Hipertensão arterial sistêmica: tratamento com práticas integrativas e complementares de saúde
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.10156Palavras-chave:
Hipertensão arterial sistêmica; Práticas integrativas e complementares em saúde; Saúde cardiovascular; Ditames da indústria farmacêutica.Resumo
A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) pode gerar complicações tais como acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio, doença renal, arteriosclerose, perda de visão, disfunção erétil e disfunção cognitiva. Das pessoas que têm conhecimento, 50% fazem uso de medicação e, dessas, apenas 45% têm a pressão controlada. A HAS é uma condição clínica de caráter multifatorial, caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA, onde PA sistólica ≥ 140 mmHg e PA diastólica ≥ 90 mmHg). Diante de parcos estudos investigativos sobre as causas da HAS nos indivíduos, dos ditames da indústria farmacêutica e do uso de estudo clínicos in vitro ou inconclusivos, este artigo se propõe a apresentar o estado da arte sobre o tratamento da HAS a partir de uma visão multifacetada, incluindo aspectos acerca da fisiologia da HAS, da alimentação e das PANC como alternativas para a prevenção e controle da HAS, como também uma abordagem sobre a importância do rigor científico na fabricação de medicamentos.
Referências
Abreu, L. P. (2019). Efeito agudo do exercício isométrico nos mecanismos de controle da pressão arterial. 2019. 56f. Monografia (graduação). Curso de Educação Física. Universidade Federal do Maranhão, São Luiz-MA.
Ahhmed, A. M., & Muguruma, M. (2010). A review of meat protein hydrolysates and hypertension. Meat Science, 86(1), 110–118.
Benevides, C. M. J., et al. (2019). Aspectos tecnológicos do subproduto de PANC (farinhas de Cajanus cajan e Phaseolus lunatus): fortalecimento da agricultura familiar. Brazilian Journal of Development, Curitiba, 5(11), 23221- 33, nov. ISSN 2525-8761, DOI: 10.34117/bjdv5n11-043. Recuperado de <https://www.brazilianjournals.com/index.php /BRJD/article/view/4342/4072>.
Brasil. (2013). Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS: atitude de ampliação de acesso. (2a ed.) Brasília: Ministério da Saúde.
Brasil. (2019). Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução nº 301, dispõe sobre as Diretrizes Gerais de Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos. Diário Oficial da União de 22/08/2019. Brasília, DF. Recuperado de <http://www.in.gov.br/ web/dou/-/resolucao-rdc-n-301-de-21-de-agosto-de-2019-211914064#:~:text=Do%20ob jetivo-,Art.,seguidos%20na%20fabrica%C3%A7%C3%A3o%20de%20medicam entos.>
Brasil. (2020). Agência Nacional de Vigilância Sanitária(ANVISA). Medicamentos Suspensos. Brasília, DF. Recuperado de <http://portal.anvisa.gov.br/resultado-de-busca?x=10&y=7&_3_keywords=medicamentos+suspensos&_3_formDate=1441824476958&p_p_id=3&p_p_lifecycle=0&p_p_state=normal&p_p_mode=view&_3_groupId=0&_3_struts_action=%2Fsearch%2Fsearch&_3_cur=1&_3_format=>.
Brook, R.D. (2018). The 2017 Hypertension Guidelines: Approaches to Mild Hypertension and Combination Therapy. American College of Cardiology. Recuperado de <https://www.acc.org/latest-in-cardiology/articles/2018/08/21/16/09/the-2017-hypertension-guidelines>.
Chandler, J., et al. (2020) Impact of 12-Month Smartphone Breathing Meditation Program upon Systolic Blood Pressure among Non-Medicated Stage 1 Hypertensive Adults. Int. J. Environ. Res. Public Health. Recuperado de .
Deus, F. J. T. & Sá, P. F. G. (2011). Evolução da Normatização de Boas Práticas de Fabricação (BPF) e o seu Impacto na Qualidade de Medicamentos Comercializados no Brasil. Recuperado de <http://www.cpgls.pucgoias.edu.br/6mostra/artigos/SAUDE/ FERNANDO%20JUSTINO%20TORRES%20DE%20DEUS.pdf.>.
Hermida, R. C., et al. (2020). Bedtime hypertension treatment improves cardiovascular risk reduction: the Hygia Chronotherapy Trial. European Heart Journal, 41 (16).
Johnson, R. J., et al. (2003). Is there a Pathogenetic Role for Uric Acid in Hypertension and Cardiovascular and Renal Disease? Hypertension. 41:1183-1190. Recuperado de <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/12707287/>.
Kan, Y., et al. (2019). Influence of d-Amino Acids in Beer on Formation of Uric Acid. Food Technology & Biotechnology. 57(3).
Kinupp, V. F., & Lorenzi, H. (2014). Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) no Brasil: Guia de Identificação, Aspectos Nutricionais e Receitas Ilustradas, Instituto Plantarum, São Paulo.
Kostov, K. & Halacheva, L. (2018). Role of Magnesium Deficiency in Promoting Atherosclerosis, Endothelial Dysfunction and Arterial Stiffening as Risk Factors for Hypertension. International Journal of Molecular Sciences. 19, 1724.
McKay, D. L., et al. (2010). Hibiscus sabdariffa L. Tea (Tisane) Lowers Blood Pressure in Pre hypertensive and Mildly Hypertensive Adults. The Journal of Nutrition/Nutrition and Disease, 140, 298–303.
Malachias, M. V. B., et al. (2017). Departamento de Hipertensão Arterial da Sociedade Brasileira de Cardiologia. 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial. Brazilian Journal of Hypertension, 24 (1). Recuperado de <http://departamentos.cardiol.br/sbc-dha/profissional/revista/24-1.pdf>.
Miguelote, V. R. da S., et al. (2010). Indústria do conhecimento: uma poderosa engrenagem. Revista de Saúde Pública, 44(1):190-6.
Moreira, H. (2018). Critérios e estratégias para garantir o rigor na pesquisa qualitativa. Revista Brasileira de Ensino da Ciência e Tecnologia, Ponta Grossa, 11(1), 405-424.
Paul, M., Mehr, A. P., & Kreutz, R. (2006). Physiology of Local Renin-Angiotensin Systems. Physiol Rev, 86, 747–803.
Pereira, A. S., et al (2018). Metodologia da pesquisa científica. [free ebook]. Santa Maria: UAB/NTE/UFSM. Recuperado de https://www.ufsm.br/app/uploads/sites/358/2 019/02/Metodologia-da-Pesquisa-Cientifica_final.pdf
Pescatello, L. S., et al. (2004). Exercise and Hypertension. American College of Sports Medicine.
Queiroz, T. M., Calzerra, N. T. M., & Gomes, C.F. (2018). Aspectos fisiopatológicos da hipertensão arterial dependente de angiotensina II: revisão integrada da literatura. Acta Brasiliensis 2(2), 69-73.
Randriamboavonjy, J. I., et al. (2016). Cardiac Protective Effects of Moringa oleifera Seeds in Spontaneous Hypertensive Rats. American Journal of Hypertension, 29(7).
Santos, J. C. S., Costa, R. F., & Kruel, F. M. (2014). Efeitos de exercícios aeróbicos aquáticos sobre a pressão arterial em adultos hipertensos: revisão sistemática. Rev Bras Ativ Fis e Saúde. Pelotas/RS, 19(5), 548-556.
Santos, J. C. S., Pedroso, C. A. M. Q., & Silva, T. C. A. (2018). Efeitos agudos do exercício resistido na pressão arterial de idosos hipertensos: um estudo de revisão. Revista de Trabalhos Acadêmicos Universo Recife. 5 (2).
Savioli, R. M., & Savioli, G. (2019). Hipertensão Arterial: uma visão integrativa. São Paulo: Canção Nova.
Silva, T. F., et al. (2019). O envolvimento do sistema Renina-Angiotensina nas disfunções cardiovasculares e seus recursos farmacológicos. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 04, 11(02), 181-196.
Silva, L. K. C., et al. (2020). A utilização do extrato da romã (Punica granatum) e o seu impacto a nível vasculoprotetor: uma revisão. In: Nutrição: tecnologia a serviço da saúde, 1./Organizadores: Giselle Medeiros da Costa One; Bárbara Lima Rocha. IMEA. 900fls.
Taco. (2011). Tabela brasileira de composição de alimentos. NEPA – UNICAMP (4a ed.), revisada e ampliada - Campinas: NEPA/UNICAMP, São Paulo – SP, 161 p.
Teixeira, K. (2011). Plantas Medicinais que podem causar alteração na pressão arterial e interação com anti-hipertensivos. Monografia (graduação). Graduação em Farmácia, Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC, Criciúma, Santa Catarina.
Tibiriçá, E., et al. (2007). Pharmacological mechanisms involved in the vasodilator effects of extracts from Echinodorus grandiflorus. Journal of Ethnopharmacology. 111, 50–55.
Toledo, J. C. Y., et al. (2020). Posicionamento Brasileiro sobre Hipertensão Arterial Resistente – 2020. Arq Bras. Cardiol., 114(3), 576-596. Recuperado de <https://www.scielo. br/scielo.php?pid=S0066-782X2020000300576&script=sci_arttext&tlng=pt>.
Tubek, S. (2007). Role of Zinc in Regulation of Arterial Blood Pressure and in the Etiopathogenesis of Arterial Hypertension. Biological Trace Element Research. 117.
Tubino, M., Simoni, J. A. (2007). Refletindo sobre o caso Celobar®. Quím. Nova, 30(2), São Paulo.
Vogler, M., et al. (2017). Good manufacturing practices of medicines and their determinants. Revista Vigilância Sanitária em Debate, 5(2), 34-41. Recuperado de <https://doi.org/10.22239/2317-269x.00918>.
Wang, C., et al. (2020). Association between dietary sodium intake and blood pressure variability in Chinese patients with hypertension. Chinese Medical Journal, 133(9): 1066-1072. Recuperado de <https://journals.lww.com/cmj/Fulltext/2020/05050/Association_ between_dietary_sodium_intake_and.10.aspx>.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Isabelle Matos Pinheiro; Simone de Souza Montes; Hilda Carolina de Jesus Rios Fraga; Reinaldo dos Santos Souza; Igor de Matos Pinheiro; Aline de Oliveira Machado; Silvana Batista Passos Lima; Julita Maria Freitas Coelho; Marcio Cerqueira Macedo; Elias Ramos de Souza; Hugo Saba; Eduardo Manuel de Freitas Jorge; Romilson Lopes Sampaio; Wilson Otto Batista; Marcio Luis Valença Araujo; Clicia Maria J. Benevides; Antonio Carlos dos Santos Souza
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.