A ergonomia na indústria da cerâmica: Uma avaliação ergonômica em trabalhadores
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i12.10971Palavras-chave:
Trabalho; Dor; Ergonomia; Postura; Saúde do trabalhador.Resumo
O estudo do trabalho relacionado com o entorno, em que se leva em consideração o ambiente de trabalho e quem o realiza (os trabalhadores) é a base que fundamenta a ergonomia, utilizada para determinar como projetar ou adaptar o ambiente de trabalho ao trabalhador a fim de evitar problemas de saúde e aumentar a produtividade. O presente trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar se as condições estruturais de uma cerâmica, localizada no município de Campo do Brito, Sergipe, estavam de acordo com as leis regulamentares e princípios de ergonomia para realização das atividades dos funcionários. As avaliações foram realizadas com o preenchimento dos questionários: Bipolar/QPB e o Diagrama de Corpo. Foram realizados visitas e entrevistados 20 funcionários durante o horário de trabalho. A coleta dos dados permitiu o levantamento de alguns erros na execução das tarefas que podem levar ao desgaste físico desnecessário dos funcionários durante a realização de trabalhos repetitivos. Portanto, os resultados do presente estudo permitem auxiliar na elaboração de um programa de melhorias da eficiência e da prevenção de lesões no ambiente de trabalho.
Referências
Boatca, M. E., Cirjaliu, B. (2015). A proposed approach for an efficient ergonomics intervention in organizations. Procedia Economics and Finance, 23, 54 – 62.
Brasil (2005). Portaria Interministerial Nº 800, de 3 de maio de 2005. Diário Oficial da União, Ministério do Trabalho, Brasília, DF, 5 de maio.
Brasil, Ministério da Saúde (2012). Portaria Nº 1.823, de 23 de agosto de 2012. Institui a Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora. Diário Oficial da União.
Brasil, Ministério do Trabalho (1978). Portaria MTB Nº 3.214, de 8 de junho de 1978. Aprova as Normas Regulamentadoras - NR - do Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas a Segurança e Medicina do Trabalho. Diário Oficial da União.
Brasil. Ministério da Saúde (2020). A epidemiologia da saúde do trabalhador no Brasil [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Universidade Federal da Bahia. – Brasília: Ministério da Saúde, 430 p.
Bustamante, G. M., & Bressiani, J. C. (2000). A indústria cerâmica brasileira. Cerâmica Industrial, 5(3).
Cardoso, A. N., & Morgado, L. (2019). Trabalho e saúde do trabalhador no contexto atual: ensinamentos da Enquete Europeia sobre Condições de Trabalho. Saúde e Sociedade, vol.28 no.1.
Corlett, E. M., & Manenica, I. (1995). The evaluation of posture and its effects. Londres: Taylor & Francis; 663-713.
Deliberato, P. C. P. (2002). Fisioterapia Preventiva: Fundamentos e Aplicações. Barueri, São Paulo: Manole.
Fernandes, R. C. P., Assunção, A. A., & Carvalho, F. M. (2010). Tarefas repetitivas sob pressão temporal: os distúrbios musculoesqueléticos e o trabalho industrial. Ciência & Saúde Coletiva, 15(3), 2010.
Fontana, L. O., & Grillo, L. P. (2018). Perfil dos acidentes de trabalho em um município de pequeno porte catarinense. Revista Saúde (Sta. Maria); 44(1), 1-8.
Iida, I. (2002). Ergonomia, projeto e produção. São Paulo: Edgard Blucher LTDA.
Lima, L. S., Araújo, M. S., Castro, P. P., & Cangussu, M. C. T. (2015). Condições de saúde bucal de industriários participantes de Programa de Saúde Bucal na Empresa. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, 40(132), 137-146.
Melo, B. F., Morais, A. L. O., Barbosa, F. S., Silva, S. S., Filho, J. M., & Bernardes, K. O. (2015). Estimativas de lesões por esforço repetitivo/distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho e indicadores de vigilância em saúde do trabalhador: Um desafio para os serviços de saúde. Revista Baiana de Saúde Pública, 39(3), 570-583.
Montmollin, M., & Darses, F. (2011). A ergonomia. (2a ed.), Lisboa: Instituto Piaget.
Moraes, P. W. T., & Bastos, A. V. B. (2019). Proposal of the instrument work-related musculoskeletal disorders index. BrJP, 2(3), 266-273. Epub September 23.
Oliveira, F. (2007). A persistência da noção de ato inseguro e a construção da culpa: os discursos sobre os acidentes de trabalho em uma indústria metalúrgica. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, 32(115), 19-27.
Pinto, A. G., Tereso, M. J. A., & Abrahão, R. F. (2018). Práticas ergonômicas em um grupo de indústrias da Região Metropolitana de Campinas: natureza, gestão e atores envolvidos. Gestão & Produção, São Carlos, 25(2), 398-409.
Prado, U. S., & Bressiani, J. C. (2013). Panorama da Indústria Cerâmica Brasileira na Última Década. Cerâmica Industrial, 18(1).
Rammiger, T., Athayde, M. R. C., & Brito, J. (2013). Ampliando o diálogo entre trabalhadores e profissionais de pesquisa: alguns métodos de pesquisa-intervenção para o campo da Saúde do Trabalhador. Ciência & Saúde Coletiva, 18(11).
Sanchez, H. M., Sanchez, E. G. M., Barbosa, M. A., Guimarães, E. C., & Porto, C. C. (2019). Impact of health on quality of life and quality of working life of university teachers from different areas of knowledge. Ciência & Saúde Coletiva, 24(11), 4111-4123.
Silva, J. C. P., & Paschoarelli, L. C. (2010). A evolução histórica da ergonomia no mundo e seus pioneiros [online]. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 103.
Sodré, L. R. N., Neves, F. C., Mafra, S. T. C., & Silva, V. E. (2011). Análise das condições de trabalho de operadores de caixa de supermercado a partir de Mapas Mentais: um estudo de caso em Ponte Nova – MG. In: 5º Workshop de análise ergonômica do trabalho – UFV; 2º Encontro Mineiro de Estudos em Ergonomia, Anais...Viçosa.
Souza, J. A. C., & Filho, M. L. M. (2017). Análise ergonômica dos movimentos e posturas dos operadores de checkout em um supermercado localizado na cidade de Cataguases, Minas Gerais. Gestão e Produção, 24(1), 123-135.
Trelha, C. S., Cunha, A. C. V., Silva, D. W., Lopes, A. R., Parra, K. C., & Citadini, J. M. (2002). LER/DORT em operadores de checkout: um estudo de prevalência. Salusvita, 21(3), 87-95.
Viegas, L. R. T., & Almeida, M. M. C. (2016). Perfil epidemiológico dos casos de LER/DORT entre trabalhadores da indústria no Brasil no período de 2007 a 2013. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, 41(22).
Vilela, R. A. G., Almeida, I. M., & Mendes, R. W. B. (2012). Da vigilância para prevenção de acidentes de trabalho: contribuição da ergonomia da atividade. Ciência & Saúde Coletiva, 17(10).
Vitta, A., Canonici, A. A., Conti, M. H. S., & Simeão, S. F. A. P. (2012). Prevalência e fatores associados à dor musculoesquelética em profissionais de atividades sedentárias. Revista Fisioterapia e Movimento, 25(2), 273-280.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Mayara Tavares Oliveira; Alexandre Passos Oliveira
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.