El papel de la mujer en la construcción de un servicio de asistencia técnica y extensión rural participativo
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9847Palabras clave:
Género; Extensión Rural; Políticas públicas.Resumen
La reformulación de los servicios de asistencia técnica y extensión rural ha sido tema de discusión en los círculos políticos y académicos en las últimas décadas. El foco principal de este cambio es el abandono del modelo difusionista-innovador en favor de un ATER que promueva la construcción del conocimiento de manera participativa. En esta perspectiva, este artículo tiene como objetivo presentar a la mujer rural como agente fundamental de este proceso, anclada en su capacidad de movilización dentro de la comunidad y en la valorización de sus conocimientos como quien realiza una triple jornada laboral para el mantenimiento de la familia. Esta investigación se basó en revisiones bibliográficas y, a través de ella, se pudo concluir que el acercamiento entre el extensionista y la mujer rural, contribuirá no solo a este nuevo modelo de extensión sino también a la autonomía y emancipación de la mujer en el área rural brasileña.
Citas
Araújo, L. A., Costa, T. M. M., & Lemos, T. C. S. (2020). Mulheres no campo. CAMPO-TERRITÓRIO: REVISTA DE GEOGRAFIA AGRÁRIA, 15(36), 88-111.
Aguiar, V. V. P. (2016). Mulheres rurais, movimento social e participação: reflexões a partir da Marcha das Margaridas. Política & Sociedade, 15, 261-295.
Beauvoir, S. (2009). O segundo sexo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
Bourdieu, P. (2006). O camponês e seu corpo. Revista de sociologia e política, (26), 83-92.
Bruno, R., Aquino, S. L. de, Jalil, L., Junior, V. J. W., & Bordalo, C. (2011). Organização produtiva das mulheres assentadas da reforma agrária. Políticas de organização, 70, 55.
Caporal, F. R. (2011). Lei de ATER: exclusão da Agroecologia e outras armadilhas. Agroecologia e desenvolvimento rural sustentável, 4(1), 23-33.
Caporal, F. R. (2006). Política Nacional de Ater: primeiros passos de sua implementação e alguns obstáculos e desafios a serem enfrentados. Assistência técnica e extensão rural: construindo o conhecimento agroecológico. Manaus: Bagaço, 09-34.
Carneiro, M. J. (2001). Herança e gênero entre agricultores familiares. Revista Estudos Feministas, 9(1), 22-55.
Deere, C. D. (2004). Os direitos da mulher à terra e os movimentos sociais rurais na reforma agrária brasileira. Revista Estudos Feministas, 12(1), 175-204.
Fonseca, M. T. L. (1985). A extensão rural no Brasil: um projeto educativo para o capital. São Paulo: Loyola.
Freire, P. (2014). Extensão ou comunicação? Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra.
Gil, A. C. (2008). Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Editora Atlas S.A.
Ministério Do Desenvolvimento Agrário. (2004). Política nacional de assistência técnica e extensão rural. MDA/SAF/Dater.
Ministério Do Desenvolvimento Agrário. (2010). 1º Conferência Nacional Sobre Assistência Técnica e Extensão Rural: Ater para agricultura familiar e reforma agrária e o desenvolvimento sustentável do Brasil rural. Recuperado de: http://www.agricultura.al.gov.br/cedafra/documentacao/1a-conferencia-nacional-sobre-assistencia-tecnica-e-extensao-rural/1a%20CONF%20NACIONAL%20SOBRE%20ATER.PDF
Melo, L. A. (2006). Crédito rural no Brasil: uma realidade para a mulher agricultora familiar? Coordenação Geral de Estudos Ambientais e da Amazônia CEAMB. Recife-PE, 1-9.
Menezes, M. A. (1996). Relações de solidariedade em comunidade de camponeses-trabalhadores migrantes. Informação & Sociedade, 6(1), 39-49.
Moraes, L. L. de, Jalil, L. M., Santos, J. H. dos, Costa, M. A. G., & Oliveira, M. D. S. L. (2018). Pedagogia Feminista como processo educativo para a reflexão da política pública de ATER no Nordeste. Interritórios, 4(6), 07-31.
Oliveira, M. F. (2011). Metodologia científica: um manual para a realização de pesquisas em Administração. Universidade Federal de Goiás. Catalão – GO.
Oliveira, M. M. (1999). As circunstâncias da criação da extensão rural no Brasil. Cadernos de Ciência & Tecnologia, 16(2), 97-134.
Oliveira, N. R. F de. & Vela, H. A. (2008). Escolhas alimentares, decisões culturais: a mulher define o que vai pra mesa. Fazendo Gênero, 1-6.
Paulilo, M. I. (2003). Movimento de mulheres agricultoras: terra e matrimônio. Agricultura e espaço rural em Santa Catarina. Florianópolis: Ed. da UFSC, 15-38.
Pereira, A. S., Shitsuka, D. M., Parreira, F. J., & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [e-book]. Santa Maria. Ed. UAB/NTE/UFSM.
Pinheiro, M. B. (2007). As Comunidades Eclesiais de Base e a conscientização política de mulheres: notas iniciais de pesquisa. SEMINÁRIO NACIONAL DE MOVIMENTOS SOCIAIS, PARTICIPAÇÃO E DEMOCRACIA, 2.
Prior, L. (2016). Using documents in social research. In: Silvermann, D. (org.). Qualitative Research (pp. 273-294). 4a ed. United Kingdom: SAGE.
Rossini, R. S. (1993). Geografia e Gênero: a mulher como força de trabalho no campo. Informações Econômicas, São Paulo, 23 (supl.1), 1-13.
Sales, C. M. V. (2007). Mulheres rurais: tecendo novas relações e reconhecendo direitos. Revista Estudos Feministas, 15(2), 437-443.
Scheper-Hughes, N. (1993). Death without weeping: the violence of everyday life in Brazil. University of California Press.
Schwarcz, L. M. & Starling, H. M. (2015). Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras.
Swanson, B. E. & Rajalahti, R. (2010). Strengthening agricultural extension and advisory systems: procedures for assessing, transforming and evaluating extensions systems. Washington: World Bank.
Weitzman, R. (2011). Mulheres na assistência técnica e extensão rural. In: Butto, A. & Dantas, I (orgs.). Autonomia e cidadania: políticas de organização produtiva para as mulheres no meio rural (pp. 88-11). 1a. ed. Brasília: MDA.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2020 Camila Sobreira de Souza; Marcelo Leles Romarco de Oliveira; Nathália Thaís Cosmo da Silva
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.