Terapia fotodinâmica no tratamento de lesões em câncer de pele não melanoma: revisão integrativa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i1.11257

Palavras-chave:

Revisao integrativa; Fotoquimioterapia; Neoplasias cutaneas; Carcinoma.

Resumo

O câncer é a segunda maior causa de morte no mundo, e no Brasil, o câncer de pele é a neoplasia de maior incidência, o que corresponde a cerca de 30% dos casos diagnosticados. O câncer de pele do tipo não-melanoma é o mais incidente no país, mas apesar da alta incidência, é o de menor letalidade. A terapia fotodinâmica (TFD) é um tratamento tópico que causa a destruição seletiva de células neoplásicas por meio de uma reação fotoquímica e, vem sendo utilizada em todo o mundo no tratamento de diversos tipos de câncer, dentre eles o não melanoma. O objetivo desta revisão é identificar quais as contribuições da terapia fotodinâmica no tratamento das lesões em câncer não melanoma ao longo dos últimos onze anos. Trata-se de uma revisão integrativa através de uma busca nas bases de dados Lilacs, SciELO e Medline, utilizando os descritores Fotoquimioterapia; Neoplasias Cutâneas; Carcinoma Basocelular e Carcinoma de Células Escamosas. A TFD com o ácido-5-aminolevulínico (ALA) e o cloridrato de aminolevulinato de metila (MAL), mostrou uma eficácia semelhante e por vezes maior do que as terapias convencionais em diversos estudos, cada qual com sua seletividade e capacidade de penetração tecidual. A escolha do tratamento para o indivíduo, deve levar em conta suas características singulares e as características do tumor, não descartando o acompanhamento de uma equipe multiprofissional e diagnóstico precoce do câncer de pele.

Biografia do Autor

Vanessa Bernardino da Silva, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Enfermeira pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO. Integrante do grupo de pesquisa Enfermagem e a Saúde da População. Ex-integrante da Liga Acadêmica de Feridas e Curativos (LAFEeC-UNIRIO). Participou do Projeto Jovem Enfermeiro (PJE 2019) pela Nestlé Health Science. Foi Bolsista de Pesquisa junto ao Departamento de Enfermagem em Saúde Pública (DESP-UNIRIO) e Bolsista de Extensão com foco em tratamento de lesões pela Comissão Terapêutica de Feridas do Hospital Federal dos Servidores do Estado (HFSE-UNIRIO).

Sônia Regina de Souza, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Graduada em Enfermagem e Obstetrícia pela Universidade Federal Fluminense (1995), Especialista em Enfermagem Clínica e Cirúrgica pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (1998 -UNIRIO) Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (2001) e Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ (2005). Atualmente é professor associado IV da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Atua na Graduação e Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Enfermagem - Mestrado Acadêmico -PPGENF e Programa de Pós-Graduação em Saúde e Tecnologia no Espaço Hospitalar ? Mestrado Profissional (PPGSTEH). Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Saúde do Adulto e do Idoso, discutindo as situações clínicas e cirúrgicas, Modelos Assistenciais em Oncologia E Práticas Avançadas. Coordenadora do Projeto de Extensão Manejo em Feridas - Integração Ensino-Serviço. Líder do Grupo de Pesquisa Enfermagem e a Saúde da População ( UNIRIO) e membro do Laboratório de Pesquisa de Resiliência em Enfermagem ( LAPRENF). Diretora do Colégio Doutoral Tordesillas Enfermagem (CDTE). Pós doutoranda do PROGRAMA ACADÊMICO EM CIÊNCIAS DO CUIDADO EM SAÚDE (PACCS) DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE.

Rosane de Paula Codá, Hospital Federal dos Servidores do Estado

Mestre em saúde e tecnologia no espaço hospitalar pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO (2017). Especialista em Enfermagem Dermatológica pela Universidade Gama Filho (2012). Graduada pela Universidade Federal Fluminense (1993). Foi professora do curso de pós-graduação em terapia intensiva de Enfermagem da Universidade Veiga de Almeida. Atualmente é a enfermeira coordenadora da Comissão Terapêutica de Feridas do Hospital Federal dos Servidores do Estado (HFSE), membro da Câmara Técnica de Feridas do Ministério da Saúde, coorientadora da Liga Acadêmica de Feridas e Curativos (LAFEeC) da UNIRIO, e enfermeira supervisora da setor de neurologia do Hospital Municipal Miguel Couto. Tem experiência na área de Enfermagem nos setores de clínica médica, cardiologia, terapia intensiva e neurocirurgia com ênfase em Enfermagem Dermatológica, atuando principalmente nos seguintes temas: feridas, tratamento, qualidade, segurança e prevenção de lesões.

Bruna Silva Fabrício, CMS Salles Netto

Graduada em Enfermagem pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (2010). Pós-graduada ao nível de Residência em Enfermagem Clinica Médica e Cirúrgica pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO (2013). Mestre em Saúde e Tecnologia no Espaço Hospitalar, pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (2019). Tem experiência na assistência com ênfase em Clínica Médica, Cirúrgica e Saúde Pública. No momento, atuando como Docente do Curso Técnico em Enfermagem do SENAC Rio desde 2015 e Docente no Curso Superior de Enfermagem da Universidade Estácio de Sá (UNESA) desde 2018.

Denise de Assis Corrêa Sória, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Possui graduação em Enfermagem pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (1992), mestrado em Enfermagem pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (1992) e doutorado em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2006). Atualmente é Professora Titular da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto, do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde desta Universidade. Atua principalmente nos seguintes temas: enfermagem, assistência de enfermagem, resiliência, curativos , acadêmicos de enfermagem, Enfermagem na Alta Complexidade. É fundadora e coordenadora do Laboratório de Pesquisa em Resiliência e Enfermagem - LAPRENF.

Referências

Carneiro, R. C., Macedo, E. M. S. D., Lima, P. P. D., & Matayoshi, S. (2012). Terapia fotodinâmica em carcinoma basocelular periocular: relato de caso. Revista Brasileira de Oftalmologia, 71(6), 394-396.

Conselho Federal de Enfermagem. (2018, 29 de Janeiro). Resolução nº 567/2018: Regulamenta a atuação da Equipe de Enfermagem no Cuidado aos pacientes com feridas. Brasília, DF: COFEN. Obtido em http://www.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2018/02/RESOLUÇÃO-567-2018.pdf.

Instituto Nacional do Câncer. (2017). Estimativa 2018: Incidência de Câncer no Brasil. Rio de Janeiro, RJ.

Instituto Nacional do Câncer. (2019). Estimativa 2020: Incidência de Câncer no Brasil. Rio de Janeiro, RJ.

Instituto Nacional do Câncer. (2020, Março). Câncer de pele não melanoma. Retirado de https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-de-pele-nao-melanoma.

Issa, M. C. A., Boechat, M., & Fassini, A. C. (2016). Terapia fotodinâmica no Brasil: 10 anos de história. Surgical & Cosmetic Dermatology, 8(4), 17-22.

Issa, M. C. A., & Manela-Azulay, M. (2010). Terapia fotodinâmica: revisão da literatura e documentação iconográfica. An Bras Dermatol, 85(4), 501-511.

Neves, D. R., Ramos, D. G., Magalhães, G. M., Rodrigues, R. D. C., & Souza, J. B. A. D. (2010). Terapia fotodinâmica para tratamento de múltiplas lesões no couro cabeludo na síndrome do nevobasocelular: Relato de caso. Anais Brasileiros de Dermatologia, 85(4), 545-548.

Oxford Centre for Evidence-Based Medicine. Levels of evidence. (2009, Março). Retirado de https://www.cebm.ox.ac.uk/resources/levels-of-evidence/oxford-centre-for-evidence-based-medicine-levels-of-evidence-march-2009.

Pereira, R. N., Fialho, E. L., & Gontijo, G. (2010). Tratamento de carcinoma basocelular com associação de terapia fotodinâmica e cirurgia micrográfica de Mohs. Surgical & Cosmetic Dermatology, 2(2), 132-134.

Pires, C. A. A., Fayal, A. P., Cavalcante, R. H., Fayal, S. P., Lopes, N. S., Fayal, F. P., & dos Santos, M. A. L. (2017). Câncer de pele: caracterização do perfil e avaliação da proteção solar dos pacientes atendidos em serviço universitário. Journal of Health & Biological Sciences, 6(1), 54-59.

Rodrigues, T. N. A., Galvão, L. E. G., de Sá Golçalves, H., & de Andrade Pontes, M. A. (2017). Carcinoma basocelular desenvolvido sobre nevo sebáceo: tratamento com terapia fotodinâmica abordando campo de cancerização. Surgical & Cosmetic Dermatology, 9(1), 100-103.

Silva, E., Santos, E., & Júnior, E. (2009). Terapia fotodinâmica no tratamento do câncer de pele: conceitos, utilizações e limitações. Rev Bras Farm, 90(3), 211-7.

Souza, M. T. D., Silva, M. D. D., & Carvalho, R. D. (2010). Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein (São Paulo), 8(1), 102-106.

Torezan, L., Niwa, A. B. M., & Festa Neto, C. (2009). Terapia fotodinâmica em dermatologia: princípios básicos e aplicações. Anais Brasileiros de Dermatologia, 84(5), 445-459.

World Health Organization. (2018). Cancer. Retirado de http://www.who.int/en/news-room/fact-sheets/detail/cancer.

Zink, B. S. (2014). Câncer de pele: a importância do seu diagnóstico, tratamento e prevenção. Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto, 13.

Downloads

Publicado

03/01/2021

Como Citar

SILVA, V. B. da; SOUZA, S. R. de; CODÁ, R. de P.; FABRÍCIO, B. S.; SÓRIA, D. de A. C. Terapia fotodinâmica no tratamento de lesões em câncer de pele não melanoma: revisão integrativa. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 1, p. e7410111257, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i1.11257. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/11257. Acesso em: 2 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde