Prospecção tecnológica do Aceturato de Diminazeno, um ativador da Enzima Conversora de Angiotensina II, frente a distúrbios diarreicos
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i12.10755Palavras-chave:
Angiotensina; ECA II; Diarreia.Resumo
A diarreia, que é uma doença gastrointestinal, tem como principal característica a passagem rápida do conteúdo gástrico pelo intestino, o que leva à perda de água e eletrólitos e consequente desidratação. A reposição hídrica mais comum é o uso de solução de reidratação oral (SRO) juntamente com o uso do fármaco loperamida, Porém, o uso deste medicamento pode causar bacteremia grave seguida de sepse e até morte. Atualmente, não existe um tratamento farmacológico eficaz para a diarreia, com isso, nota-se a importância de buscar novos alvos terpêuticos para o tratamento dessa doença. Assim, o objetivo do presente estudo foi realizar uma pesquisa sobre as atividades biológicas já descritas do Aceturato de Diminazeno com foco especial nos agentes antidiarreicos. Para isso, foi realizado um levantamento, por meio de pesquisas de depósito de patentes, nas bases de dados USPTO, EPO, WIPO e INPI, utilizando palavras-chave e operadores booleanos. Assim, constatou-se nas bases de dados internacionais de patentes o número de documentos referentes ao uso do Aceturato de Diminazeno em diversas áreas, principalmente na indústria farmacêutica, mas com número relativamente baixo de documentos quanto à descrição de possível ação antidiarreica do composto em estudo, o que reforça o caráter inovador das pesquisas envolvendo o uso do Aceturato de Diminazeno como agente antidiarreico.
Referências
Binder, H. J. (2019). Development and pathophysiology of oral rehydration therapy for the treatment for diarrhea. Digestive diseases and sciences, 1-6.
Brandt, L. J. (2017). Fecal microbiota therapy with a focus on Clostridium difficile infection. Psychosomatic medicine, 79(8), 868-873.
Colafella, K. M. M., Bovée, D. M., & Danser, A. J. (2019). The renin angiotensin aldosterone system and its therapeutic targets. Experimental eye research. 186(19), 686-670.
Cuppen, E., van de Grift, E., & Pesch, U. (2019). Reviewing responsible research and innovation: lessons for a sustainable innovation research agenda?. Handbook of Sustainable Innovation. Edward Elgar Publishing.
Da Silva Oliveira, G. L., & de Freitas, R. M. (2015). Diminazene Aceturate—An antiparasitic drug of antiquity: Advances in pharmacology & therapeutics. Pharmacological research, 102, 138-157.
Das, J., Ahmed, A. S., Ahmed, S., Chisti, M. J., FaruqueSyed, A. S. G., & Das, S. K. (2018). The effect of a newly established urban diarrhea treatment facility in Bangladesh: Changing patient characteristics and etiologies. Indian journal of public health, 62(1), 47.
Di John, D. (2017) Tratamiento farmacológico de la diarrea aguda. ARS MEDICA Revista de Ciencias Médicas, 17(2), 59-64.
Hurst, C. J. (2019). Briefly Summarizing Our Understanding of Vibrio cholerae and the Disease Cholera. The Structure and Function of Aquatic Microbial Communities (pp. 173-184). Springer, Cham.
Kuriakose, S., & Uzonna, J. E. (2014). Diminazene Aceturate (Berenil), a new use for an old compound?. International immunopharmacology, 21(2), 342-345.
Major, G. A. D., & Gunn, D. (2019) Chronic diarrhoea in adults: what not to miss. Current opinion in gastroenterology, 35(3), 206-212.
Malek, V., Sharma, N., & Gaikwad, A. B. (2019). Simultaneous Inhibition of Neprilysin and Activation of ACE2 Prevented Diabetic Cardiomyopathy. Pharmacological Reports. 71(5), 958-967.
Peregrine, A. S., & Mamman, M. (1993). Pharmacology of Diminazene: a review. Acta tropica, 54(3-4), 185-203.
Pereira, A. S., Shitsuka, D. M., Parreira, F. J., & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da Pesquisa Científica. [e-book]. Santa Maria: UAB/NTE/UFSM. Recuperado de https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa -Cientifica.pdf?sequence=1.
Phelps, M., Perner, M. L., Pitzer, V. E., Andreasen, V., Jensen, P. K., & Simonsen, L. (2017). Cholera epidemics of the past offer new insights into an old enemy. The Journal of infectious diseases, 217(4), 641-649.
Riddle, M. S., Connor, B. A., Beeching, N. J., DuPont, H. L., Hamer, D. H., Kozarsky, P., & Vila, J. (2017). Guidelines for the prevention and treatment of travelers’ diarrhea: a graded expert panel report. Journal of travel medicine, 24(suppl_1), S63-S80.
Shenoy, V., Gjymishka, A., Jarajapu, Y. P., Qi, Y., Afzal, A., Rigatto, K., & Agarwal, D. (2013). Diminazene attenuates pulmonary hypertension and improves angiogenic progenitor cell functions in experimental models. American journal of respiratory and critical care medicine, 187(6), 648-657.
Souza, L. K. M., Nicolau, L. A., Sousa, N. A., Araújo, T. S., Sousa, F. B. M., Costa, D. S., & Souza, M. H. (2016). Diminazene Aceturate, an angiotensin-converting enzyme II activator, prevents gastric mucosal damage in mice: Role of the angiotensin-(1–7)/Mas receptor axis. Biochemical pharmacology, 112, 50-59.
Velkoska, E., Patel, S. K., Griggs, K., & Burrell, L. M. (2016). Diminazene Aceturate improves cardiac fibrosis and diastolic dysfunction in rats with kidney disease. PloS one, 11(8), 0161760.
Velkoska, E., Patel, S. K., Griggs, K., Pickering, R. J., Tikellis, C., & Burrell, L. M. (2015). Short-term treatment with Diminazene Aceturate ameliorates the reduction in kidney ACE2 activity in rats with subtotal nephrectomy. PLoS One, 10(3), e0118758.
Yamasaki, E., Sakamoto, R., Matsumoto, T., Maiti, B., Okumura, K., Morimatsu, F., Kurazono, H. (2017). Detection of Cholera Toxin by an Immunochromatographic Test Strip. Microbial Toxins (pp. 1-7). Humana Press, New York, NY.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Luan Kelves Miranda de Souza; Kerolayne de Melo Nogueira; Jand Venes Rolim Medeiros
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
