A arteterapia influencia na qualidade de vida da pessoa idosa? Revisão sistemática
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.10329Palavras-chave:
Qualidade de vida; Idoso; Terapias complementares.Resumo
Objetivo: Realizar uma Revisão Sistemática para verificar o efeito da Arteterapia na qualidade de vida de idosos independentes. Metodologia: Realizou-se uma Revisão Sistemática a partir de buscas nas bases de dados: PubMed (Medline), Scopus, Web of Science, Cochrane e Lilacs, de forma abrangente e irrestrita ao ano ou idioma de publicação. Foram identificados 5 artigos para a amostra final, de um total de 1.297 artigos iniciais. Dos artigos analisados todos responderam ao questionamento da pesquisa evidenciando os efeitos da Arteterapia e a melhora na qualidade de vida dos idosos. Resultados: Evidenciou-se que a Arteterapia traz benefícios aos que a utilizam. Apresentando resultados significativos, com melhoras na socialização, na autoestima, na qualidade de vida, na saúde, na qualidade de interação entre os idosos. Conclusão: A Arteterapia traz benefícios aos idosos, promovendo saúde, apesar das limitações geradas pela idade, levando-os estes a um envelhecimento saudável, principalmente com a inserção das terapias alternativas.
Referências
Brasil. (2015). Política nacional de práticas integrativas e complementares no SUS: atitude de ampliação de acesso (2a ed.), Brasília: Ministério da Saúde.
Brasil. (2017). Portaria nº 849, de 27 de março de 2017. Inclui a Arteterapia, Ayurveda, Biodança, Dança Circular, Meditação, Musicoterapia, Naturopatia, Osteopatia, Quiropraxia, Reflexoterapia, Reiki, Shantala, Terapia Comunitária Integrativa e Yoga à Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares. Brasília: Ministério da Saúde. Recuperado de <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt0849_2803_2017 .html>.
Camargos, M. C. S., et al (2019). Estimativas de expectativa de vida livre de incapacidade funcional para Brasil e Grandes Regiões, 1998 e 2013. Ciência & Saúde Coletiva, 24(3), 00737-747. http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232018243.07612017.
Coqueiro, N. F., Vieira, F. R. R., & Freitas, M. M. C. (2010). Arteterapia como dispositivo terapêutico em saúde mental. Acta Paulista de Enfermagem, 23(6), 859-862. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-21002010000600022
Cruz, D. T., Caetano, V. C., & Leite, I. C. G (2010). Envelhecimento populacional e bases legais da atenção à saúde do idoso. Cad. Saude Colet, 18(4), 500-508.
Depret, O. R., Maia, E. B. S., Borba, R. I. H., & Ribeiro, C. A. (2020). Saúde e bem-estar: a arteterapia para profissionais de saúde atuantes em cenários de cuidado ambulatorial. Escola Anna Nery, 24(1), e20190177. http://dx.doi.org/10.1590/2177-9465-ean-2019-0177
Donato, H., & Donato, M. (2019). Stages for Undertaking a Systematic Review. Acta Med Port, 32(3), 227-235. https://doi.org/10.20344/amp.11923
Fowkes, F. G. R., & Fulton, P. M. (1991). Critical appraisal of published research: introductory guidelines. BMJ, 302, 1136-40. https://doi.org/10.1136/bmj.302.6785.1136
Galvão, T. F., & Pereira, M. G (2014). Revisões sistemáticas da literatura: passos para sua elaboração. Epidemiol. Serv. Saúde, 23(1), 183-184. https://doi.org/10.5123/S1679-49742014000100018
Guedes, M. H. M., Guedes, H. M., & Almeida, M. E. F. (2011) Efeito da prática de trabalhos manuais sobre a autoimagem de idosos. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol. 2011; 14(4), 731-742.
Kim, S. K (2013). A randomized, controlled study of the effects of art therapy on older Korean-Americans’ healthy aging. The Arts in Psychotherapy, 40(1):158–164. https://doi.org/10.1016/j.aip.2012.11.002
Ima, M. L., & Lee, J. I. (2014). Effects of art and music therapy on depression and cognitive function of the elderly. Technol and Health Care, 22(3):453–458. https://doi.org/10.3233/THC-140803
Miranda, G. M. D., Mendes, A. C. G., & Silva, A. L. A. (2016). O envelhecimento populacional brasileiro: desafios e consequências sociais atuais e futuras. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol, 19(3), 507-519. http://dx.doi.org/10.1590/1809-98232016019.150140
Teixeira, I. N. D. O., & Guariento, M. E. (2010). Biologia do envelhecimento: teorias, mecanismos e perspectivas. Ciência & Saúde Coletiva, 15(6), 2845-2857. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232010000600022
Valer, D. B., Bierhals, C. C. B. K, Aires, M., & Paskulin, L. M. G. (2015). The significance of healthy aging for older persons who participated in health education groups. Rev. Bras. Geriatr. Geronto., 18(4), 809-819. http://dx.doi.org/10.1590/1809-9823.2015.14042
Weiss, W., Schafer, D. E., & Berghorn, F. J. (1989) Art for institutionalized elderly. Journal of the AATA, 6(1), 10-17.
Wichmann, F. M. A., Couto, A. N., Areosa, S. V. C., & Montañés, M. C. M. (2013) Grupos de convivência como suporte ao idoso na melhoria da saúde. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol., 16(4):821-832. https://doi.org/10.1590/S1809-98232013000400016
United Nations, Department of Economic and Social Affairs, Population Division (2019). Population Facts No. 2019/6, December 2019: How certain are the United Nations global population projections?.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Ana Zuli Vidal Moreira de Freitas; Ana Karina Moreira de Vasconcelos; Rênnis Oliveira da Silva; Suzanne Pinheiro Costa e Silva; Carmem Silvia Laureano Dalle Piagge; Yuri Wanderley Cavalcanti
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.