Contribuições dos profissionais de saúde frente ao trauma peniano
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i1.11209Palavras-chave:
Ferimentos e lesões; Genitália masculina; Pênis.Resumo
Este estudo tem como objetivo identificar os fatores que levam a ocorrência do trauma peniano durante a penetração no intercurso sexual, e compreender as contribuições dos profissionais de saúde ao paciente com fratura de pênis. Trata – se de um estudo descritivo, de abordagem qualitativa, realizado entre os meses de maio a dezembro de 2020, mediante a revisão sistemática de artigos indexados na Plataforma da Biblioteca Virtual da Saúde (BVS). Os critérios de inclusão foram, artigos completos na linguagem portuguesa, inglesa e espanhola. Publicados na íntegra de acordo com a temática proposta, e artigos científicos publicados nas bases de dados compreendendo os anos de 2000 a 2020. Como critérios de exclusão, não foram considerados artigos que não tivessem relevância com a temática, materiais duplicados, incompletos, resumos, resenhas, debates e materiais indisponíveis na íntegra. Para o levantamento dos dados foram analisados 10 artigos científicos. Os resultados do estudo descrevem que a fratura ocorre quando o pênis ereto sai da cavidade vaginal e ao tentar penetrar novamente, o pênis é dobrado de maneira brusca e forçada. Seguindo das diversas contribuições dos profissionais de saúde frente à este incidente. Concluímos que o trauma peniano é considerado uma emergência urológica rara, compreendendo um impacto significativo no ponto de vista geral e na saúde sexual do indivíduo, a lesão peniana deve ser analisada com base na anamnese, e no exame físico do indivíduo, métodos de diagnóstico por imagem devem ser solicitados frente a incerteza e precisão diagnostica.
Referências
Alves, L. S. (2004). Fratura de Pênis. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgia. 31(5): 284-286.
Amer, T. (2016). Penile Fracture: A Meta-Analysis. Urologia Internationalis. 96(3): 315-329.
Andrade, M. F., et al. (2015). Abordagem Tardia do Trauma de Pênis: Relato de Caso. Revista Ciências em Saúde; 5 (2).
Barros, R., et al. (2018). Penile refracture: a preliminary report. International braz j urol. 44(4), 800-804.
Carlos, et al. (2013). Fratura peniana - Uma revisão. Revista Eletrônica da Comissão de Ensino e Treinamento da SBU. 2013 (1)2: 15-20.
Carvalho, J., Arlindo, M. (2013). Fratura de Pênis com Trauma de Uretra. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões; 40(4): 351-353.
Castro, P. R. (2009). Fratura Peniana: Diagnóstico e Tratamento. Revista Médica de Minas Gerais. 19(2):123-126.
Djakovic, N., et al. (2005). Diretrizes para o Trauma Urológico. European Association of Urology; 47(1): 1-15.
Garofalo, M., et al. (2015). Sex-Related Penile Fracture with Complete Urethral Rupture: A Case Report and Review of The Literature. Archivio Italiano di Urologia e Andrologia. 87(3):260-1.
Ibarguren, R. L., et al. (2006). Penile Fracture with Associated Urethral Rupture. Archivos Espanoles de Urologia. 59 (7):732-736.
Mahapatra, R. S., et al. (2015). Penile Fracture: Our Experience in a Tertiary Care Hospital. The World Journal of Men's Health. 33 (2): 95-102.
Muentener, M., et al. (2004). Long-Term Experience with Surgical and Conservative Treatment of Penile Fracture. The Journal of Urology. 172:576-9.
Napier, D. (2019). The role of ultrasound in the diagnosis of penile fracture. Sonography; 6: 15 -23.
Ory, J. Bailly, G. (2019). Management of penile fracture. Can Urol Assoc J. 13 (6) 4:72–74.
Sabharwal, S., et al. (2015). Hidden Penile Fracture: An Unusual Presentation and Review of Literature. Urology Annals. 7 (2): 248.
Shukla, A. K., et al. Role of ultrasonography in grading of penile fractures. J Clin Diagn Res. 2015; 9(4): 1– 3.
Ishikawa, T., Fujisawa, M., Tamada, H., Inoue, T., Shimatani, N. (2003). Fracture of the penis: nine cases with evaluation of reported cases in Japan. Int J Urol. 10:257-60.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Rayssa Stéfani Sousa Alves; Mariana Pereira Barbosa Silva; Airton César Leite; Ana Graziela Soares Rêgo Lobão; Francisca Edinária de Sousa Borges; Viviane Silva de Moura; Yulle Morais Gomes; Natana Maranhão Noleto da Fonseca; Maria Clara Osório Meneses Carvalho; Mariana Magalhães Bergantini Zanovello; Poliana Zanotto Manoel; Agnes Zanotto Manoel; Aedna Canuto de Sousa Rolim; Jessica Reis Lopes; Luciana Angelica Gonçalves; Samara Atanielly Rocha
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.