Efeitos da mobilização do tipo volante pélvico na lombalgia inespecífica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i12.11184

Palavras-chave:

Mobilização; Lombalgia; Postura.

Resumo

Introdução: A lombalgia inespecífica pode ser ocasionada por diversos fatores, como alterações posturais, fatores ergonômicos e através das disfunções biomecânicas nas articulações sacroilíacas e lombar. Objetivo: Verificar os efeitos que a mobilização do tipo volante pélvico traz sobre a coluna lombar em pacientes que apresentem lombalgia inespecífica. Métodos: O estudo é quasi experimental do tipo antes e depois, descritivo analítico de corte transversal e de caráter quantitativo, composto por 21 mulheres com lombalgia inespecífica, na faixa etária entre 18 a 28 anos de idade. O estudo foi dividido em quatro etapas: a primeira foi através da aplicação de um questionário socio-clínico, escala de EVA e do questionário para lombalgia, que quantifica a intensidade da dor lombar. Na segunda etapa foi aplicado o teste do polegar ascendente, avaliando a posição dos ilíacos. A terceira etapa teve como método interventivo a mobilização do tipo volante pélvico, através de três series de 60 repetições. Na quarta etapa foi realizada a reavaliação. Resultados: Houve uma redução da dor lombar constatada através da escala de EVA indo de 7,286 ± 1,309 para 1,81± 1,25, o questionário para lombalgia tendo como média inicial 2,64 ± 0,44 e final de 1,96 ± 0,54; quanto ao teste do polegar ascendente, houve predominância de anterioridade ilíaca a direita e após a aplicação da mobilização houve 85,71% de nivelamento pélvico. Conclusão: A mobilização do tipo volante pélvico obteve repercussões quanto a redução da dor lombar e a correção das disfunções sacroilíacas.

Referências

Aguiar, L.E.S de A., Oliveira, M.R.T., Caldas, R.R.C., Correia, M.C., Rocha, S., Carneiro, M.I.S., Tenório, A. da S., Guerino, M.R., Monte-Silva, K.K., & Araújo, M. das G.R. de (2014). Effect of mobilization time by maitland method in nonspecific low back pain and neck pain. MTP&Rehab Journal, 12, 334-339. Doi: 10.17784/mtprehabjournal.2014.12.211

Alves, C.P., Lima, E.A. de, & Guimarães, R.B. (2014). Tratamento Fisioterapêutico da Lombalgia Postural - Estudo de Caso. Revista Interfaces: Saúde, Humanas e Tecnologia, 2(6), 1-4. Doi: http://dx.doi.org/10.16891/2317.434X.142

Angeli T.B. (2019). Comparação dos efeitos de dois programas de terapia manual na dor e funcionalidade de indivíduos com dor lombar crônica não específica (Dissertação de mestrado). Universidade de Brasília Faculdade de Ceilândia, Brasília, DF, Brasil. Recuperado de https://repositorio.unb.br/bitstream/10482/35670/1/2019_TaiseBoffAngeli.pdf

Barros, S.S de, Ângelo, R. di C. de O., Uchôa, É.P.B.L. (2011). Lombalgia ocupacional e a postura sentada. Revista Dor, 12(3), 226-230. Doi: 10.1590/S1806-00132011000300006

Cabral, L.R., Barros, G.G. de, Lazzarini, V.S., & Costa, V. de V. (2018). Avaliação Cinético-Funcional em Pacientes Portadores de Lombalgia. Estação Científica - Juiz de Fora, 20(1), 1-16. Recuperado de https://portal.estacio.br/media/3732328/avalia%C3%A7%C3%A3o-cin%C3%A9tico-funcional-em-pacientes-portadores-de-lombalgia.pdf

Cargnin, Z.A., Schneider, D.G., Vargas, M.A. de O., & Machado, R.R. (2019). Dor lombar inespecífica e sua relação com o processo de trabalho de enfermagem. Rev. Latino-Am. Enfermagem, 27, e3172. Doi: https://doi.org/10.1590/1518-8345.2915.3172

Dijken, C.B.-van, Fjellman-Wiklund, A., & Hildingsson, C. (2008). Low Back Pain, Lifestyle Factors and Physical Activity: A Population-Based Study. J Rehabil Med, 40(10), 864–869. Doi: https://doi.org/10.2340/16501977-0273

Ferreira, G.D., Silva, M.C., Rombaldi, A.J., Wrege, E.D., Siqueira, F.V., & Hallal, P.C. (2011). Prevalência de dor nas costas e fatores associados em adultos do Sul do Brasil: estudo de base populacional. Rev Bras Fisioter, 15(1), 31-36. Doi: http://dx.doi.org/10.1590/S1413-35552011005000001

Furtado, R.N.V., Ribeiro, L.H., Abdo, B. de A., Descio, F.J., Martucci, J.C.E., & Serruya, D.C. (2014). Dor lombar inespecífica em adultos jovens: fatores de risco associados. Rev. Bras. Reumatol, 54(5), 371-377. Doi: http://dx.doi.org/10.1016/j.rbr.2014.03.018

Gabaldo, J.R. (2016). Método Maitland No Tratamento Da Lombalgia (Dissertação de mestrado). Faculdade De Educação E Meio Ambiente, Ariquemes, RO, Brasil. Recuperado de http://repositorio.faema.edu.br/handle/123456789/1031

Gonzalez, D.B., Tótora, D.C.B., & Mendes, E.L. (2005). Mobilização pelo método maitland para correção da discrepância dos membros inferiores. Fisioter. Pesqui, 2(12), 41-45. Doi: https://doi.org/10.1590/fpusp.v12i3.76716

Graup, S., Begmann, M.L. de A., & Bergmann, G.G. (2014). Prevalência de dor lombar inespecífica e fatores associados em adolescentes de Uruguaiana/RS. Rev bras ortop., 49(6), 661–667. Doi: http://dx.doi.org/10.1016/j.rbo.2013.09.005

Karvat, J., Antunes, J.S., & Bertolin, G.R.F. (2014). Posteroanterior lumbar spine mobilizations in healthy female volunteers. Evaluation of pain to cold and pressure: crossover clinical trial. Revista da Dor, 1(15), 21-24. Doi: https://doi.org/10.5935/1806-0013.20140006.

Krekoukias, G., Gelalis I.D., Xenakis T., Gioftsos G., Dimitriadis Z., & Sakellari, V. (2017). Spinal mobilization vs conventional physiotherapy in the management of chronic low back pain due to spinal disk degeneration: a randomized controlled trial. J Man Manip Ther, 25(2), 66-73. Doi: 10.1080/10669817.2016.1184435

Król, A., Polak, M., Szczygieł, E., Wójcik, P., & Gleb, K. (2017). Relationship between mechanical factors and pelvic tilt in adults with and without low back pain. J Back Musculoskelet Rehabil, 30(4), 699–705. Doi:10.3233/bmr-140177

Lizier, D.T., Perez, M.V., & Sakata, R.K. (2012). Exercícios para Tratamento de Lombalgia Inespecífica. Revista Brasileira de Anestesiologia, 62(6), 842-846. Doi: https://doi.org/10.1590/S0034-70942012000600008

Marques, L.B.F. (2016). Eficácia da terapia manual na redução da dor e melhora da função em indivíduos com lombalgia subaguda e crônica: uma revisão sistemática (Tese de doutorado). Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, Minas Gerais, MG, Brasil. Recuperado de https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBDAQAJZ9/1/tcc_larissabragan_afmarques.pdf

Mascarenhas, C.H.M., & Santos, L.S. (2011). Avaliação da dor e da capacidade funcional em indivíduos com lombalgia crônica. J Health Sci Inst, 29(3), 205-208. Recuperado de https://www.unip.br/presencial/comunicacao/publicacoes/ics/edicoes/2011/03_jul-set/V29_n3_2011_p205-208.pdf

Miranda, R., Schor, E., & Girão, M.J.B.C. (2009). Avaliação postural em mulheres com dor pélvica crônica. Rev. Bras. Ginecol. Obstet, 31(7), 353-360. Doi: http://dx.doi.org/10.1590/S0100-72032009000700006

Monnerat, E., & Pereira, J.S. (2009). Validação e confiabilidade de um questionário para lombalgia. Fitness&performace, 1(8), 45-48. Recuperado de http://www.luzimarteixeira.com.br/wp-content/uploads/2011/04/validacao-questionario-lombalgia.pdf

Morais, M.L., Silva, V.K.O., & Silva, J.M.N. da (2018). Prevalência e fatores associados a dor lombar em estudantes de fisioterapia. BrJP, 1(3), 241-247. Doi: https://doi.org/10.5935/2595-0118.20180047

Nascimento, F.R. do, Wensing, R.M., & Silva, S.P. (2019). A Relação Das Disfunções Da Articulação Sacroilíaca com a Mobilidade Lombar. Rer. Insp. movimento & saúde, 19(2), 1-25. Recuperado de https://www.inspirar.com.br/wp-content/uploads/2019/07/af_653.pdf

Nascimento, P.R.C. do, & Costa, L.O.P. (2015). Prevalência da dor lombar no Brasil: uma revisão sistemática. Cad. Saúde Pública. Jun 2015;31(6), 1141-1155. Doi: https://doi.org/10.1590/0102-311X00046114

Oliveira, J.G. de, Salgueiro, M.M.H. de A. de O., & Alfierib, F.M. (2014). Lombalgia e Estilo de Vida. UNOPAR Cient Ciênc Biol Saúde, 16(4), 341-344. Recuperado de https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-737283

Rauschkolb, P., & Gomes, T. de N. (2016). Efeitos das técnicas de mobilização e manipulação articulares da coluna vertebral. Revista de Saúde Integrada, 7(9), 2-8. Recuperado de https://core.ac.uk/download/pdf/229766259.pdf

Ribeiro, J.S.M.D.S., Matos, M.D.S.S., & Viana, A.R. (2013). Efeito da Manipulação Ilíaca - Sacra e sua Relação com Possíveis Alterações Ascendentes em Atletas de Futebol. Prespectivas online: Biológicas & Saúde, 10(3), 1-14. Doi: https://doi.org/10.25242/8868310201370

Ribeiro, R.R., Sedrez, J.A., Candotti, C.T., & Vieira, A. (2018). Relação entre a dor lombar crônica não específica com a incapacidade, a postura estática e a flexibilidade. Fisioter. Pesqui., 25(4), 425-431. Doi: https://doi.org/10.1590/1809-2950/18001925042018

Silva, F.C., & Deliberato, P.C.P. (2009). Análise das escalas de dor: revisão de literatura. Revista Brasileira de Ciências da Saúde, 7(19), 86-89. Doi: https://doi.org/10.13037/rbcs.vol7n19.337

Tavares, F.A.G., Chaves, T.C., Silva, E.D., Guerreiro, G.D., Gonçalves, J.F., & Albuquerque, A.A.A. de (2017). Efeitos imediatos da mobilização articular em relação à intervenção sham e controle na intensidade de dor e incapacidade em pacientes com dor lombar crônica: ensaio clínico aleatorizado controlado. Rev. dor, 18(1), 82-7. Doi: http://dx.doi.org/10.5935/1806-0013.20170002

Zanuto, E.A.C., Codogno, J.S., Christófaro, D.G.D., Vanderlei, L.C.M., Cardoso, J.R.C., & Fernandes, R.A. (2015). Prevalência de dor lombar e fatores associados entre adultos de cidade média brasileira. Ciência & Saúde Coletiva, 20(5), 1575-1582. Doi: https://doi.org/10.1590/1413-81232015205.02162014

Zaproudina, N. et al. (2009). Effectiveness of traditional bone setting in treating chronic low back pain: A randomised pilot trial. Complementary Therapies in Medicine, 17(1), 23- 28. Doi: 10.1016/j.ctim.2008.08.005

Zavarize, S.F., & Wechsler, S.M. (2012). Perfil criativo e qualidade de vida: implicações em adultos e idosos com dor lombar crônica. Rev. bras. geriatr. Gerontol, 15(3), 403-414. Doi: 10.1590/S1809-98232012000300002

Downloads

Publicado

22/12/2020

Como Citar

SANTOS, E. M. A. dos; MOURA, A. L.; ARRUDA, L. Q. de; BARROS, M. de L. N.; CARVALHO, V. C. P. de; UCHÔA, Érica P. B. L. Efeitos da mobilização do tipo volante pélvico na lombalgia inespecífica. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 12, p. e32591211184, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i12.11184. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/11184. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde