Insegurança alimentar em gestantes adolescentes atendidas na atenção primária da rede pública de saúde
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.10364Palavras-chave:
Gravidez; Adolescência; Insegurança alimentar; Nutrição.Resumo
A gestação é um período em que a mulher se encontra vulnerável devido a alterações que ocorrem no seu corpo. O estado nutricional no período pré-concepcional é um fator determinante para o desenvolvimento embrionário. O objetivo neste estudo foi avaliar a insegurança alimentar e seus fatores associados em gestantes adolescentes atendidas na atenção primária. Este é um estudo de natureza quantitativa do tipo transversal, por levar em consideração a objetividade propiciando a mensuração dos seus resultados por meio da análise dos dados e ferramentas estatísticas. Teve como amostra 185 gestantes adolescentes atendidas nas unidades básicas de saúde de Caxias-MA. Entre as entrevistadas, 157 (84,9 %) tem idade entre 15 e 17 anos. Quanto à escolaridade, apenas 21 (11,4%) afirmou ter nível médio completo. Das 185 adolescentes, 14 (7,6%) informaram ter planejado a gravidez, enquanto 171 (92,4%) disseram que a gravidez foi indesejada. Quanto ao estado nutricional, 29 (50,8%) apresentaram obesidade grau I e 1 (1,8%) está na categoria de obesidade grau III. Sobre Insegurança Alimentar (IA), 80 (43,2%) se encontra na escala moderada e 38 (20,5%) na grave. Conclui-se que a IA aumenta as chances de disfunções nutricionais, ganho ou perda excessiva de peso, predisposição a comorbidades crônicas, entre outras situações desfavoráveis.
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