Consórcio do milho e Brachiaria ruziziensis, época de dessecação e desempenho da soja em sucessão
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i12.10867Palavras-chave:
Brachiaria ruziziensis; Desempenho agronômico; Glycine max; Zea mays.Resumo
A supressão da forrageira e posterior dessecação da biomassa em sistema de consórcio com milho é fundamental para garantir rentabilidade das culturas. Nesse sentido, o trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho do milho consorciado com Brachiaria ruziziensis e tempo de dessecação da biomassa sobre a cultura da soja em sucessão. Foram instalados dois experimentos idênticos na safrinha de 2016 utilizando delineamento experimental de blocos ao acaso com três sistemas de cultivo: milho, milho + braquiária e braquiária, com 16 repetições. Foram avaliados o desempenho das culturas e produção de biomassa. Em sucessão, foi semeado duas cultivares de soja com arquiteturas distintas (NA 7337 RR® com maior capacidade de engalhamento e ANTA 82 RR® sem essa característica) utilizando delineamento experimental de blocos ao acaso, com quatro repetições, em arranjo fatorial 3x4, sendo três sistemas de cultivo (milho, milho + braquiária e braquiária) e quatro épocas de dessecação (0, 7, 14 e 21 dias antes da semeadura da soja (DAS)). Nestes experimentos foram avaliados o desempenho agronômico da soja. Os resultados obtidos mostraram que a braquiária em consórcio com o milho não reduz a produtividade da cultura desde que o solo apresente adequada fertilidade. Para a cultivar Anta 82 RR®, recomenda-se efetuar o manejo da dessecação em torno de 15 DAS para o cultivo milho e milho + braquiária e 23 DAS para o sistema somente com braquiária. A cultivar NA 7337 RR® demonstrou ser mais interessante para ser cultivada em sucessão a braquiária (em consórcio ou isolada).
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