Freud e a Biologia: do projeto de uma psicologia científica para a teoria psicanalítica
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.10324Palavras-chave:
Teoria neuronal; Ego; Consciência; Neurologia.Resumo
Objetivo: Traçar um paralelo entre o modelo neurológico desenvolvido por Freud em 1895 e seus constructos metapsicológicos de 1900 e 1923. Métodos: Trata-se de uma revisão de literatura fundamentada nos seguintes escritos de Freud: “Projeto para uma psicologia científica” (1895), “A interpretação dos sonhos” (1900) e “O eu e o id” (1923). Outras obras e outros autores foram incluídos. Revisão de literatura: Possibilitou identificar que para dar sequência à sua teoria da mente Freud migrou do modelo neurológico para uma perspectiva virtual da atividade psíquica. Nesse processo, Freud passou por três modelos - o modelo neurológico (1895), o modelo topográfico (1900) e o modelo estrutural (1923). Conclusão: Conclui-se que as ideias e conceitos desenvolvidos no modelo neurológico de 1895 estão presentes ao longo da evolução dos constructos teóricos de Freud.
Referências
Bernfeld, S. (1944). Freud's earliest theories and the school of Helmholtz. The Psychoanalytic Quarterly.
Bezerra Jr, B. (2013). Projeto para uma psicologia científica: Freud e as neurociências. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Brito, G. N. (2002). Mind from genes and neurons: a neurobiological model of Freudian psychology. Medical hypotheses, 59(4), 438-445.
de Daldis, A. (1999). El libro de la interpretación de los sueños, 53. Ediciones AKAL.
Freud, S. (1936). Novas conferências introdutórias sobre psicanálise e outros trabalhos in Novas conferências introdutórias sobre psicanálise e outros trabalhos, 337-337.
Freud, S. (2011). O eu e o id (1923). Sigmund Freud, Obras Completas. São Paulo: Companhia das Letras, 16, 13-74.
Freud, S. (1966). Project for a scientific psychology (1950 [1895]) The Standard Edition of the Complete Psychological Works of Sigmund Freud, Volume I (1886-1899): Pre-Psycho-Analytic Publications and Unpublished Drafts, 281-391.
Freud, S. (1996). A interpretação dos sonhos (Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud). Rio de Janeiro, RJ: Imago.(Trabalho original publicado em 1900).
Glickstein, M. (2006). Golgi and Cajal: The neuron doctrine and the 100th anniversary of the 1906 Nobel Prize. Current Biology, 16(5), R147-R151.
Jones, E. G. (1999). Golgi, Cajal and the neuron doctrine. Journal of the History of the Neurosciences, 8(2), 170-178.
Kandel, E. R. (1999). Biology and the future of psychoanalysis: a new intellectual framework for psychiatry revisited. American journal of Psychiatry, 156(4), 505-524.
Kandel, E. R. (2007). In search of memory: The emergence of a new science of mind: WW Norton & Company.
Kandel, E. R. (2008). Psychiatry, psychoanalysis, and the new biology of mind: American Psychiatric Pub.
Riviere, J. (1934). New Introductory Lectures on Psycho-Analysis: By Sigm. Freud, MD, LL. D.(The Hogarth Press and the Institute of Psycho-Analys. International Journal of Psycho-Analysis, 15, 329-339.
Rother, E. T. (2007). Revisão sistemática X revisão narrativa. Acta paulista de enfermagem, 20(2), v-vi.
Solms, M., & Panksepp, J. (2012). The “Id” knows more than the “Ego” admits: Neuropsychoanalytic and primal consciousness perspectives on the interface between affective and cognitive neuroscience. Brain Sciences, 2(2), 147-175.
Wollheim, R. (1971). Freud, London: Fontana. A classic introduction to the life and work of Freud, which provides clear and helpful definitions of many of his key concepts. ROB LAPSLEY.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Adriano Junio Moreira de Souza
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.