Peculiaridades da agricultura familiar no Estado do Amazonas: considerações com base no Censo Agropecuário de 2017
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i12.11067Palavras-chave:
Idade; Gênero; Agricultura familiar; Amazonas.Resumo
O objetivo do presente estudo consiste em apresentar a faixa etária dos agricultores familiares do Amazonas, bem como a participação por gênero com base no Censo Agropecuário de 2017. Constitui-se um desafio fazer abordagens a respeito da agricultura familiar, e bem mais detidamente desafiante é fazer este exercício a respeito da agricultura familiar amazonense. Visto que um dos principais motivadores das mobilizações de ocupações de terras tem sido o de prover alimento, focar nesta vertente de “quem” está nos bastidores desta produtividade, é algo relevante. Os dados obtidos para a discussão são extraídos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Faz-se uma ligeira apresentação da teoria que cobre a temática, bem como das questões pertinentes ao estado do Amazonas e de seu desempenho na agricultura familiar. Os resultados mostram que o estado tem apresentado desempenho significativo. Mostram que o grupo de idade com maior participação na atividade é o de agricultores com 45 a 55 anos e de 55 a 65 anos, mas que a força jovem está presente na atividade. Revelam ainda que embora no campo, as áreas rurais sejam eminentemente masculinas, há significativa participação feminina nesta temática.
Referências
Becker, B. (2004). Amazônia: geopolítica na virada do III milênio. Bertha Koiffman Rio de Janeiro: Garamond.
Brasil. Lei n. 11.326, de 24 de julho de 2006. Estabelece as diretrizes para a formulação da política nacional da agricultura familiar e empreendimentos familiares rurais. Brasília, p. 1.
Brumer, Anita. (2004). Gênero e agricultura: a situação da mulher na agricultura do Rio Grande do Sul. Revista Estudos Feministas, 12 (1), 205-227.
Cazella, A. A., Bonnal, P., Maluf, R. (2009). Agricultura familiar: multifuncionalidade e desenvolvimento territorial no Brasil. Rio de Janeiro: Mauad X. ISBN 978-85-7478-292-8.
Godoi, E. P., & Aguiar V.V. P. (2018). Mulheres e territórios vividos em contextos rurais: um olhar sobre a política de desenvolvimento territorial. Cadernos pagu (52):e185207.
Herbelê, A. L. O. I. (2014). A agricultura familiar brasileira no contexto mundial. Embrapa.
Homma, A. K. O. (2004). Do extrativismo à domesticação – 60 anos de história. In: Amazônia terra e civilização: uma trajetória de 60 anos. 2ª ed. rev. Aum. – Belém: Banco da Amazônia.
IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia E Estatística). (2006). Censo Agropecuário: Agricultura Familiar: Primeiros Resultados 2006. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –IBGE.
IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia E Estatística). (2017). Censo Agropecuário: Agricultura Familiar: Primeiros Resultados. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –IBGE.
IPEA, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada / Texto para discussão. (2017). Brasília: Rio de Janeiro.
Malhotra, N. (2001). Pesquisa de marketing. (3a ed.), Porto Alegre: Bookman.
Martins, A. L. U., Noda, S. N. O., & Noda, H. (2013). Agricultura familiar tradicional no Alto Solimões: uma contribuição à discussão sobre indicadores de sustentabilidade. In: Dinâmicas socioambientais na Agricultura Familiar na Amazônia. Organizadores Hiroshi Noda [et al]. – Manaus, AM: Wega.
Mattei, L. F. (2012). A reforma agrária brasileira: evolução do número de famílias assentadas no período pós-redemocratização do país. Estud. Soc. e Agric., Rio de Janeiro, 20(1).
Oliveira, M. F. (2011) Metodologia científica: um manual para a realização de pesquisas em Administração / Maxwell Ferreira de Oliveira. -- Catalão: UFG.
Rocha, G. J., Oliveira, A., Silva Neto, Cícero, R. K., & Lima, E. (2008). Análise de degradação ambiental no assentamento rural de Santa Helena /PB com auxilio de técnicas e ferramentas de sensoriamento remoto e geoprocessamento. IV Encontro Nacional da ANPPAS, Brasília.
SACHS, Ignacy. Caminhos para o desenvolvimento sustentável. Coleção Ideias Sustentáveis. Organizadora: Paula Yone Stroh. Rio de Janeiro: Garamond, 2000. 96
Schmitz, A. M., Santos, R. A. (2013). A divisão sexual na agricultura familiar. Seminário Internacional Fazendo Gênero 10 (Anais Eletrônicos), Florianópolis. ISSN 2179-510X.
Selltiz, C., Wrightsman, L. S., & Cook, S. W. (1965). Métodos de pesquisa das relações sociais. São Paulo: Herder.
Sobrinho, A. M. M., Moraes, J. G. (2016). Juventude no campo: o contexto da permanência no sertão do Pajeú. Revista Rural & Urbano, Recife. v. 01(01), 131-135.
Vergara, S. C. (2000). Projetos e relatórios de pesquisa em administração. (3a ed.), Rio de Janeiro: Atlas, 2000.
Zikmund, W. G. (2000). Business research methods. (5a ed.), Fort Worth, TX: Dryden.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Rúbia Silene Alegre Ferreira; Rute Holanda Lopes; Marklea da Cunha Ferst; Quézia Correa de Oliveira Sampaio; Sanara Macedo Souza; Sabrina de Oliveira Marques; Sávio Agostinho Andrade de Oliveira; Rosimeiry Souza da Cruz
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.