Estudo e análise da vacinação e imunização no Brasil nos dias atuais
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i12.10889Palavras-chave:
Sarampo; Rubéola; HPV; Prevenção; Erradicação; Programa Nacional de Imunização (PNI).Resumo
Segundo a Organização Mundial da Saúde, pesquisadores estimam que a disseminação das vacinas permitiu que a expectativa de vida mundial aumentasse 30 anos nos últimos dois séculos. Apesar desses avanços, há grandes desafios a serem vencidos para ampliar as coberturas de imunização. Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferta gratuitamente um total de 19 vacinas que protegem contra mais de 40 doenças. Sendo assim, o objetivo do trabalho foi de estudar e analisar o estado atual da vacinação brasileira com relação a doenças infecciosas erradicadas no país. Para o desenvolvimento do trabalho foram utilizados dados do Ministério da Saúde, artigos científicos publicados nas bases de dados do Google acadêmico, SCIELO e PubMed, boletins epidemiológicos, bem como, estudos e reportagem pertinentes publicados em sites e portais da internet através dos descritores da saúde: vacinação no Brasil, atraso vacinal no Brasil, vacinas disponíveis no sistema único de saúde (SUS). Através do presente trabalho, conclui-se que a falta de informação em um conjunto de outros fatores geram a não vacinação populacional acarretando no retorno de doenças anteriormente erradicadas.
Referências
Alexandre, M. M., Donadel, G., Otênio, J. K., Teixeira, D. G., Jesus, R. A. de, Cogo, J., Alberton, O., Ceranto, D. de C. F. B., Lourenço, E. L. B., & Zardeto Sabec, G. (2020). Contemporary studies about vaccination against human papillomavirus . Research, Society and Development, 9(10), e4789108764.
Araújo, T. M. D., Souza, F. D. O., & Pinho, P. D. S. (2019). Vacinação e fatores associados entre trabalhadores da saúde. Cadernos de Saúde Pública, 35, e00169618.
Araújo, P. R. D. (2015). Evolução da mortalidade por doenças infecciosas e parasitárias. Dissertação (Mestrado) Modalidade Profissional em Epidemiologia em Saúde Pública. Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ). 62p.
Brasil. Ministério da Saúde. (2014). PNI Programa Nacional de Imunizações (PNI) Coberturas vacinais no Brasil Período: 2010–2014. Recuperado de<https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/agosto/17/Aacoberturas-Vacinais-No-Brasil---2010-2014.pdf>.
Brasil. Ministério da Saúde. (2018). Calendário Nacional de Vacinação. Brasília: Ministério da Saúde. Recuperado de<http://portalms.saude.gov.br/acoes-e-programas/vacinacao/calendario-nacional-de-vacinacao>.
Brasil. Ministério da Saúde. Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. (2019a). Guia de vigilância em saúde. Recuperado de<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_saude_3ed.pdf>.
Brasil. Boletim epidemiológico. Vigilância em Saúde no Brasil 2003|2019 (2019b). Da criação da Secretaria de Vigilância em Saúde aos dias atuais. Recuperado de< https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2019/setembro/25/boletim-especial-21ago19-web.pdf >.
Brasil. Ministério da Saúde. (2019c). Vacinação: quais são as vacinas, para que servem, por que vacinar, mitos. Recuperado de<http://saude.gov.br/saude-de-a-z/vacinacao/>.
Brasil. Ministério da Saúde. (2019d). Situação epidemiológica da febre amarela no monitoramento 2019/2020. Recuperado de
<https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2020/janeiro/15/Boletim-epidemiologico-SVS-01.pdf>.
Brasil. Ministério da Saúde. (2019e). O que é vacinação, 2019. Recuperado de<https://www.minsaude.gov.cv/index.php/documentosite/outros-documentos/kit-informativo-da-semana-africana-de-vacinacao/192-o-que-e-a-vacinacao/file>.
Brasil. Ministério da Saúde. (2019f). Vacinação e a maneira mais eficaz para se evitar doenças. Recuperado de<http://saude.gov.br/noticias/agencia-saude/45875-vacinacao-e-a-maneira-mais-eficaz-para-evitar-doencas>.
Brasil. Ministério da Saúde. (2019g). Calendário Nacional de Vacinação. Recuperado de<http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/vacinacao/calendario-vacinacao>.
Brasil. Ministério da Saúde. (2019h). Sobre o programa de vacinação, 2019. Recuperado de<http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/vacinacao/sobre-o-programa>.
Chen, R.; Rosenthal, S. (1996). The reporting sensitives of two passive surveillance systems for vaccine adverse events. Epidemiologic Reviews, 18(2), 99-117.
Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) (2017). A queda da imunização no Brasil. Recuperado de<https://www.conass.org.br/consensus/queda-da-imunizacao-brasil/ >.
Domingues, C. M. A. S., Fantinato, F. F. S. T., Duarte, E., & Garcia, L. P. (2019). Vacina Brasil e estratégias de formação e desenvolvimento em imunizações. Revista Epidemiologia e Serviços de Saúde, 28(2).
Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Vacinação, 2019. Recuperado de <http://www.ebc.com.br/especiais/vacinacao>.
Homma, A., Martins, R. D. M., Leal, M. D. L. F., Freire, M. D. S., & Couto, A. R. (2011). Atualização em vacinas, imunizações e inovação tecnológica. Ciência & Saúde Coletiva, 16, 445-458.
Homma, A., Martins, R. M., Jessouroum, E., & Oliva, O. (2003). Desenvolvimento tecnológico: elo deficiente na inovação tecnológica de vacinas no Brasil. História, Ciências, Saúde-Manguinhos, 10, 671-696.
Kimmel, S. R. (2002). Vaccine adverse events: separating myth from reality. American family physician, 66(11), 2113.
Linheira Bisetto, L. H., Cubas, M. R., & Malucelli, A. (2011). A prática da enfermagem frente aos eventos adversos pós-vacinação Revista da Escola de Enfermagem da USP, vol. 45, núm. 5, octubre, 2011, pp. 1128-1134 Universidade de São Paulo São Paulo, Brasil. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 45(5), 1128-1134.
Lisboa, N. B., Freire, A. R. D. J., & Figueiredo, M. S. (2019, September). Internações por sarampo e cobertura vacinal da tríplice viral: situação do Brasil. In Congresso Internacional de Enfermagem, 1(1).
Moraes, J. C. D., & Ribeiro, M. C. S. D. A. (2008). Desigualdades sociais e cobertura vacinal: uso de inquéritos domiciliares. Revista Brasileira de Epidemiologia, 11, 113-124.
Notícias e atualizações em medicina (PEBMED), Novo calendário nacional de vacinação do Ministério da Saúde para 2019. (2019). Recuperado de<https://pebmed.com.br/novo-calendario-nacional-de-vacinacao-do-ministerio-da-saude-para-2019/>.
Pereira, A. S., Shitsuka, D. M., Parreira, F. J., & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [eBook]. Santa Maria.
Pfizer. A importância da vacinação (em todas as idades). (2019). Recuperado de<https://www.pfizer.com.br/noticias/importancia-da-vacinacao>.
Sanson, E. M., & Cremonese, L. (2019). As influências midiáticas na queda dos índices de vacinação no brasil. Revista das Semanas Acadêmicas, 5(2).
Sato, A. P. S. (2018). Qual a importância da hesitação vacinal na queda das coberturas vacinais no Brasil?. Revista de Saúde Pública, 52, 96.
Sociedade brasileira de imunização (SBIM). Calendários de vacinação. São Paulo: Sociedade Brasileira de Imunizações. (2016). Recuperado de<https://sbim.org.br/calendarios-de-vacinacao/19-%20-calendarios-sbim>.
Succi, RCDM (2018). Vaccine refusal–what we need to know. Jornal de pediatria , 94 (6), 574-581.
Tertuliano, G. C., & Stein, A. T. (2011). Atraso vacinal e seus determinantes: um estudo em localidade atendida pela Estratégia Saúde da Família. Ciência & Saúde Coletiva, 16, 523-530.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Giuliana Zardeto-Sabec; Caroline Tait; Guilherme Donadel; Mariana Dalmagro; Paulo Fernandes Marcusso; Débora Gafuri Teixeira; Dayane Adenir Shizuko Takata Ribeiro; Caroline Rossati Toledo; Renan Almeida de Jesus; Juliana Cogo; Odair Alberton; Daniela de Cassia Faglioni Boleta Ceranto; Emerson Luiz Botelho Lourenço
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.