Uso e ocupação do solo no Assentamento Caracol: uma avaliação multitemporal utilizando técnicas de sensoriamento remoto e geoprocessamento

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i12.11029

Palavras-chave:

Índice de vegetação por diferença normalizada (NDVI); Uso do solo; Landsat; Assentamento; Sensoriamento remoto.

Resumo

Este estudo se deteve na aplicação de técnicas de sensoriamento remoto e geoprocessamento para a quantificação do uso agroecológico da área do assentamento Caracol com intuito de quantificar as áreas vegetadas, bem como o uso e ocupação do solo nos anos de 2000, 2010 e 2020, nos meses de maio de cada ano. Para o alcance dos objetivos, foram utilizadas ferramentas computacionais (software Quantun Gis), além de dados dos satélites Landsat 5 e 8, bandas 3 e 4, 4 e 5 respectivamente. Foram utilizados também dados vetoriais da base de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Modelo de Elevação Digital (MDE), do United States Geological Survey (USGS/NASA) para avaliação das bacias hidrográficas. Para análise da vegetação, bem como a evolução temporal, foi utilizado o Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI), com isso foi possível avaliar por meio de mapas temáticos e tabelas contendo a quantificação e classificação da vegetação e cobertura do solo. Ficou evidente no presente estudo que houve mudanças significativas na paisagem da vegetação no decorrer de duas décadas, isso mediante a atividade antrópica por família assentadas, as quais foram responsáveis por tais modificações no uso e cobertura do solo do Assentamento Caracol.

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Publicado

25/12/2020

Como Citar

COSTA, O. C. da .; REIS NETO , J. F. dos .; OLIVEIRA, A. P. G. . Uso e ocupação do solo no Assentamento Caracol: uma avaliação multitemporal utilizando técnicas de sensoriamento remoto e geoprocessamento. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 12, p. e30891211029, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i12.11029. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/11029. Acesso em: 23 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências Agrárias e Biológicas