Mulheres no pós-alta de hanseníase: aspectos clínicos, sociodemográficos e reprodutivos
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i1.11369Palavras-chave:
Hanseníase; Saúde da mulher; Doenças negligenciadas; Saúde reprodutiva; Enfermagem.Resumo
Objetivo: Analisar as variáveis referentes aos aspectos sociodemográficos, clínicos e reprodutivos das mulheres pós-alta de hanseníase. Método: Trata-se de um estudo analítico transversal com abordagem quantitativa, na qual construiu-se um instrumento que continham dados referentes aos aspectos sociodemográficos e história reprodutiva de mulheres pós-alta de hanseníase durante as consultas de enfermagem em Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município de Rio Largo, Alagoas, no período de abril a julho de 2019. Resultados: As características demográficas e reprodutivas da população estudada foram: mulheres predominantemente pardas de baixa escolaridade (fundamental incompleto) e analfabetas, com idade acima dos 55 anos, que desempenham funções do lar e com renda de 1 salário mínimo e meio, em relação aos aspectos clínicos 38,1% foram diagnosticadas com forma clínica indeterminada e 66,7% paucibacilares. Conclusão: Observou-se a necessidade de um acompanhamento especial para as mulheres no pós-alta da hanseníase, uma vez que a grande maioria destas mulheres se encontram em idade reprodutiva. É essencial promover um cuidado em busca de prepará-las para uma prática anticonceptiva segura e a prevenção de uma gestação de alto risco.
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