Potencial fisiológico de sementes de feijão guandu sob embalagens, condições de secagem e armazenamento
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.10517Palavras-chave:
Cajanus cajan; Vigor; Deterioração.Resumo
Neste trabalho objetivou-se avaliar o potencial fisiológico de sementes de feijão guandu submetidas a diferentes condições de secagem durante o armazenamento em diferentes embalagens. O experimento foi instalado em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial de 3x4x5 (três condições de secagem: secagem em estufa, secagem em secador experimental e secagem meia sombra; quatro tipos de embalagem: garrafa Pet, caixa Tetrapak, saco de Nylon e galão Pet de 5 L com vela e cinco períodos de armazenamento: 0, 30, 60, 90 e 120 dias). O potencial fisiológico das sementes foi avaliado pelo teste padrão de germinação, teor de água, condutividade elétrica, emergência e envelhecimento acelerado. O tipo de embalagem influencia o potencial fisiológico de sementes de feijão guandu durante o armazenamento. O acondicionamento de sementes de feijão guandu em garrafa Pet permite maior conservação da germinação e vigor durante os 120 dias de armazenamento. A condição de secagem em meia sombra garante maior potencial fisiológico das sementes de feijão guandu durante os 120 dias de armazenamento.
Referências
Abreu, A. S. Carvalho, M. L. M., Pinto, C. A. G., Kataoka, V. Y. (2011). Teste de condutividade elétrica na avaliação de sementes de girassol armazenadas sob diferentes temperaturas. Revista Brasileira de Sementes, 33(3), 635-642.
Almeida, D. P., Resende, O., Mendes, U. C., Costa, L. M., Rocha, A. C. (2013). Influência da secagem na qualidade fisiológica do feijão adzuki. Revista Brasileira de Ciências Agrárias, 8(1), 311-315.
Bakhtavar, M. A., Afzal, I., Basra, S. M. A. (2019). Moisture adsorption isotherms and quality of seeds stored in conventional packaging materials and hermetic super bag. Plos One, 14(2), 1-11.
Baudet, L.M.L., Villela, F.A. (2019) Armazenamento de sementes. In: Peske, S.T.; Villela, F.A.; Meneghello, G.E. (eds). Sementes: fundamentos científicos e tecnológicos. Pelotas: Ed. Becker e Peske, 481-528.
Bessa, J. F.V., Donadon, J.R., Resende, O., Alves, R.M.V., Sales, J.D.F., Costa, L.M. (2015). Armazenamento do crambe em diferentes embalagens e ambientes: Parte I - Qualidade fisiológica. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, 19(3), 224-230.
Brasil. (2009). Regras para análise de sementes. Ministério da Agricultura e Reforma Agrária.
Secretaria Nacional de defesa Agropecuária. Brasília: MAPA/ACS, p.395.
Brazaca, S. G. C., Salgado, J. M., Mancini Filho, J., NOVAES, N. J. (1996). Avaliação física, química, bioquímica e agronômica de cultivares de feijãoguandu (Cajanus cajan(L) Mill). Alimentos e Nutrição, 7(1), 37-45.
Cardoso, M.R.D., Marcuzzo, F.F.N., Barros, J.R. (2014) Classificação climática de Köpper-Geiger para o estado de Goiás e o Distrito Federal. ACTA Geográfica, 8(16), 40-55.
Cardoso, R.B., Binotti, F.F.S., Cardoso, E.D. (2012). Potencial fisiológico de sementes de crambe em função de embalagens e armazenamento. Pesquisa Agropecuária Tropical, 42(3), 272-278.
Carvalho, E. R., Oliveira, J. A., Mavaieie, D. P. da R.; Silva, H. W. da; Lopes, C. G. M. (2016). Pre-packing cooling and types of packages in maintaining physiological quality of soybean seeds during storage. Journal of Seed Science, 38(2), 129-139.
Corrêa, P. C., Oliveira, G. H. H. de, Oliveira, A. P. L. R. de, Goneli, A. L. D., Botelho, F. M. (2016) Isotermas de dessorção de sementes de beterraba. Engenharia na Agricultura, 24(1), 15-21.
Cunha, J. P. A. R., Oliveira, P., Santos, C. M., Mion, R. L. (2009). Qualidade das sementes de soja após a colheita com dois tipos de colhedora e dois períodos de armazenamento. Ciência Rural, 39(5), 1420-1425.
Ferreira, L. B. da S., Fernandes, N. A., Aquino, L. C. de, Silva, A. R. da, Nascimento, W. M., Leão-Araújo, E. F. (2017) Temperature and seed moisture content affect electrical conductivity test in pea seeds. Journal of Seed Science, 39(4), 410-416.
Hornke, N.F., Gadotti, G. I., Capilheira, A. F., Cavalcante, J.; Nadal, A. P., Silva, J. G. (2020). Physiological potential of onion seeds stored in different packings and environments. Horticultura Brasileira, 38(3), 312-318.
Marcos Filho, J. (2015) Fisiologia de sementes de plantas cultivadas. 2ª ed. Londrina: ABRATES, 660p.
Melo, A.M.T., Nascimento, W.M., Freitas, R.A. (2014). Produção de sementes de pimenta. In: Nascimento, W.M. Produção de sementes de hortaliças. Brasília, Embrapa, 169-197.
Menezes, N. L., Cicero, S. M., Villela, F. A., Bortolotto, R. P. (2012). Using X-Raystoevaluate fissures in rice seeds dried artificially. Revista Brasileira de Sementes, 34(1), 70-77.
Nakagawa, J. (1999). Testes de vigor baseados no desempenho das plântulas. In: Krzyzanowski, F.C.; Vieira, R.D.; França Neto, J.B. (Ed.). Vigor de sementes: conceitos e testes. Londrina: ABRATES, Brasil, 21p.
Resende, O., Almeida, D. P., Costa, L. M., Mendes, U. C., Sales, J. F. (2012). Adzuki beans (Vigna angularis) seed quality under several drying conditions. Ciência e Tecnologia de Alimentos, 32(1), 151-155.
Sena, L. H. de M., Matos, V. P., Medeiros, J. E. de, Santos, H. H. D., Rocha, A. P., Ferreira, R. L. C. (2016). Storage of pitombeira seeds [talisia esculenta (a. st. hil) radlk - sapindaceae] in different environments and packagings. Revista Árvore, 40(3), 435-445.
Silva, B. M. C., Oliveira, D. E. C. de, Farias, B. de L., Costa, V. S., Ferreira, V. B., Nunes, M. R. G., Resende, O. (2020). Influência da secagem na qualidade fisiológica e coloração das sementes de feijão guandu. Research, Society And Development, 9(7), 1-12.
Silva, F. S. da, Porto, A. G., Pascuali, L. C., Silva, F. T. C. da. (2010). Viabilidade do armazenamento de sementes em diferentes embalagens para pequenas propriedades rurais. Revista de Ciências Agro-Ambientais, 8(1), 45-56.
Silva, H.W., Soares, R.S., Vale, L.S.R., Rodovalho, R.S. (2018). Qualidade de sementes de pimenta durante o armazenamento em diferentes embalagens. Acta Iguazu, 7(3), 76-84.
Silva, J. P. S., Oliveira, V. H. Q., Santos, S. G. F. dos, Rodovalho, R. S., Queiroz, J. S., Silva, D. P. da. (2019). Cinética de secagem dos grãos de soja em secador experimental. Global Science and Technology, 12(2), 15-30.
Smaniotto, T.A.S., Resende, O., Marçal, K.A.F., Oliveira, D.E.C., Simon, G.A. (2014). Qualidade fisiológica das sementes de soja armazenadas em diferentes condições. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola Ambiental, 18(4), 446–453.
Sousa, F.C., Martins, J.J.A., Rocha, A.P.T., Gomes, J.P., Pessoa, T., Martins, J.N. (2015). Predição de modelos sobre a cinética de secagem de folhas de Ziziphus joazeiro Mart. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, 17(2), 195-200.
Souza, A.G., Smiderle, O.J., Pedrozo, C.A. (2019). Long-time storage Pochota fendleri seeds with different packaging. Advances In Horticultural Science, 33(3), 327-332.
Ullmann, R., Resende, O., Chaves, T. H., Oliveira, D. E. C. de, Costa, L. M. (2015). Qualidade fisiológica das sementes de sorgo sacarino submetidas à secagem em diferentes condições de ar. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, 19(1), 64-69.
Vidigal, D.S., Dias, D.C.F.S., Pinho, E.V.R.V., Dias L.A.S. (2009). Alterações fisiológicas e enzimáticas durante a maturação de sementes de pimenta (Capsicum annuum L.). Revista Brasileira de Sementes, 31(2), 129-136.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Daniel Pereira da Silva; Samuel Gonçalves Ferreira dos Santos; Vinícius Gonçalves Almeida; Renato Souza Rodovalho; Luís Sérgio Rodrigues Vale
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.