Relação entre os hábitos alimentares e fatores desencadeantes das crises de enxaqueca

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.10541

Palavras-chave:

Enxaqueca; Dieta; Fatores desencadeantes.

Resumo

O presente estudo teve como objetivo analisar, por meio de revisão integrativa, a relação entre os hábitos alimentares e os fatores desencadeantes das crises de enxaqueca. Buscou-se artigos publicados nos últimos cinco anos em periódicos nacionais e internacionais nas seguintes bases de dados eletrônicos: SCIELO, Pubmed e LILACS, utilizando os seguintes descritores: enxaqueca, dieta e fatores desencadeantes. A busca resultou em 38 artigos, dos quais selecionou-se sete, após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, para análise, interpretação e discussão. Desses estudos, o método quantitativo de pesquisa observado foi o de delineamento transversal observacional. Observou-se que nos estudos analisados descritos, grande parte do aumento das incidências de enxaqueca nas pessoas está relacionada basicamente pela má qualidade dos hábitos alimentares e estilo de vida dos mesmos. Entende-se que há relação entre os hábitos alimentares e as crises de enxaqueca. No entanto, é necessário um profissional qualificado para realizar uma avaliação nutricional, visando o equilíbrio do estado nutricional diante das individualidades de cada portador.

Referências

Costa, A. B. P., Rodrigues, A.M. dos S., Martins, L. B., Santos, L. C dos., Gomez, R. S., Teixeira, A. L., ... & Ferreira, A.V. M. (2019). Intervenção nutricional melhora a gravidade da migrânea: estudo piloto. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, 77(10).

Ercole, F. F., Melo, L. S de. & Alcoforado, C. L. G. C.(2014). Revisão integrativa versus revisão sistemática. Revista Mineira de Enfermagem, 18(1).

Felipe, M. R., Campos, A., Vechi, G. & Martins, L. (2010). Implicações da alimentação e nutrição e do uso de fitoterápicos na profilaxia e tratamento sintomático da enxaqueca – uma revisão. Revista Nutrire, 35(2),165-179.

Fukui, P, T., Gonçalves, T. R. T., Strabelli, C. G., Lucchino, N. M. F., Matos,

F. C., Santos, J, P, M dos., Zukerman, E., Guendler, V. Z., Mercante, J. P., Masruha, M, R., Vieira, D, S., ... & Peres, M. F. P. (2008). Trigger factors in migraine patients. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, 66(3), 521-531.

Gazerani, P. (2020). Migraine and Diet. Nutrients, 12(6), 1658.

Huang, Q., Liang, X., Wang, S. & Mu, X. (2018). Association between Body Mass Index and Migraine: A Survey of Adult Population in China. Behavioural Neurology, 2018, 6.

Iglesias, H. C. E., Bottura, R. & Naves, M. M. V. (2009). Fatores nutricionais relacionados à enxaqueca. Revista Comunicação em ciências da saúde, 20(3), 229-240.

Krymchantowski A. (2008). Fundamentos para aumentar a eficácia. Migrâneas Cefaléias. Headache Medicine, 11(2), 55-59.

Lipton, R. B., & Bigal M.E. (2005). The epidemiology of migraine. The American Journal of Medicine Supplements, 118(1), 3-10.

Martami, F., Ghorbani, Z., Abolhasani, M., Togha, M., Meysamie, A., Sharifi, A., … & Jahromi, S.R. (2017). Comorbidity of gastrointestinal disorders, migraine, and tension-type headache: a cross-sectional study in Iran. Springer Link, 39(1), 63-70.

Martins, L.B., Azevedo, J. F. M., Lima, D. C de., Costa, A. B. P., Teixeira, A. L., Oliveira, D. R de., ... & Ferreira, A. V.M. (2013). Migrânea e os fatores alimentares desencadeantes. Headache Medicine, 4(2), 63-9.

Onderwater, G. L. J., Oosterhout, W. P. J. van., Schoonman, G. G., Ferrari, M. D. & Terwindt, G. M. (2018). Alcoholic beverages as trigger factor and the effect on alcohol consumption behavior in patients with migraine. European jornal of neurology, 26(4), 588-595.

Pavão, T. P. & Benedetti, F. J. (2014). Fatores alimentares que predispõem a crises de migrânea. Revista Nutrire, 39(1), 166-178.

Peres, M. F. P., Lerário, D. D. G., Garrido, A. B & Zukerman, E. (2005).

Primary headaches in obese patients. Arq. Neuro-Psiquiatr, 63(4), 931-933.

Rist, P. M., Buring, J. E. & Kurth, T. (2015). Dietary Patterns According to Headache and Migraine Status: A Cross-Sectional Study. Cephalalgia, 35(9), 767-75.

Tai, M. L. S., Yap, J. F. & Goh, C.B. (2018). Trigger Factors of Migraine and Tension-Type Headache in a South East Asian Country. Journal of Pain Research, 11, 1255-1261.

Togha, M., Haghdoost, F., Khorsha, F., Jahromi, S. R. & Ghorbani, Z. (2019). Body Mass Index and its Association with Migraine Characteristics in Female Patients. Archives of Iranian Medicine, 22(10), 554-559.

Victor, T. W., HU, X., Campbell, J. C., Buse, D. C. & Lipton, R. B. (2010). Migraine prevalence by age and sex in the United States: a life-span study. Sage Journals, 30(9), 1065-1072.

Wannamacher, L., & Ferreira, M, B, C. (2004). Enxaqueca: mal antigo com roupagem nova. Uso racional de medicamentos: temas selecionados. Ministério da Saúde, 1(8).

World Health Organization (2011). Atlas of headache disorders and resources in the world 2011. World Health Organization, 72.

Xiao, B. J., Bi, Y. & Zheng, T. H. (2019). Investigation on the Triggers and the Effect of Healthy Education on Recurrence of Vestibular Migraine. Journal of Clinical Otorhinolaryngology, Head, and Neck Surgery, 33(7), 577-580.

Downloads

Publicado

02/12/2020

Como Citar

SILVA, A. C. A. da .; MATOS, M. C. P.; LANDIM, L. A. dos S. R. .; OLIVEIRA, L. M. N. de. Relação entre os hábitos alimentares e fatores desencadeantes das crises de enxaqueca. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 11, p. e74491110541, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i11.10541. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/10541. Acesso em: 3 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde