Assistência do SAMU a pessoas sob efeito de substâncias psicoativas
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.10024Palavras-chave:
Emergências; Serviços de saúde; Transtornos relacionados ao uso de substâncias.Resumo
O objetivo deste estudo foi conhecer a percepção dos profissionais do SAMU sobre a atenção de urgência e emergência a pessoas que estão sob o efeito de substâncias psicoativas. A pesquisa foi realizada com uma abordagem qualitativa, realizado na sede do SAMU de um município de médio porte do Rio Grande do Sul. Utilizou-se da técnica de entrevista semi-estruturada para a coleta de dados, da análise temática emergiram os resultados, os quais foram divididos em três temas: o atendimento de urgência e emergência a pessoas que estão sob o efeito de substâncias psicoativas; O medo de sofrer violência; e A importância da educação permanente para a abordagem dos usuários de substâncias psicoativas. O preconceito e o estigma por parte de profissionais de saúde e, também, as dificuldades nesses atendimentos, foram pontos percebidos pelos participantes como influenciadores desse atendimento. Além disso, foi possível também observar que alguns profissionais acreditam que o SAMU não seria o serviço ideal para atendimentos psiquiátricos.
Referências
Almeida, P. M. V., Dell'acqua M. C. Q., Cyrino C. M. S., Juliani C. M. C. M., Palhares, V. C. & Pavelqueires, S. (2016). Análise dos atendimentos do SAMU 192: Componente móvel da rede de atenção às urgências e emergências. Escola Anna Nery, 20(2), 289-295.
Aredes, J., & Modesto, A. (2016). “Entre vidas e mortes, entre máscaras e fugas”: um estudo sobre a prática médica hospitalar. Physis 26(2), 435-453.
Barros, R. E. M., Tung, T. C., & Mari, J.J. (2010). Serviços de emergência psiquiátrica e suas relações com a rede de saúde mental Brasileira. Rev. Bras. Psiquiatr. São Paulo, 32(2), S71-S77.
Bonfada, D., & Guimarães, J. (2012). Serviço de atendimento móvel de urgência e as urgências psiquiátricas. Psicologia em Estudo. Maringá, 17(2), 227-236.
Brasil, SP. (1999). Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Lei nº 10.241, de 17 de Março de 1999 (Atualizada até a manutenção de artigos vetados, em 10 de setembro de 2001). Dispõe sobre os direitos dos usuários dos serviços e das ações de saúde no Estado. Recuperado de https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei/1999/lei-10241-17.03.1999.html.
Brasil. (2001). Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei n°10.216, de 6 de Abril de 2001. Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10216.htm.
Brasil. (2011). Ministério da Saúde. Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Portaria nº 3.088, de 23 de Dezembro. Recuperado de http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt3088 _23_12_2011_rep.html.
Brasil. (2012). Ministério da Saúde. Redefine o Centro de Atenção Psicossocial de Álcool e outras Drogas 24 h (CAPS AD III) e os respectivos incentivos financeiros. Portaria nº 130, de 26 de Janeiro. Recuperado de https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2012/prt0 130_26_01_2012.html.
Brasil, RS. (2015). Secretaria da Saúde Complexo Regulador Estadual Coordenação Estadual do SAMU/RS. Nota Técnica nº 06 Revisada em junho de 2015. Atendimento Pré-Hospitalar/SAMU Compartilhado com apoio do Bravo. Recuperado de https://saude.rs.gov.br/upload/arquivos/carga20170543/09104305-nota-tecnica-06-atendimento-compartilhado-com-o-bravo.pdf.
Brasil. (2016). Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Protocolos de Intervenção para o SAMU 192 - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Brasília: Ministério da Saúde. Recuperado de http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/proto colo_suporte_basico_vida.pdf.
Coren. (2013). Conselho Regional de Enfermagem de São Pulo. Atendimento psiquiátrico ou manicomial? Enfermagem Revista, nº 5, Julho-Agosto-Setembro, p. 20. Recuperado de https://portal.coren-sp.gov.br/wp-content/uploads/2017/12/Revista-setembro-2013-na-integra_3.pdf.
Júnior, A. F. B., & Júnior, N. F. (2011). A utilização da técnica da entrevista em trabalhos científicos. Evidência. Araxá, 7(7), 237-250.
Minayo, M. C. S. (2010). O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde (12a ed.). São Paulo: Hucitec, 407.
Patias, N. D., & Hohendorff, J. V. (2019). Critérios de qualidade para artigos de pesquisa qualitativa. Psicol. estud.. 24, e43536.
Prates, J., Pinho, P., Oliveira, M. & Claro, H. (2014). A concepção dos enfermeiros de serviços de urgência e emergência sobre o processo saúde-doença na assistência aos usuários de substâncias psicoativas. Saúde em Debate. Rio De Janeiro, 38(101), 318-327.
Veloso, C., Monteiro, L. S. S., Veloso, L. U. P., Moreira, I. C. C. C. & Monteiro, C. F. S. (2018). Atendimentos de natureza psiquiátrica realizados pelo Serviço Pré-hospitalar Móvel de Urgência. Texto Contexto Enferm. 27(2), e0170016.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Kathleen Andreia Rosa; Michele Mandagará de Oliveira; Camila Irigonhé Ramos; Gabriela Botelho Pereira; Poliana Farias Alves; Maria Leticia Benelli Rodriguez; Taís Alves Farias
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
