Comparação de produtos altimétricos dos sensores Palsar/Alos e Lidar, a partir do modelo Sinmap

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i12.11149

Palavras-chave:

Modelagem; MDE; Escorregamentos.

Resumo

O estudo tem como principal objetivo analisar e mensurar a distribuição de Índices de Estabilidade a Escorregamentos, a partir da aplicação do modelo SINMAP, mediante o uso de dois produtos altimétricos: um proveniente do sensor PALSAR/ALOS e outro originado do sensor LIDAR, em uma mesma área de estudo. Buscou-se avaliar se o produto do sensor PALSAR, apresenta uma resposta satisfatória e aceitável para a aplicação em modelos de predição de escorregamentos, em localidades que não possuam base de dados, carentes de informações. Foi constatado que apesar do produto PALSAR, não apresentar a mesma acurácia e detalhamento do LIDAR, ambos possuem diversas similaridades. Contudo, a avaliação da homogeneidade de dados por meio da aplicação do Coeficiente e Determinação (R²) e do Coeficiente de Correlação de Pearson (r), bem como dos erros por meio do Erro Médio Absoluto (EMA), Erro Médio Relativo (EMR) e a Raiz do Erro Quadrático Médio (REQM), demonstraram que ambos os produtos apresentam forte similaridade. Contudo, considerou-se que o MDE existente no PALSAR/ALOS, apresenta resultados aceitáveis e convincentes de serem aplicados na identificação de áreas susceptíveis a escorregamentos, em locais que não dispõe de uma base de dados.

Referências

Ahrendt, A. (2005). Movimentos de massa gravitacionais-proposta de um sistema de previsão: aplicação na área urbana de Campos do Jordão-SP. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.

Barra Rocha, C. H., Vasconcelos, D., Souza, L.V., Silveira, F. J., Machado, M. M. M. & Almeida, L. L. (2017). Comparação de Modelos Digitais de Elevação Obtidos a Partir de Diferentes Bases de Dados - Curvas de Nível e Pontos Cotados IBGE, LIDAR, SRTM E ALOS. XXVII Congresso Brasileiro De Cartografia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Recuperado em 04 setembro, 2018, de http://www.cartografia.org.br/cbc/2017/trabalhos/6/722.html.

Barros, R. S., Coelho, A. L., Oliveira, L. F., Melo, M. F. & Correia, J. D. (2009). Avaliação Geométrica de Imagens ALOS/PRISM Níveis 1B2G e 1B2R Ortorretificada – estudo de caso: Itaguaí, RJ. In: Anais do XIV Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto (SBSR). Artigos, p. 1243-1250. CD-ROM, On-line. ISBN 978-85-17-00044-7. INPE - São José dos Campos, SP, Brasil. Recuperado de http://marte.dpi.inpe.br/col/dpi.inpe.br/sbsr@80/ 2008/11.17.19.47/doc/173-1738.pdf

Baum, R., Savage, W., & Godt, J. (2002). TRIGRS – a fortran program for transient rainfall infiltration and grid-based regional slopestability analysis, US Geological Survey Open-file Report, 424, 61.

Carvalho, C. S., & Galvão, T. (2006). Prevenção de Riscos de Deslizamentos em Encostas: Guia para Elaboração de Políticas Municipais (pp. 301-310). Brasília: Ministério das Cidades; Cities Alliance.

Costa, R. M. (2016). Avaliação de Probabilidade e Risco à Ocorrência de Escorregamentos na Bacia Hidrográfica do Córrego Tapera, Juiz de Fora-MG. Trabalho de Conclusão de Curso (monografia). Universidade Federal de Juiz de Fora, Instituto de Ciências Humanas, Juiz de Fora, MG, Brasil.

Da Silva, J. P., Da Silveira, C. T., & Fiori, A. P. (2012). Aplicação de dois métodos físico-matemáticos para avaliação do índice de estabilidade das vertentes da Bacia do Rio Ribeirão/Paranaguá-PR. Revista Geonorte, 3(5), 1291-1302.

EPE (Empresa De Pesquisa Energética)/Sondotécnica. (2007). Avaliação ambiental integrada dos aproveitamentos hidroelétricos da bacia hidrográfica do Rio Paraíba do Sul.

Fernandes, N. F. & Amaral, C. P. (1996). Movimentos de Massa: Uma Abordagem Geológico Geomorfológica. In A. J. T. Guerra E S. B. Cunha (Eds.) Geomorfologia e Meio Ambiente (pp. 123-194). Rio de Janeiro: Editora Bertrand.

Fernandes, N. F., Guimaraes, R. F., Gomes, R. A. T., Vieira, B.C., Montgomery, D. R. & Greenberg, H. (2001). Condicionantes Geomorfológicos dos Deslizamentos nas Encostas: Teoria, Evidências de Campo e Aplicação de Modelo de Previsão de Áreas Susceptíveis. Revista Brasileira de Geomorfologia, 2(1), 51-71.

Fernandes, B. J. (2016a) Diagnóstico ambiental com ênfase na ocorrência de escorregamentos na Bacia Hidrográfica do Côrrego Tapera, Juiz de Fora-MG. Dissertação (mestrado acadêmico). Universidade Federal de Juiz de Fora, Instituto de Ciências Humanas. Pós-Graduação em Geografia, Juiz de Fora, MG, Brasil.

Fernandes, N. F. (2016b) Modelagem em Geografia Física: Teoria, Potencialidades e Desafios. Espaço Aberto, PPGG - UFRJ, 6(1), 209-247.

Fernandes, B. D. J., Costa, R. M. & Zaidan, R. T. (2016). Evolução do Crescimento Urbano na Bacia Hidrográfica do Córrego Tapera (Juiz de Fora-Mg) e sua Correlação com a Legislação para o Uso e Ocupação do Solo. Revista Formação (ONLINE), 4(23), 91-106.

Fitz, P. R. (2018). Geoprocessamento sem complicação. São Paulo: Editora Oficina de textos, 2018.

Guimarães, R. F et al (2008). Movimentos de Massa. In: Florenzano, T. G. (Org.) Geomorfologia: conceitos e tecnologias atuais (pp. 159-184). São Paulo: Oficina de Textos.

Hallak, R., & Pereira Filho, A. (2011) Metodologia para análise de desempenho de simulações de sistemas convectivos na Região Metropolitana de São Paulo com o Modelo ARPS: sensibilidade a variações como os esquemas de advecção e assimilação de dados. Revista Brasileira de Meteorologia, 26(4), 591-608.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (2006). IBGE como Sub-nó de distribuição de Imagens do Satélite. Brasília, DF: IBGE. Recuperado de https://www.ibge.gov.br/confest_e_confege/pesquisa_trabalhos/CD/palestras/574-1.pdf

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (2008). ALOS características e aplicações. Brasília, DF: IBGE. Recuperado de https://www.ibge.gov.br/confest_ e_confege/pesquisa_trabalhos/CD/palestras/574-1.pdf

Jaxa, J. A. E. A. (2008). ALOS Data Users Handbook. [S.l.]: Japan Aerospace Exploration Agency. Recuperado de http://www.eorc.jaxa.jp/ALOS/en/doc/fdata/ALOS _HB_RevC_EN.pdf

Laurencelle, J., Logan, T. & Gens, R. (2015). ASF Radiometrically Terrain Corrected ALOS PALSAR products. ASF-Alaska Satellite Facility, 1(1), 12. Recuperado de https://www.asf.alaska.edu/sar-data/palsar/terrain-corrected-rtc/

Lei n. 6766, de 19 de dezembro de 1979. (1979). Dispõe sobre o parcelamento do solo para fins urbanos. Brasília, DF: Série Documentos Sociais.

Menon-Júnior, W. & Zaidan, R. T. (2016). Conflitos de Uso e Ocupação da Terra na Bacia Hidrográfica do Córrego do Yung (Juiz de Fora - MG) Com a Legislação de Parcelamento do Solo e Sua Evolução Entre os Anos 1968 e 2010. Revista Formação, 3(23), 217-247.

Michel, G. P. (2011). Estudo de Escorregamentos na Bacia do Rio da Cunha, Rio dos Cedros/SC, com modelos SHALSTAB E SINMAP. Trabalho de Conclusão de Curso (monografia), Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental, Centro Tecnológico, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil.

Michel, G. P., Kobiyama, M. & Goerl, R. F. (2012). Análise comparativa entre os modelos Shalstab e Sinmap na identificação de áreas susceptíveis a escorregamentos translacionais. Anais do Encontro Nacional de Engenharia de Sedimentos: artigos selecionados. Porto Alegre, RS, Brasil. Recuperado de http://www.labhidro.ufsc.br/Artigos/ENES161.pdf

Montgomery, D. R. & Dietrich, W. E. (1994) A physically based model for the topographic control on shallow landsliding. Water Resources Research, 30(4), 1153-1171.

Nery, T. D. (2011). Avaliação da Suscetibilidade a Escorregamentos Translacionais Rasos na Bacia da Ultrafértil, Serra do Mar (SP). Dissertação (mestrado em Geografia Física) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.

Nunes, L. H. (2015). Urbanização e desastres naturais. São Paulo: Editora Oficina de Textos.

Oliveira, H. P. V. (2017). Tutorial para obtenção, correções e interpolação (opcional) do Modelo Digital de Elevação (sensor PALSAR) do Satélite ALOS-1 de 2006 a 2011. Recuperado de https://pt.scribd.com/document/352325754/TutorialMDE-ALOS-1-Huascar-Vidal-v1

Pack, R. T., Tarboton, D. G. & Goodwin, C. N. (1998). Terrain Stability Mapping with SINMAP, technical description and users guide for version 1.00. Report Number 4114-0, Terratech Consulting Ltd., Salmon Arm, B.C. Canada (www.tclbc.com).

Pack, R. T., Tarboton D. G., Goodwin C. N., & Prasad, A. (2005). A stability index approach to terrain stability hazard mapping, SINMAP user’s manual.

Pechincha, M. G. H. & Zaidan, R. T. (2016) Risco a ocorrência de movimentos de massa e seu potencial na análise da qualidade ambiental. Revista de Geografia-PPGEO-UFJF, 2(2).

Pereira, A. S., Shitsuka, D. M., Parreira, F. J. & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da pesquisa científica. 1a ed. Santa Maria, RS: UFSM, NTE, Brasil. Recuperado de https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1

Prefeitura de Juiz de Fora - PJF. (2004). Plano diretor de Desenvolvimento Urbano. 1ª Edição. Juiz de Fora: Concorde. 580p.

Prefeitura de Juiz de Fora - PJF. (2007). Sistema de Informações Geográficas de Juiz de Fora. Juiz de Fora: Secretaria de Planejamento e Gestão – SEPLAG, MG, Brasil. Recuperado de https://www.pjf.mg.gov.br/secretarias/seplag/geoprocessamento/cobertura.php

Saraiva, G. S., Bonomo, R. & Souza, J. M. (2017). Avaliação de interpoladores geoestatísticos e determinísticos da evapotranspiração de referência diária para o estado do Espírito Santo. Revista Agro@mbiente On-line, 11(1), 21-30.

Selby, M. J. (1993). Hillslope Materials and Processes. (2a ed.). New York: Oxford University Press.

Souza, S. O., Folharini, S. O., Salgado, G. P. L. & Oliveira, R. C. (2017). Uso de imagens ALOS-PALSAR para mapeamento da declividade do litoral norte paulista. In: Seminário Nacional de Gestão Sustentável de Ecossistemas Aquáticos: gestão ecossistêmica de zonas costeiras no Brasil. Anais do Seminário Nacional de Gestão Sustentável de Ecossistemas Aquáticos: gestão ecossistêmica de zonas costeiras no Brasil. Cabo Frio, RJ, Brasil. pp. 77-84.

Spiegel, M. R. (1993) Estatística. (3a ed.). São Paulo: Pearson Makron Books/McGraw-Hill do Brasil.

Tominaga, L. K. (2007). Avaliação de Metodologias de Análise de Risco a Escorregamentos: Aplicação de um Ensaio em Ubatuba, SP. Tese de Doutorado, Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.

Varnes, D. J. (1984) Landslide hazard zonation: a review of principles and practice. United Nations Educational. Scientific and Cultural Organization. Recuperado de http://unesdoc.unesco.org/images/0006/000630/063038EB.pdf

Zaidan, R. T. (2006) Riscos de Escorregamentos numa Bacia de Drenagem Urbana no Município de Juiz de Fora – MG. Tese de Doutorado, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Zaidan, R. T. (2017). Geoprocessamento Conceitos e Definições. Revista de Geografia – PPGEO - UFJF, 7(2), 195-201.

Downloads

Publicado

23/12/2020

Como Citar

QUINA, R. R. .; COSTA, . R. M. .; SANCHES , F. de O. .; GOMES , F. C. M. .; ZAIDAN , R. T. . Comparação de produtos altimétricos dos sensores Palsar/Alos e Lidar, a partir do modelo Sinmap. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 12, p. e27391211149, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i12.11149. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/11149. Acesso em: 30 jun. 2024.

Edição

Seção

Ciências Humanas e Sociais