Actuación del equipo multidisciplinario de salud en casos de abuso sexual en niños y adolescentes

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9830

Palabras clave:

Delitos sexuales; Niño; Adolescente; Personal de salud; Enfermería.

Resumen

Objetivo: caracterizar el rol del equipo multidisciplinario de salud ante los casos de abuso sexual en niños y adolescentes. Método: estudio descriptivo, exploratorio, transversal con abordaje cuantitativo, realizado con 102 profesionales de la salud de Atención Primaria de una ciudad de Minas Gerais. Se utilizó un cuestionario semiestructurado como instrumento de recolección de datos. Estos fueron analizados según la epidemiología analítica descriptiva simple. Resultados: prevalencia de mujeres profesionales, entre 18 y 30 años, trabajadoras de la salud, bachillerato completo y antigüedad entre 1-3 años. Solo el 28,4% atendió a víctimas de abuso sexual, cuya prevalencia fue entre adolescentes de 12 a 18 años. De la muestra, el 85,2% informó saber cómo identificar el abuso sexual; 74,5% observa el comportamiento de niños y adolescentes durante las visitas domiciliarias; El 60,7% se comunica con el superior y el 36,2% informa tener un diagrama de flujo del servicio, pero no se imprime, ya que varía según la necesidad de la víctima. Se observa que la mayoría de los profesionales no participó en cursos o capacitaciones en el servicio de educación continua. Conclusión: La mayoría de los profesionales entrevistados respondieron conocer los signos clínicos de abuso sexual y la conducta a tomar ante la confirmación de este hecho. Sin embargo, pocos tienen experiencia en el cuidado de víctimas de abuso sexual y la mayoría respondió que no habían participado en educación continua sobre abuso sexual.

Biografía del autor/a

Flaviane Rodrigues Benfica, Faculdade Santo Agostinho

Enfermeira pela Faculdade de Saúde e Desenvolvimento Humano Santo Agostinho (FASA). Montes Claros (MG), Brasil.

Liziane Marilia de Carvalho, Faculdade Santo Agostinho

Enfermeira pela Faculdade de Saúde e Desenvolvimento Humano Santo Agostinho de Montes Claros (FASA). Montes Claros (MG), Brasil.

Cláudio Luís de Souza Santos, Universidade Estadual de Montes Claros

Enfermeiro, Especialista em Saúde Mental pela Residência Multiprofissional da Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES). Membro Suplente do Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais (COREN-MG). Montes Claros (MG), Brasil.

Fábio Batista Miranda, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Enfermeiro, Doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem e Biociências da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (PPGENFBIO/UNIRIO). Rio de Janeiro (RJ), Brasil.

Ana Patrícia Fonseca Coelho Galvão, Universidade Ceuma

Enfermeira, Mestre em Saúde e Ambiente, Professora do Departamento de Enfermagem da Universidade Ceuma (UNICEUMA) e Faculdades Pitágoras de São Luís. São Luís (MA), Brasil.

Carolina dos Reis Alves, Universidade Estadual de Montes Claros

Enfermeira, Doutora em Ciências da Saúde, Professora do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES). Montes Claros (MG), Brasil.

Valdira Vieira de Oliveira, Faculdade Santo Agostinho

Enfermeira, Mestre em Enfermagem, Professora do Departamento de Enfermagem da Faculdade de Saúde e Desenvolvimento Humano Santo Agostinho (FASA). Montes Claros (MG), Brasil.

Citas

Aleluia, E. S., Carvalho, M. L. R., Bonfim, V. V. B. S., Dias, M. A. S., Leal, V. M., & Almeida, A. O. L. C. et. al. (2020). Repercussões do abuso e exploração sexual na criança e adolescente e a importância da qualificação da enfermagem frente aos casos: revisão narrativa. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 12(52), e3617. Recuperado de: https://doi.org/10.25248/reas.e3617.2020

Arpini, D. M., Savegnago, S. D. O., & Witt, C. S. (2017). O ponto de vista de adolescentes em situação de vulnerabilidade social sobre o agressor sexual. Pesquisas e Práticas Psicossociais, 12(2), 247-262. Recuperado de: http://pepsic.bvsalud .org/pdf/ppp/v12n2/02.pdf

Assis, S. G., Avanci, J. Q., Pesce, R. P., Pires, T. O., & Gomes, D. L. (2012). Notificações de violência doméstica, sexual e outras violências contra crianças no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 17(9), 2305-2317. Recuperado de: https://doi.org/10.1590/S1413-81232012000900012

Baptistini, R. A., & Figueiredo, T. A. M. (2014). Agente comunitário de saúde: desafios do trabalho na zona rural. Ambiente & Sociedade, 17(2), 53-70. Recuperado de: https://doi.org/10.1590/S1414-753X2014000200005

Barufaldi, L. A., Souto, R. M. C. V., Correia, R. S. B., Montenegro, M. M. S., Pinto, I. V., Silva, M. M. A., & Lima, C. M. (2017). Violência de gênero: comparação da mortalidade por agressão em mulheres com e sem notificação prévia de violência. Ciência & Saúde Coletiva, 22(9), 2929-2938. Recuperado de: https://doi.org/10.1590/1413-81232017229.12712017

Brasil. Ministério da Saúde. (2009). Lei nº 12.015, de 7 de agosto de 2009. Altera o Título VI da Parte Especial do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, e o art. 1º da Lei no 8.072, de 25 de julho de 1990, que dispõe sobre os crimes hediondos, nos termos do inciso XLIII do art. 5º da Constituição Federal e revoga a Lei no 2.252, de 1º de julho de 1954, que trata de corrupção de menores. Brasília: MS. Recuperado de: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l12015.htm

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. (2010). Linha de cuidado para a atenção integral à saúde de crianças, adolescentes e suas famílias em situação de violências: orientação para gestores e profissionais de saúde. Brasília: Ministério da Saúde. 104p. Recuperado de: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/linha_cuidado_criancas_familias_violencias.pdf

Brasil. Ministério Público do Paraná. Secretaria de Direitos Humanos. (2013). Plano nacional de enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes. Curitiba (PR): MPPR. Recuperado de: http://www.crianca.mppr.mp.br/arquivos/File/pub li/sedh/08_2013_pnevsca.pdf

Brasil. Ministério da Saúde. Ministério da Justiça. Secretaria de Políticas para Mulheres. Norma Técnica. (2015). Atenção humanizada às pessoas em situação de violência sexual com registro de informações e coleta de vestígios. Brasília: MS. Recuperado de: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_humanizada_pessoas_violencia_sexual_norma_tecnica.pdf

Brasil. Ministério da Saúde. (2016a). Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos. Disque 100 – Dados de denúncias de violações de direitos de crianças e adolescentes. Brasília: MS. Recuperado de: https://www.gov.br/mdh/pt-br/canais_atendimento/ouvidoria

Brasil. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. (2016b). Resolução nº 510, de 7 de abril de 2016. Regulamenta a realização de pesquisas científicas envolvendo seres humanos. Brasília: Conselho Nacional de Saúde. Recuperado de: https://bvsm s.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/2016/res0510_07_04_2016.html

Brasil. Ministério dos Direitos Humanos. Secretaria Nacional de Proteção dos Direitos da Criança e Adolescente. (2018). Violência contra crianças e adolescentes: análise de cenários e propostas de políticas públicas. Brasília: Ministério dos Direitos Humanos. Recuperado de: https://www.gov.br/mdh/pt-br/centrais-de-conteudo/crianca-e-adolescente/violencia-contra-criancas-e-adolescentes-analise-de-cenarios-e-propostas-de-politicas-publicas-2.pdf

Campos, G. O., Silva, D. S., & Aguiar, N. (2019). Manejo e cuidados da enfermagem à criança vítima de abuso sexual. Revista Amazonia: Science & Health, 7(4), 2-15. Recuperado de: http://dx.doi.org/10.18606/2318-1419/amazonia.sci.health.v7n4p2-15

Carlos, D. M., Pádua, E. M. M., & Ferriani, M. G. C. (2017). Violência contra crianças e adolescentes: o olhar da Atenção Primária à Saúde. Revista Brasileira de Enfermagem, 70(3), 511-518. Recuperado de: https://doi.org/10.1590/0034-7167-2016-0471

Costa, L. G., Costa, V. S., Silva, N. M., Freitas, F. M., Coutinho, M. T., & Souza, C. A. et al. (2020). Considerações frente a violência infantil e as ações do enfermeiro: um ensaio da literatura. Research, Society and Development, 9(9), e79996712. Recuperado de: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i9.6712

Costa, S. M., Prado, M. C. M., Andrade, T. N., Araújo, E. P. P., Silva Junior, W. S., & Gomes Filho, Z. C., et al. (2013). Perfil do profissional de nível superior nas equipes da estratégia saúde da família em Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, 8(27), 90-96. Recuperado de: https://www.rbmf c.org.br/rbmfc/article/download/530/552

Craveiro, A. V. (2016). Protocolo de atendimento à criança e ao adolescente vítima da violência do Município de Foz do Iguaçu. Foz do Iguaçu (PR): Itaipu Binacional. 100p. Recuperado de: https://mppr.mp.br/arquivos/File/imprensa/2017/Cartilha_ ProtocolodeAtendimento_Foz.pdf

Fernandes, F. S., Cruz, K. D., Assis, B. F., Assis, V. K. B., & Nery, F. S. (2017). O olhar do enfermeiro no reconhecimento de violência sexual em crianças e adolescentes durante o atendimento hospitalar. In: International Nursing Congress, Universidade Tiradentes. Recuperado de: https://eventos.set.edu.br/index.php/cie/article/viewFile/5944/2348

Garbin, C. A. S., Dias, I. A., Rovida, T. A. S., & Garbin, A. J. I. (2015). Desafios do profissional de saúde na notificação da violência: obrigatoriedade, efetivação e encaminhamento. Ciência & Saúde Coletiva, 20(6), 1879-1890. Recuperado de: http://doi.org/10.1590/1413-81232015206.13442014

Hauser, L., Castro, R. C. L., Vigo, A., Trindade, T. G., Gonçalves, M. R., & Stein, A. T., et al. (2013). Tradução, adaptação, validade e medidas de fidedignidade do Instrumento de Avaliação da Atenção Primária à Saúde (PCATool) no Brasil: versão profissionais de saúde. Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, 8(29), 244-255. Recuperado de: https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/821/584

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2020). Censo demográfico 2020 – Várzea da Palma. Rio de Janeiro: IBGE. Recuperado de: https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/mg/varzea-da-palma.html

Lino, M. M., Lanzoni, G. M. M., Albuquerque, G. L., & Schveitzer, M. C. (2012). Perfil socioeconômico, demográfico e de trabalho dos agentes comunitários de saúde. Revista Cogitare Enfermagem, 17(1), 57-64. Recuperado de: http://dx.doi.org/10.5380/c e.v17i1.26375

Melo, K. (2020). Denuncias de violações contra crianças e adolescentes aumentam 14%. Brasília: Agencia Brasil. Recuperado de: https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2020-05/denuncias-de-violacoes-contra-criancas-e-adolescentes-aumentam-14

Muniz, P. E. M. A., & Araújo, F. C. (2018). Serra do silêncio: violência sexual em Maranguape (CE). Revista Temporalis, 18(35), 355-371. Recuperado de: https://dx.doi.org/10.22422/temporalis.2018v18n35p355-371

Nicoletti, M., Giacomozzi, A. I., & Cabral, M. F. (2017). Análise de dois estudos de casos sobre abuso sexual cometido por mães. Revista de Psicología (Lima), 35(2), 423-452. Recuperado de: https://dx.doi.org/10.18800/psico.201702.002

Oliveira, Q. B. M., Assis, S. G., Njaine, K., & Pires, T. O. (2016). Violência física perpetrada por ciúmes no namoro de adolescentes: um recorte de gênero em dez capitais brasileiras. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 32(3), e32323. Recuperado de: https://doi.org/10.1590/0102-3772e32323

Paraná (PR). Secretaria Municipal de Saúde. Secretaria Municipal de Ação Social e Trabalho. Secretaria Municipal de Educação, Esportes e Cultura. Centro de Atendimento Especializado à Criança. (2012). Protocolo da rede municipal de proteção à criança e ao adolescente em situação de risco para a violência. Colombo (PR): CAEC. Recuperado de: http://www.colombo.pr.gov.br/downloads/saude/062012/2-PROTOCOLO-MUNICIPAL-DA-REDE-DE-PROTECAO-A-CRIANCA-E-AO-ADOLESCENTE-VERSAO-2012.PDF

Platt, V. B., Back, I. C., Hauschild, D. B., & Guedert, J. M. (2018). Violência sexual contra crianças: autores, vítimas e conseqüências. Ciência & Saúde Coletiva, 23(4), 1019-1031. Recuperado de: https://dx.doi.org/10.1590/1413-81232018234.11362016

Santos, M. J., Mascarenhas, M. D. M., Rodrigues, M. T. P., & Monteiro, R. A. (2018). Caracterização da violência sexual contra crianças e adolescentes na escola - Brasil, 2010-2014. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 27(2), e2017059. Recuperado de: https://dx.doi.org/10.5123/s1679-49742018000200010

Silveira, R. P., Moraes, J. S., Terra, M. G., Souto, V. T., Silva, A. A., & Siqueira, D. F. (2019). Práxis do ensino na educação básica diante de adolescentes usuários de droga. Revista Enfermagem Atual In Derme, 90(28), 1-6. Recuperado de: https://doi.org/10.31011/reaid-2019-v.90-n.28-art.458

Souto, D. F., Zanin, L., Ambrosano, G. M. B., & Flório, F. M. (2018). Violência contra crianças e adolescentes: perfil e tendências decorrentes da Lei nº 13.010. Revista Brasileira de Enfermagem, 71(Suppl 3), 1237-1246. Recuperado de: https://doi.org/10.1590/0034-7167-2017-0048

Tambasco, L. P., Silva, H. S., Pinheiro, K. M. K., & Gutierrez, B. A. O. (2017). A satisfação no trabalho da equipe multiprofissional que atua na atenção primária à saúde. Saúde em Debate, 41(esp), 140-151. Recuperado de: http://dx.doi.org/10.1590/0103-11042017S212

Vieira, N. M. F., & Deslandes, S. F. (2016). As estratégias da saúde da família no enfrentamento das violências envolvendo adolescentes. Ciência & Saúde Coletiva, 21(5), 1583-1596. Recuperado de: https://doi.org/10.1590/1413-81232015215.145420

Publicado

26/11/2020

Cómo citar

SILVA, P. L. N. da .; BENFICA, F. R. .; CARVALHO, L. M. de .; SANTOS, C. L. de S. .; MIRANDA, F. B. .; GALVÃO, A. P. F. C. .; FONSECA, A. D. G. .; ALVES, C. dos R. .; OLIVEIRA, V. V. de . Actuación del equipo multidisciplinario de salud en casos de abuso sexual en niños y adolescentes. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 11, p. e5649119830, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i11.9830. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/9830. Acesso em: 22 nov. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la salud