de la cajuína desde la perspectiva del APPCC: una revisión

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9493

Palabras clave:

Cajuína; Residuo; Utilización de anacardos; APPCC; Peligros.

Resumen

La parte comestible del anacardo, la pseudofruta, se considera un residuo de la industria de procesamiento de nueces. Al final del proceso, se estima que se generará hasta el 90% de este residuo, sin embargo, es una matriz compleja altamente nutritiva que tiene un gran potencial de uso. Una de las formas más comunes y viables para este uso es la elaboración de cajuína, bebida tradicional muy apreciada en la región noreste, que se obtiene clarificando el jugo extraído de los pedúnculos del anacardo. Después de ser declarada Patrimonio Cultural Brasileño de Producción Tradicional y Prácticas Socioculturales, en 2014, en Piauí, la cajuína ha ido ganando visibilidad en otros estados y regiones. El incremento en el consumo derivó en la necesidad de asegurar una bebida segura y de calidad, y ese fue el principal motivo de la elaboración de este estudio, que tuvo como objetivo identificar los principales peligros en la producción de cajuína y cómo controlarlos según el APPCC (Análisis de Peligros y Puntos Críticos de Control). Esta revisión se redactó teniendo en cuenta los artículos científicos, tesis y disertaciones disponibles en la base de datos. Los peligros se identificaron según su naturaleza: productos químicos (residuos de plaguicidas); físico (cuerpos extraños y fragmentos de vidrio); biológicos (microorganismos patógenos presentes en la producción de la bebida). Después de la identificación de los peligros, se determinaron las medidas preventivas, las formas de control y verificación con base en los datos existentes en la literatura. Así, parece que es posible implementar la herramienta APPCC en el procesamiento de la cajuína.

Citas

Abreu, F. A. P. (2001). Extrato de bagaço de caju rico em pigmento. Patente Brasileira, n PI, 0103885-0.

Bellaver, M. (2018). Implantação do sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle no beneficiamento de amendoim. Trabalho de Conclusão de Curso, Universidade Federal do Rio Grande, Santo Antonio da Patrulha, RS, Brasil. Recuperado de https://sistemas.furg.br/sistemas/sab/arquivos/conteudo_digital/0b406b80430b7b45a2a863ba3d9d8163.pdf.

Brainer, M. S. C. P., & Vidal, M. F. (2018). Cajucultura nordestina em recuperação. Caderno Setorial ETENE, 3 (54), 1-13.

Brasil (2000). Instrução Normativa n° 1 de 7 de janeiro de 2000. Aprova o Regulamento Técnico Geral para fixação dos Padrões de Identidade e Qualidade para polpa de fruta. Diário Oficial União, Brasília-DF.

Brasil (2009). Decreto nº 6.871 de 4 de junho de 2009. Regulamenta a Lei no 8.918, de 14 de julho de 1994, que dispõe sobre a padronização, a classificação, o registro, a inspeção, a produção e a fiscalização de bebidas. Diário Oficial União, Brasília-DF.

Brasil (2014). Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) n° 14 de 28 de Março de 2014. Dispõe sobre matérias estranhas macroscópicas e microscópicas em alimentos e bebidas, seus limites de tolerância e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília-DF. Recuperado de https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2014/rdc0014_28_03_2014.pdf.

Brasil (2020). Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Monografias de Agrotóxicos. Recuperado de http://portal.anvisa.gov.br/registros-e-autorizacoes/agrotoxicos/produtos/monografia-de-agrotoxicos.

Centro de Vigilância Epidemiológica "Prof. Alexandre Vranjac". (2020). Surtos DTA. Recuperado de http://www.saude.sp.gov.br/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica-prof.-alexandre-vranjac/areas-de-vigilancia/doencas-de-transmissao-hidrica-e-alimentar/dados-estatisticos/surtos-de-dtas/surtos-dta.

Dias, S. C. (2016). Proposta para implantação da Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle - APPCC em uma indústria de polpas de frutas. Trabalho de Conclusão de Curso, Universidade Federal da Paraíba. João Pessoa, PB, Brasil. Recuperado de https://www.ufpb.br/ccea/contents/documentos/downloads-tcc/proposta-para-implantacao-da-analise-de-perigos-e-pontos-criticos-de-controle-appcc-em-uma-industria-de-polpa-de-frutas-silvia-carla-dias-2016.pdf

Food and Drug Administration. (1997). Recommendations of the United States Public Health Service. Washington: United States Department of Health and Human Services.

Food and Drug Administration. (2004). Guidance for Industry: Juice Hazard Analysis Critical Control Point Hazards and Controls Guidance, First Edition. Recuperado de https://www.fda.gov/regulatory-information/search-fda-guidance-documents/guidance-industry-juice-hazard-analysis-critical-control-point-hazards-and-controls-guidance-first#:~:text=Since%20September%208%2C%201998%2C%20for,consumers%20of%20the%20risk%20associated.

Fortes, M. B. (2002). Sistema de análise de perigos e pontos críticos de controle – APPCC, em uma indústria de embutidos de frango e suas implicações para a competitividade. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, RS, Brasil. Recuperado de htttps://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/8150/000569049.pdf?sequence=1.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2006). Censo Agropecuário 2006. Recuperado de https://sidra.ibge.gov.br/pesquisa/censo-agropecuario/censo-agropecuario-2006/segunda-apuracao.

Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. (2014). Cajuína do Piauí é mais novo Patrimônio Cultural Brasileiro. Recuperado de http://portal.iphan.gov.br/noticias/detalhes/286.

Lima, E. E., Silva, F. L. H., Oliveira, L. S. C. O., Sant’ana, A. S., & Silva, J. M. Neto. (2015). Produção de etanol de segunda geração proveniente do bagaço de pendúculos do caju. Revista Caatinga, 28 (2), 26-35.

Lopes, A. Neto. (1997). Agroindústria do caju. Fortaleza: Ed. Iplance.

Luciano, R. C., Araújo, L. F., Aguiar, E. M., Pinheiro, L. E., & Nascimento, D. S. (2011). Revisão sobre a potencialidade do pedúnculo do caju na alimentação animal. Tecnologia & Ciência Agropecuária, 5 (3), 53-59.

Marques, V. A. S. R. (2011). Norma NPEN ISO 2000: 2005 – “Sistema de gestão da segurança alimentar”. Proposta de implantação numa empresa de engarrafamento de água. Dissertação de Mestrado, Universidade técnica de Lisboa, Lisboa, Portugal. Recuperado de https://fenix.tecnico.ulisboa.pt/thesis/2353642343242.

Medeiros, J. L. de, & Pereira, M. S. (2020). Appcc in the whey protein protein supplement industry. Research, Society and Development, 9 (9), e218996595. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.6595

Prodanov, C. C., & Freitas, E. C. (2013). Metodologia do Trabalho Científico: Métodos e Técnicas da Pesquisa e do Trabalho Acadêmica, 2ª Ed. Novo Hamburgo: Editora Feevale. Recuperado de http://www.feevale.br/Comum/midias/8807f05a-14d0-4d5b-b1ad-1538f3aef538/E-book%20Metodologia%20do%20Trabalho%20Cientifico.pdf

Quirino, E. C. G. (2019). Obtenção da farinha do pedúnculo de caju e seu emprego na formulação de bolo rico em fibras. Trabalho de Conclusão de Curso, Universidade Federal da Paraiba, João Pessoa, PB, Brasil. Recuperado de https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/15876?locale=pt_BR#:~:text=J%C3%A1%20bolo%20apresentou%20caracter%C3%ADsticas%20de,a%20sua%20quantidade%20de%20fibras.

Ribeiro-Furtini, L. L., & Abreu, L. R. (2006). Utilização de APPCC na indústria de alimentos. Ciência e Agrotecnologia, 30 (2), 358-363. https://doi.org/10.1590/S1413-70542006000200025.

Rosa, M. Y. de O., & Lobato, F. H. S. (2020). Cashew burger: elaboration and sensorial analysis of hamburger based on cashew (Anacardium Occidentale L.). Research, Society and Development, 9 (8), e615985958. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.5958

Rosseto, M., Batistella, V. M. C., & Veiga, R. L. (2020). Hazard analysis and critical control points: a case study on a dairy farm in the Municipality of Sertão, Rio Grande do Sul, Brazil. Research, Society and Development, 9 (8), e69985136. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.5136

Silva Jr., E. A. (2008). Manual de controle higiênico-sanitário em serviços de alimentação. São Paulo: Editora Varela.

Silva, P. H. S., Carneiro, J. S., Castro, M. J. P., & Lopes, M. T. R. (2007). Ação biocida de óleos vegetais em ovos e ninfas da mosca-branca-do-cajueiro e operárias adultas de Apis mellifera L. Teresina: Embrapa Meio-Norte. Recuperado de https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/CPAMN-2009-09/22628/1/CT205.pdf.

Silva Neto, R. M., Abreu, F. A. P., & Paiva, F. D. A. (2009). Processamento do pedúnculo do caju: cajuína. Fortaleza: Embrapa Agroindústria Tropical.

Siqueira, A. M. A., & Brito, E. S. (2013). Aproveitamento do bagaço do caju para alimentação humana e utilização em outras indústrias de alimentos. In: Araújo, J. P. P. (Ed.). Agronegócio caju: práticas e inovações. Brasília, DF: Embrapa. Recuperado de http://www.ceinfo.cnpat.embrapa.br/arquivos/.

Sousa, A. V. B., Santos, G. M., Rodrigues, F. C. J., & Araújo, R. S. R. M. (2018). Determinação do teor de compostos fenólicos e atividade antioxidante da cajuína e do mel produzidos no estado do Piauí - Brasil. Interfaces Científicas - Saúde e Ambiente, 6 (2), 21 – 32. https://doi.org/10.17564/2316-3798.2018v6n2p21-32

Tobias, W., Ponsano, E. H. G., & Pinto, M. F. (2014). Elaboração e implantação do sistema de análise de perigos e pontos críticos de controle no processamento de leite pasteurizado tipo A. Ciência Rural, 44 (9), 1608-1614. https://doi.org/10.1590/0103-8478cr20131150

Wallace, C. A., & Mortimore, S. E. (2016). HACCP. In: Lelieveld, H., Holah, J., Gabric, D., eds. Handbook of Hygiene Control in Food the Industry. Oxford: Ed. Elsevier.

Publicado

31/10/2020

Cómo citar

SANTOS , L. R. de S.; GONÇALVES, J. L. C.; LÁSCARIS, M. P. S. .; NUNES, T. P. Análisis de los componentes que influyen en el procesamiento seguro de la cajuína desde la perspectiva del APPCC: una revisión. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 11, p. e159119493, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i11.9493. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/9493. Acesso em: 30 jun. 2024.

Número

Sección

Ciencias Agrarias y Biológicas