“Puede gritar, nadie te creerá”: La salud mental de las mujeres víctimas de violencia sexual

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9652

Palabras clave:

Salud mental; La violencia contra las mujeres; Delitos sexuales; Cuidado de la salud.

Resumen

El estudio tiene como objetivo describir las consecuencias para la salud mental de las mujeres víctimas de violencia sexual, rastreando la atención recibida en los servicios de la Red de Salud. Se trata de una revisión de literatura integradora, con enfoque cualitativo, realizada a través de la búsqueda de artículos indexados en la Biblioteca Virtual en Salud (BVS), con la ayuda de las siguientes bases de datos: Biblioteca Científica Electrónica en Línea (SCIELO), Centro Nacional de Información Biotecnológica (PUBMED), Literatura Latinoamericana y Caribeña en Ciencias de la Salud (LILACS), Base de datos de enfermería (BDENF) y Revistas electrónicas de psicología (PEPSIC). Los criterios de inclusión incluyen encuestas de revisión de la literatura disponibles en las bases de datos descritas, entre los años 2005 a 2020. Como criterios de exclusión, no se consideraron artículos de recompensa monetaria, incompletos y no convergentes con este estudio. Para la recolección de datos se analizaron 13 artículos y 03 estudios referidos a entidades de salud. Los resultados muestran la necesidad de un seguimiento especializado de la salud mental de las mujeres víctimas de violencia sexual, dado el drástico cambio de comportamiento tras el acto de violencia. En consecuencia, resulta en depresión, ansiedad, uso de ansiolíticos, trauma, miedo, aislamiento social, uso de alcohol y drogas, preocupación, insomnio, ataques de pánico, suicidio, entre otros factores. El estudio identificó la importancia de la percepción de los profesionales de la salud, para la identificación de casos inmediatos, con el objetivo de promover prácticas de atención acogedora, y una percepción calificada para atender esta demanda, posibilitando la recepción inicial, integral, asistencial y seguimiento humanizado.

Citas

Barbosa, B. L., Dimenstein, M., Leite, F. J. (2014). Mulheres, violência e atenção em saúde mental: questões para (re) pensar o acolhimento no cotidiano dos serviços. Avances en Psicología Latinoamericana, 32(2), 309-320.

Benefield, L. E. (2003). Implementing evidence-based practice in home care. Home Healthc Nurse. 21(12), 804-811.

Beyea, S. C., Nicoll, L. H. (1998). Writing an integrative review. 67(4), 877-80.

Brasil. (2005). Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Gestão de Política Estratégicas. Área Técnica Saúde da Mulher. Normas sobre a prevenção e tratamento dos agravos resultantes da violência sexual contra mulheres e adolescente. Brasília, DF.

Brasil. (2010). Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Linha de cuidado para a atenção integral à saúde de crianças, adolescentes e suas famílias em situação de violências: orientação para gestores e profissionais de saúde (Série F. Comunicação e Educação em Saúde). Brasília, DF: Ministério da Saúde.

Brasil. (2012). Ministério da Saúde. Prevenção e tratamento dos agravos resultantes da violência sexual contra mulheres e adolescentes: norma técnica. (3. Edição atualizada e ampliada, 1ª reimpressão). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas, DF: Ministério da Saúde.

Brasil. (2013). Lei 10.778, de 24 de novembro de 2003. Estabelece a notificação compulsória, no território nacional, de caso de violência contra a mulher que for atendida em serviços de saúde públicos ou privados. Brasília, DF.

Brasil. (2016). Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde. Viva: instrutivo notificação de violência interpessoal e autoprovocada [Internet]. (2a ed.) Brasília: Ministério da Saúde.

Brasil. (2017). Ministério da Saúde. Portaria de consolidação MS/GM nº 2, de 28 de setembro de 2017. Consolidação das normas sobre as políticas nacionais de saúde do Sistema Único de Saúde. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília (DF).

Broome, M. E. (2000). Integrative literature reviews for the development of concepts. In: Rodgers BL, Knafl KA, editors. Concept development in nursing: foundations, techniques and applications. Philadelphia (USA): W.B Saunders Company. 231-50.

Carneiro, J. B., Gomes, N. P., Estrela, F. M., et al. (2017). Violência conjugal: repercussões para mulheres e filhas(os); Escola Anna Nery. 21(4), e20160346.

Faúndes, A., Rosas, C. F., Bedone, A. J., Orozco, L. T. (2006). Violência sexual: procedimentos indicados e seus resultados no atendimento de urgência de mulheres vítimas de estupro. Revista Brasileira de Ginecologia & Obstetrícia. 28(2), 126-35.

Hatzenberger, R., Lima, A. P. V. R., Lobo, B., et al. (2010). Transtorno de estresse pós-traumático e prejuízos cognitivos em mulheres vítimas de violência pelo parceiro íntimo; Ciências & Cognição. 15 (2), 094-110.

Higa, R., Mondaca, A. D. C. A., Reis, M. J., Lopes, B. H. B. M. (2008). Atendimento à mulher vitima de violência sexual: Protocolo de assistência de enfermagem. Revista da Escola de Enfermagem da USP.

Ludke, M., André, M. E. D. A. (1986). Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: Editora Pedagógica e Universitária.

Maluf, A. C. D. R. F. D. (2010). Novas modalidades de família na pós-modernidade. Tese de Doutorado, Faculdade de Direito, Universidade de São Paulo, São Paulo.

Mattar, R., Abrahão, A. R., Andalaft, N. J., Colas, O. R., Schroeder, I., Machado, S. J. R., et al. (2007). Assistência multiprofissional à vítima de violência sexual: a experiência da Universidade Federal de São Paulo. Caderno de Saúde Pública. 23(2), 459-64.

Nyame, S., Howard, L. M., Feder, G., Trevillion, K. (2013). A survey of mental health professionals knowledge, attitudes and preparedness to respond to domestic violence. J Ment Health. 22(6), 536-43.

Organização Mundial da Saúde. (2005). WHO multi-country study on women’s health and domestic violence against women: initial results on prevalence, health outcomes, and women’s responses. Recuperado de http://www.who.int/gender/violence/ who_multicountry_stu dy/summary_report/summary_report_ English2.pdf.

Organização Mundial da Saúde. (2010). Preventing intimate partner and sexual violence against women: taking action and generating violence. Recuperado de http:// www.who.int/violence_injury_prevention/publications/ violence/9789241564007_eng.pdf.

Pedrosa, M., Zanello, V. (2017). (In)visibilidade da violência contra as mulheres na saúde mental. Psic.: Teor. e Pesq. 32, e32ne214.

Pinto, C. S. (2016). Violências vivenciadas por mulheres, suas marcas e significados. [Dissertação de Mestrado]. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública da USP.

Polit, D. F., Beck, C. T. (2006). Using research in evidence-based nursing practice. In: Polit, D. F. Beck, C. T. Editors. Essentials of nursing research. Methods, appraisal and utilization. Philadelphia (USA): Lippincott Williams & Wilkins. 457-94.

Prates, P. L. (2007). Violência doméstica e de gênero: perfil sociodemográfico e psicossocial de mulheres abrigadas. Dissertação de mestrado. Faculdade de Saúde Pública da USP. São Paulo.

Rose, D., Trevillion, K., Woodall, A., Morgan, C., Geder, G. & Howard, L. (2011). Barriers and facilitators of disclosures of domestic violence by mental health service users: qualitative study. The British Journal of Psychiatry, 198, 189-194.

Sawaia, B. (2009). Psicologia e desigualdade social: uma reflexão sobre liberdade e transformação social. Psicologia & Sociedade, 21(3), 364-372.

Schraiber, L. B., & D’Oliveira, A. F. P. L., (1999). Violência contra as mulheres: interfaces com a saúde. Interface comunicação, saúde, educação 3(5), 11-26.

Schraiber, L. B., D'Oliveira, A. F. P. L., Couto, M. T. (2009). Violência e saúde: contribuições teóricas, metodológicas e éticas de estudos da violência contra a mulher. Caderno de Saúde Pública. 25, s205-s216.

Schraiber, L. B., D'Oliveira, A. F. P. L., Falcão, M. T. C., Figueiredo, W. S. (2005). Violência dói e não e direito: a violência contra a mulher, a saúde e os direitos humanos. São Paulo: Universidade Estadual Paulista. ISBN: 857139606X.

Silva, L. L., Coelho, E. B. S., Caponi, S. N. C. (2007). Silent violence: psychological violence as a condition of domestic physical violence. Interface – Comunicação, Saúde e Educação. 11(21), 93-103.

Vieira, M. M. F. & Zouain, D. M. (2005). Pesquisa qualitativa em administração: teoria e prática. Rio de Janeiro: Editora FGV.

Villela, W. V., Lago, T. (2007). Conquistas e desafios no atendimento das mulheres que sofreram violência sexual. Caderno de Saúde Pública. 23(2), 471-5.

Publicado

08/11/2020

Cómo citar

ALVES, R. S. S.; SILVA , E. R. da; SOARES, I. L. .; FAGUNDES , G. R. S. .; OLIVEIRA , B. de L.; ALMEIDA , L. F. de .; SOUSA , F. L. L. de; FEITOSA, M. J. dos S. .; MACHADO, M. D. de M. .; MORAIS, M. P. S. .; SILVESTRE, F. E. R. .; SILVA, V. E. da .; MARQUES , V. G. P. da S. . “Puede gritar, nadie te creerá”: La salud mental de las mujeres víctimas de violencia sexual. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 11, p. e1509119652, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i11.9652. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/9652. Acesso em: 17 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la salud