Controle biológico de moscas das frutas: análise bibliométrica sobre os principais agentes de biocontrole
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i1.11245Palavras-chave:
Ceratitis; Anastrepha; Parasitóides; Predadores; Entomopatógenos.Resumo
A família Tephritidae apresenta diversas espécies de moscas-das-frutas responsáveis por ocasionar danos diretos e indiretos em frutíferas de importância econômica em todo o mundo. O controle biológico tem sido um método bastante procurado para o manejo desses insetos, principalmente por não ocasionar danos adversos ao meio ambiente. Desta forma procurou-se nesta revisão informações sobre o que está sendo publicado atualmente no campo científico sobre os principais agentes biológicos que são utilizados no controle das mosca-das-frutas. As informações foram obtidas através de pesquisas entre os meses de junho e agosto de 2020, em bases como a Web of science, Scopus, ScienceDirect, Taylor & Francis, Springer e Scielo. A inclusão dos artigos obedeceu a critérios como: idioma de publicação inglês, português e espanhol, disponíveis na íntegra, de qualis A1 a B1, relacionados aos agentes biológicos utilizados no controle de mosca-das-frutas e publicados nos últimos cinco anos. Ao todo 2.362 estudos foram encontrados, destes 105 artigos foram selecionados para esta revisão. Em relação aos anos de publicação apenas 27% dos estudos correspondem a referências dos anos de 2019 e 2020, com maior número de pesquisas sobre parasitóides e desenvolvidas em laboratório. A maior concentração de pesquisas foi em países como Brasil, México e Espanha.
Referências
Berti Filho, E., & Macedo, L. P. M. (2011). Fundamentos de controle biológico de insetos-praga.
Cancino, J., Gálvez, C., López, A., Escalante, U., & Montoya, P. (2019). Best timing to determine field parasitism by released Diachasmimorpha longicaudata (Hymenoptera: Braconidae) against Anastrepha (Diptera: Tephritidae) pest populations. Neotropical entomology, 48(1), 143-151.
Colmenarez, Y., Wyckhuys, K., Ciomperlik, M. A., & Rezende, D. T. (2016). Uso do manejo integrado de pragas e controle biológico pelos agricultores na América Latina e no Caribe: desafíos e oportunidades. Defensivos agrícolas naturais: uso e perspectivas. Embrapa, Brasília, 802-853.
Cruz, C. G. D., Alvarenga, C. D., Oliveira, P. C. D. C., Conceição, E. D. R. S., Santos, Z. C. D., Giustolin, T. A., & Souza, M. D. D. D. C. (2018). Densidade de Diachasmimorpha longicaudata (Ashmead) e do hospedeiro Ceratitis capitata (Wied) no incremento da produção de fêmeas do parasitoide. Arquivos do Instituto Biológico, 85.
Smith-Caldas, M. R., Mcpheron, B. A., Silva, J. G., & Zucchi, R. A. (2001). Phylogenetic relationships among species of the fraterculus group (Anastrepha: Diptera: Tephritidae) inferred from DNA sequences of mitochondrial cytochrome oxidase I. Neotropical Entomology, 30(4), 565-573.
Dias, N. P., Nava, D. E., Smaniotto, G., Garcia, M. S., & Valgas, R. A. (2019). Rearing two fruit flies pests on artificial diet with variable pH. Brazilian Journal of Biology, 79(1), 104-110.
Frighetto, J. M., Machota Junior, R., Bortoli, L. C., Botton, M., & Guerra, A. C. B. (2019). Spatial and temporal distribution of South American fruit fly in vineyards. Revista Ceres, 66(4), 287-296.
Gava, C. A. T., Tavares, P. F. D. S., Gonçalves, J. S., & Paranhos, B. A. J. (2020). Applying local entomopathogenic fungi strains to the soil can control Ceratitis capitata (Diptera: Tephritidae) Wiedemann adults. Biocontrol Science and Technology, 30(2), 103-115.
Goldshtein, E., Cohen, Y., Hetzroni, A., Gazit, Y., Timar, D., Rosenfeld, L., & Mizrach, A. (2017). Development of an automatic monitoring trap for Mediterranean fruit fly (Ceratitis capitata) to optimize control applications frequency. Computers and Electronics in Agriculture, 139, 115-125.
Grové, T., de Jager, K., & Theledi, M. L. (2019). Fruit flies (Diptera: Tephritidae) and Thaumatotibia leucotreta (Meyrick)(Lepidoptera: Tortricidae) associated with fruit of the family Myrtaceae Juss. In South Africa. Crop Protection, 116, 24-32.
Harbi, A., de Pedro, L., Ferrara, F. A., Tormos, J., Chermiti, B., Beitia, F., & Sabater-Munoz, B. (2019). Diachasmimorpha longicaudata Parasitism Response to Medfly Host Fruit and Fruit Infestation Age. Insects, 10(7), 211.
Leftwich, P. T., Koukidou, M., Rempoulakis, P., Gong, H. F., Zacharopoulou, A., Fu, G., & Alphey, L. (2014). Genetic elimination of field-cage populations of Mediterranean fruit flies. Proceedings of the Royal Society B: Biological Sciences, 281(1792), 20141372.
Meirelles, R. N., Redaelli, L. R., Ourique, C. B., & Jahnke, S. M. (2016). Parasitismo de Anastrepha fraterculus por Diachasmimorpha longicaudata em condições de semicampo. Revista Brasileira de Ciências Agrárias, 11(3), 204-209.
Norrbom, A. L., & Korytkowski, C. A. (2011). New species of and taxonomic notes on Anastrepha (Diptera: Tephritidae). Zootaxa, 2740(1), 1-23.
Norrbom, A. L., Zucchi, R. A., Hernandez-Ortiz, V. In: Fruit Flies (Tephritidae): Phylogeny and Evolution of Behavior; Aluja, M.; Norrbom, A. L., eds.; CRC: Boca Raton, 1999, cap. 12.
Soliman, N. A., Al-amin, S. M., Mesbah, A. E., Ibrahim, A. M., & Mahmoud, A. M. (2020). Pathogenicity of three entomopathogenic fungi against the Mediterranean fruit fly, Ceratitis capitata (Wiedemann)(Diptera: Tephritidae). Egyptian Journal of Biological Pest Control, 30, 1-8.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Angélica da Silva Salustino; Wilma Freitas Celedônio; Manoel Cícero de Oliveira Filho; Demichaelmax Sales de Melo; Josué José da Silva; Carlos Henrique de Brito
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.