Análise socioambiental dos moradores da área de preservação permanente urbana do igarapé Ilha do Coco em Parauapebas – Pará

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.10336

Palavras-chave:

Perfil; Comunidade; Área de Proteção Ambiental.

Resumo

Este trabalho traz em si um perfil analítico da população que mora na área de preservação permanente (APP) urbana do Igarapé Ilha do Coco no município de Parauapebas com o propósito de analisar socioambientalmente o perfil destes moradores, criando parâmetros que meçam as influências decorrentes da ocupação deste espaço. Foi realizado o mapeamento para avaliar as particularidades da área situada no bairro acima citado, e também a aplicação de um questionário socioambiental onde os moradores puderam através de suas respostas nos fornecer informações sobre os reais impactos da ocupação da APP. O levantamento foi feito num recorte das ruas acima, e a outro após o leito do igarapé perfazendo assim em torno de 30 residencias. Durante o trabalho, foram apontados os perfis da sustentabilidade, onde foram levantados critérios como renda familiar, disposição geral de resíduos, grau de instrução, interesse por ações socioambientais na comunidade, ações que inibem ou não a poluição do corpo hídrico entre outros, tornando possível a criação de dados socioambientais dos moradores, onde se constatou baixo nível de escolaridade, renda familiar abaixo de um salario mínimo, muitas famílias tem como renda básica dinheiro de programas do governo e também serviços de coleta e destinação final dos resíduos escassos, sendo assim, muitos moradores queimam estes resíduos ao ar livre e além disso há contaminação do corpo hídrico pelo lançamento de dejetos. Trazendo à tona a necessidade de incorporação destes moradores em políticas publicas que os tornem coparticipantes e também protagonistas dessas ações em meio a sua comunidade.

Biografia do Autor

Gustavo Francesco de Morais Dias, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará

Professor do Instituto Federal do Pará

Referências

Barreto, A.V. P. & Honorato, C. F. (1998). Manual de sobrevivência na selva acadêmica. Rio de Janeiro: Objeto Direto.

Brasil. (2012). Lei nº 12.727 de 17 de outubro de 2012. Código Florestal Brasileiro. Brasília.

Brasil. (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal.

Castro, D., Mello, R. S. P. & Poester, G. C. (2012). Práticas para restauração da mata ciliar. Porto Alegre: Catarse.

Gil, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002.

Ibge. (2019). Ibge cidades. São Paulo.

Pará. (1996). Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Plano Municipal Ambiental. Parauapebas: SECTAM.

Soares, V. P., Moreira, A. A., Ribeiro, J. C., Ribeiro, C. A. A. S. & Silva, E. (2002). Avaliação de áreas de uso indevido da terra em uma microbacia no município de Viçosa-MG, através de fotografias aéreas e sistema de informação geográfica. Revista Arvore, 26(2), 243-251.

Santos, R. F. (2004). Planejamento ambiental: teoria e prática, 1 ed. São Paulo: Oficina de Textos.

Silva, A. L. M. (2005). Direito do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais. São Paulo: Tribunais.

Downloads

Publicado

25/11/2020

Como Citar

SOUZA , L. da C. de .; SANTOS, F. . L. dos .; GALDINO, V. S. .; DIAS, G. F. de M.; LUZ, D. D. .; MIRANDA, S. B. de A. de . Análise socioambiental dos moradores da área de preservação permanente urbana do igarapé Ilha do Coco em Parauapebas – Pará. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 11, p. e54091110336, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i11.10336. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/10336. Acesso em: 1 dez. 2024.

Edição

Seção

Ciências Educacionais