Análise do perfil dos alunos das academias de Musculação

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.10129

Palavras-chave:

Musculação; Academia; Alunos; Perfil etário.

Resumo

A prática de exercícios físicos é de fundamental importância para a saúde e qualidade de vida das pessoas. Neste contexto, os exercícios resistidos de musculação está entre os mais indicados para as mais diversas faixas etárias. O objetivo do presente estudo foi verificar o perfil dos alunos frequentadores de academias de musculação, para isto foi utilizado uma amostra aleatória de 23 academias, da cidade de Uberlândia MG. Para obtenção dos resultados, foi realizado um levantamento junto aos bancos de dados das academias, onde foram verificados os números de alunos matriculados na modalidade musculação. O pré-requisito para a inclusão dos dados do aluno na pesquisa, foi que o mesmo fosse frequentador habitual da academia, na modalidade musculação, por um período igual ou superior a 6 (seis) meses. Foi obtido uma amostra total de 2639 alunos de musculação, destes 1351(51,2%), pertencentes ao gênero masculino e 1288 (48,8%) ao gênero feminino. Em seguida foram divididos em faixas etárias: até 20 anos; (21-30 anos); (31-40 anos); (41-50 anos); (51-60anos); acima de 60 anos. Após a tabulação e análises dos dados coletados, chegou-se aos seguintes resultados e conclusões: quanto ao gênero houve diferença mínima, sendo o masculino 2,4% maior; em relação as faixas etárias em ambos os gêneros a faixa etária 21-30 anos foi consideravelmente maior, masculino (27,3%) e feminino (28,3%), a grande maioria dos alunos (71,01%) estão nas faixas etárias até 40 anos de idade. Os achados do presente estudo mostram que o grande público das academias de musculação é composto por pessoas jovens.

Referências

American College Of Sports Medicine, ACSM (2011). Quantity and quality of exercise for developing and maintaining cardiorespiratory, musculoskeletal, and neuromotor fitness in apparently healthy adults: guidance for prescribing exercise. Medicine And Science in Sports And Medicine, 7(43), 1.334-1.359.

Anna, A. N. S., Silva, G. L. S., Andrade, R. M., Rodrigues, F., Palma, D. D., Lima, L. E. M. & Amara, P.C. (2019). Efeito agudo de diferentes métodos de musculação. Revista Brasileira de Fisiologia do Exercício, 18(2), 70-77.

Anversa, A. L. B., Mantovi, D., Antunes, M. D., Codonhato, R. & Oliveira, D. V. (2019). Qualidade de vida e imagem corporal de mulheres praticantes de musculação e ginástica. Psicologia, Saúde & Doenças, 20(1), 149-159.

B Augarter, J. A. & Jackson, A. S. (1987). Mensurement Evolution in Physical Education and exercise Science. 3.ed. Dubuque.

Capinussú, J. M. & Costa, L. P. (1989). Administração e marketing nas academias de ginástica e musculação. São Paulo, Ibrasa.

Caspersen, C. J., Powell, K. E. & Christenson, G. M. (1985). Physical activity, exercise, and physical fitness: definitions and distinctions for health-related research. Public Health Reports, 100 (2), 126-131.

Cornelian, B. R., Moreira, J., & Oliveira, H. G. (2014). Intensidade do treinamento para ganho de massa magra: Revisão de métodos para orientação prática. Revista uningá review, 18(3), ISSN: 2178-2571.

Costa, S. B., & Palafox, G. H. M. (1993). Características especiais da ginástica de academia no seu processo evolutivo no Brasil. Revista da Educação Física/UEM, 4, (1), 54-60.

Filho, P. R. P., & Gonçalves, R. (2017). A Importância da Musculação na Terceira Idade. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento, 2(1), 391-406. ISSN:2448-0959.

Gill, D. L., Hammond, C. C., Reifsteck, E. J., Jehu, C. M., Williams, R. A., Adams, M. M., Lange, E. H., Becofsky, K., Rodriguez, E., & Shang YT (2013). Physical activity and quality of life. J Prev Med Public Health, 46(1), 28-34. DOI: 10.3961

Gonçalves, A. C. C. R., Pastre, C. M., Filho, J. C. S. C. & Vanderlei, L. C. M. (2012). Exercício resistido no cardiopata: Revisão Sistemática. Fisioterapia em Movimento, 25(1), 195-205.

Gonçalves, M. L., Bicalho, C. C. F. B. & Noce, F. (2019). Análise da percepção da qualidade de vida em praticantes de musculação de um projeto social. Arquivos de Ciência do Esporte, 7(3),114-118.

Janovits, R. A., Magalhães, T. C., Neves, F. R. L. & Hirota, V. B. (2018). Musculação e emagrecimento: algo possível? In: Anais do Seminário Esportes 2018: Futebol e o Ano da Copa da Rússia. Cotia, 16-17.

Lollo, B. P. C (2004). Perfil dos alunos das academias de ginástica de Campinas, SP. EFDeportes.com - Revista Digital - Buenos Aires, 10(76), 1-1. Recuperado de http://www.efdeportes.com/. Acesso em: 08/11/2020.

Machado, L. P., & Devide, F. P. (2007). Representações de homens e mulheres sobre a prática da musculação em academia. EFDeportes.com - Revista Digital - Buenos Aires, 12(111), 1-1. Recuperado de http://www.efdeportes.com/. Acesso em: 08/11/2020.

Medeiros, R. S., Souza, F. D. S., Oliveira, G. A. O (2019). Efeitos e benefícios da musculação para o idoso. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. 3(9), 33-41. ISSN: 2448-0959.

Miranda, L. (2017). História e Filosofia da musculação. EFDeportes.com - Revista Digital - Buenos Aires, 19(195), 1-1. Recuperado de http://www.efdeportes.com/.

Pitanga, F. J. G. (2004). Epidemiologia da atividade física, exercícios físicos e saúde. (2a ed.) São Paulo: Phorte.

Pucci, G. C. M. F., Rech, C. R., Fermino, R. C. & Reis, R. S. (2012). Association between physical activity and quality of life in adults. Revista de Saúde Pública [online], 46(1),166-179. ISSN: 0034-8910.

Rabelo, H. T., Oliveira, R. J. & Botaro, M. (2004). Effects of resistance training on activities of daily living in older women. Biology of Sport, 21(4), 325-36.

Rezende, A. M. L., Azevedo, A. R. I., Vieira, J. V., Sousa, R. C., Gonçalves, A. L. C. P., Resende, B. L. & Sousa, F. C. (2020). A importância da musculação para a mulher na menopausa. Brazilian Journal of Health Review, 3(3), 5250-5262. ISSN: 2595-6825.

Saba, F. (2001). Aderência: À prática do exercício físico em academia. São Paulo: Manole.

Shephard, R. J. & Balady, G. J. (1999). Exercise as cardiovascular therapy. Journal of the American Heart Association Circulation, 3(99), 963-972.

Simão, R. (2004). Treinamento de força na saúde e qualidade de vida. São Paulo: Phorte.

Silva, R. A. D. & Gheller, R. (2016). A contribuição da musculação na redução de gordura corporal. Revista ENAF Science, 11(1). ISSN: 1809-2926

Tahara, A. K. & Silva, K. A. (2003). A prática de exercícios físicos na promoção de um estilo de um estilo de vida ativo. EFDeportes.com - Revista Digital - Buenos Aires, 9(61), 1-1. Recuperado de http://www.efdeportes.com/.

Teixeira, C. V. L. S., Motoyama, Y. & Gentil, P. (2016). Musculação: Crenças vs. Evidências. RBPFEX - Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, 9(55), 562-571.

Toscano, J. J. O. (2001). Academias de ginástica: um serviço de saúde latente. Revista Brasileira Ciência e Movimento, 9(1), 40-42.

Downloads

Publicado

28/11/2020

Como Citar

MEDEIROS, R. da S. .; RESENDE, E. S. .; ROCHA JÚNIOR, L. D. de U. .; RODRIGUES, M. E. S. .; SOUSA, J. F. de .; SOUZA, F. D. de .; NASSER, G. G. .; LIMA, F. G. de .; FIDALE, T. M. . Análise do perfil dos alunos das academias de Musculação. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 11, p. e60891110129, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i11.10129. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/10129. Acesso em: 23 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde