Aspectos epidemiológicos das meningites no Estado do Piauí, Brasil, em 2018
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.10260Palavras-chave:
Meningite; Epidemiologia; Vigilância epidemiológica.Resumo
Objetivo: Caracterizar o perfil epidemiológico dos casos de meningite notificados no estado do Piauí no ano de 2018. Metodologia: Estudo epidemiológico, de cunho descritivo e abordagem quantitativa, cujos dados foram obtidos através de consultas à base de dados SINAN (Sistema de Informações de Agravos de Notificação), disponibilizada pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). As variáveis estudadas foram: faixa etária, sexo, tipo de diagnóstico, agente etiológico, e notificação por município. Resultados: Foram notificados 155 casos de meningites no estado do Piauí, sendo que a cidade de Teresina apresentou o maior número de casos, (96,13%). Quanto à faixa etária, sujeitos de 20-39 anos (25,80%), e do sexo masculino (61,29 %), foram os mais afetados pela doença. A maioria dos casos notificados era de origem não especificada (42,58%), seguida das meningites do tipo virais ou assépticas (33,55%) e bacterianas (23,87%). Conclusão: O estudo identificou uma possível subnotificação dos casos entre os municípios do interior do estado, o que sugere maior atuação do sistema de saúde no sentido de realizar investigações epidemiológicas frequentes, com vistas a identificar a incidência dos casos e se esses estão sendo de fato notificados. Não obstante, no que tange os testes diagnósticos, notou-se que a cultura, que é padrão ouro, precisa ser mais utilizada pelas instituições hospitalares.
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