A utilização dos cimentos biocerâmicos e sua aplicabilidade na endodontia: revisão de literatura
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i12.11163Palavras-chave:
Materiais Biocompatíveis; Endodontia; Cimento de silicato.Resumo
Dentre os diversos fatores que influenciam a eficácia do tratamento endodôntico, o material obturador apresenta um importante papel. O objetivo do presente estudo foi avaliar a eficácia dos cimentos biocerâmicos e a sua aplicabilidade na endodontia. Foi realizada uma revisão literatura integrativa da literatura com o intuito de sintetizar os conhecimentos pertencentes ao tema. A pesquisa foi realizada nas bases de dados da Pubmed Medicine e Periódicos CAPES entre os anos de 2015 e 2020, tendo como descritores: “Materiais Biocompatíveis”, “Endodontia” e “Cimento de Silicato”. Trinta e quatro produções científicas que atenderam aos critérios de inclusão e foram selecionados. A utilização dos novos cimentos biocerâmicos evidenciaram uma abrangente aplicabilidade clínica, além de possuírem excelentes propriedades, tais como: capacidade de união à dentina, boa radiopacidade, melhores condições de manipulação, tempo de presa apropriado, atividade bactericida e a bioatividade; além disso, não ocasionaram manchas nas estruturas dentárias. No entanto, a permanência de algumas deficiências, como a remoção total do cimento no canal radicular e o alto custo, aponta para a necessidade de mais pesquisas que explorem as propriedades físico-químicas destes materiais, a longo prazo, com o intuito de estimular a realização de constantes melhorias nas suas composições e tornar possível superar as deficiências que permanecem.
Referências
Abou-Elreash, A. (2019). Biocompatibility of new bioactive resin composite versus calcium silicate cements: an animal study. BMC Oral Health. 1(1):10.
Agrafioti, A., & Koursoumis, A. D., & Kontakiotis, E. G. (2015). Re-establishing apical patency after obturation with Gutta-percha and two novel calcium silicate-based sealers. Eur J Dent. 9(4):457–461.
Al-Haddad, A., Aziz, Z. A., & Che, A. B. (2016). Bioceramic-Based Root Canal Sealers: A Review. International Journal of Biomaterials, 2016(1):10.
Ambu, E. (2017). Use of bioactive materials and limited FOV CBCT in treatment of a replanted permanent tooth affected by inflammatory external root resorption: a case report. European Journal of Paedriatric Dentistry. 18(1): 51-55.
Benetti, F. (2018). In vivo biocompatibility and biomineralization of calcium silicate cements. Eur J Oral Sci. 126(1): 326–333.
Bueno, C. R E. (2016). Biocompatibility and biomineralization assessment of bioceramic-, epoxy-, and calcium hydroxide-based sealers. Braz. Oral Res. 30(1): 81.
Caruso, S. (2018). Clinical and radiographic evaluation of biodentine versus calcium hydroxide in primary teeth pulpotomies: a retrospective study. BMC Oral Health. 18(1): 54.
David, H. M. S. L. (2018). Análise de redes sociais na atenção primária em saúde: revisão integrativa. Acta paul. enferm. 31(1): 108-115.
Duarte, M. A. H. (2018). Tricalcium silicate-based cements: properties and modifications. Braz. res oral. 32(1): 70.
Elreash, A. A. (2019). Antimicrobial activity and pH measurement of calcium silicate cements versus new bioactive resin composite restorative material. BMC Oral Health 19(1): 235.
Galarça, A. D. (2018). Physical and Biological Properties of a High-Plasticity Tricalcium Silicate Cement. BioMed Research International. 1(1):6.
Guo, Y. J. (2016). Physical properties and hydration behavior of a fast-setting bioceramic endodontic material. BMC Oral Health. 1(1):10.
Kakoura, F., Pantelidou, O. (2018). Retreatability of root canals filled with Gutta percha and a novel bioceramic sealer: A scanning electron microscopy study. J Conserv Dent. 21(6):632‐636.
Lim, E. S. (2015). Physical properties and biocompatibility of an injectable calcium-silicate-based root canal sealer: in vitro and in vivo study. BMC Oral Health. 15(1):129.
Lima, N. F. F. (2017). Cimentos biocerâmicos em endodontia: revisão de literatura. Revista Da Faculdade De Odontologia - UPF, 22(2):10.
Mandava, P. (2015). Microleakage evaluation around retrograde filling materials prepared using conventional and ultrasonic techniques. J Clin Diagn Res. 9(2):43–46.
Martins, M. P. (2017). Cimento biocerâmico em retratamento endodôntico: relato de caso. Journal of Applied Oral Science. 1(1):10.
Meligy, E. L. (2019). BiodentineTM versus formocresol pulpotomy technique in primary molars: a 12–month randomized controlled clinical trial. BMC Oral Health. 19(3): 10.
Nepal, M. (2020). Spectrophotometric analysis evaluating apical microleakage in retrograde filling using GIC, MTA and biodentine: an in-vitro study. BMC Oral Health. 1(1):10.
Sequeira, D. B. (2018). Effects of a New Bioceramic Material on Human Apical Papilla Cells. Journal of Functional Biomaterials. 9(4):74.
Silva, G. F. (2015). Niobium pentoxide as radiopacifying agent of calcium silicate-based material: evaluation of physicochemical and biological properties. Clin Oral Investig. 19(1): 2015–2025.
Veiga, W. K. A. (2017). Comparative analysis of radiopacity among three endodontic sealers by digital radiography. Rev Odontol Bras Central. 26(79): 37-41.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Cleriston Silva dos Santos Amaral; Anna Luiza Trindade Cruz; Aurélio de Oliveira Rocha; Diana Carvalho dos Santos; Hellen Santos Assis; Jéssica da Silva; Jéssica Roberta Bispo da Silva; João Pedro Oliveira Freire; Lucas Menezes dos Anjos; Lorena Meyrelles Souza Araújo; Rafaela de Menezes dos Anjos Santos; Stephanie Evangelista Lima; Thaine Oliveira Lima; Fellipe Moraes Pereira Figueiredo; Ana Paula Araújo Teixeira
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.