Envelhecimento: interrelação do idoso com a família e a sociedade
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i1.11534Palavras-chave:
Envelhecimento; Idoso; Sociedade.Resumo
O processo do envelhecimento ocorre de maneira natural, não depende da vontade do indivíduo, apresentando constantes processos de modificações, onde ocorrem transformações múltiplas, e as mesmas são irreversíveis apesar do avanço da medicina. É heterogêneo e individual, pois cada pessoa tem sua própria velocidade para envelhecer, é deletério, danoso, pois leva a uma perda progressiva das funções. O presente estudo tem como objetivo geral discorrer sobre a relação do idoso com a família e a sociedade, abordando de quem é a responsabilidade do cuidado e da preservação dos direitos do idoso. Trata-se de uma revisão narrativa, com abordagem exploratória qualitativa a nível bibliográfico, por meio da busca eletrônica no Scielo; Google Acadêmico; Lilacs; livros; sites a partir de palavras – chaves: Envelhecimento, relação do idoso com a família e a sociedade. Como resultados obtidos, várias publicações mostram que a família, na maioria das vezes, desenvolve sentimentos negativos quanto ao cuidado com o idoso, vendo-o como um empecilho que atrapalha o desenvolver “normal” das atividades diárias. Em contrapartida, para a maioria dos idosos, a família tem um papel essencial na manutenção da sua sobrevivência. Esses fatos permeiam a sociedade, a qual se encontra despreparada para desenvolver uma assistência resolutiva nesse âmbito. A partir dessa revisão bibliográfica, observa-se então a necessidade de serem estabelecidos esquemas assistenciais mais efetivos e dinâmicos, capazes de assistir as demandas crescentes dos idosos e de suas famílias, que em muitos casos passam por problemas nem sempre de conhecimento das equipes de saúde.
Referências
Brasil. (2007). Uma proposta de política pública de atividade física para idosos. Texto Contexto Enfermagem 16(3) 387-98.
Brasil. (2010). Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. Série A. Normas e Manuais Técnicos Cadernos de atenção básica, 19. Brasília – DF.
Brasil. (1989). Constituição Federal de 1988, Brasília: Senado Federal, Secretaria Especial de Editoração e Publicações: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações.
Brasil. (1994). Lei n. 8.842, de 4 de janeiro de 1994. Dispõe sobre a Política Nacional do Idoso. Brasília.
Brasil. (2003). Ministério da Saúde. Estatuto do Idoso. Brasília: Ministério da Saúde.
Brasil. (2006). Ministério da Saúde. Revista Brasileira Saúde da Família Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica. Brasília.
Brasil. (2013). Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Publicada no DOU nº 12 – quinta-feira, – Seção 1 – P. 59.
Brasil. (2011). Ministério da Saúde. Abc do SUS doutrinas e princípios. Brasília/DF: http://biblioteca.planejamento.gov.br/biblioteca-tematica-1/textos/saude-epidemias-xcampanha.".
Barreto, M. L. F. (1992). Admirável Mundo Velho. Ártica.
Bueno. F. M. G. (2006). O enfermeiro e a construção da autonomia profissional no processo de cuidar. Revista brasileira de enfermagem.59(2). Brasília Mar./Apr.
Caldas, C. P. (2003). Envelhecimento com dependência: responsabilidades e demandas da família. Caderno Saúde Pública. 19 (3): 773-81.
Koche, J. C. (1999). Fundamentos de metodologia científica. UCS.
Cachioni, M. (2008). Gerontologia educacional/ educação gerontológica. In: Neri, A.L. (Org.). Palavras-chave em gerontologia, 92-94. (3a ed.) Alínea.
Debert, G. G. (1999). Velhice e sociedade, Papirus Editora, Campinas.
Freitas, G. F., Oguisso, T. (2010). Ética no Contexto da Prática de Enfermagem. Med. book Editora Científica. Rio de janeiro-RJ.
Gil, A. C. (2010). Como elabora projetos de pesquisa (5a ed.), Atlas.
Ibge. (2015). Censo 2000. Recuperado de: .
Ibge. (2008). Síntese de indicadores sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira. Rio de Janeiro: IBGE. http://www.ibge.gov.br/ home/estatistica/populacao/condicaodevida/indicadoresminimos/sintese>.
Ibge. (2009). Indicadores sociodemográficos e de saúde no Brasil. Rio de Janeiro. http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/indicadoresminimos/sintese>.
Mercadante, E. F. (2003) Velhice: a identidade estigmatizada. Revista Serviço Social e Sociedade; (75), 55-72. São Paulo: Cortez.
Moragas. R. M. (2010). Gerontologia social: envelhecimento e qualidade de vida. (3a ed.), São Paulo: Paulinas.
Motta, L. B., Aguiar, A. C. (2007). Novas competências profissionais em saúde e o envelhecimento populacional brasileiro: integralidade, interdisciplinaridade e intersetorialidade. Ciência e Saúde Coletiva.
Oms. Organização Mundial Da Saúde. (2002). Versão Em Português Dos Instrumentos De Avaliação De Qualidade De Vida (Whoqol).
Palácios, J. (2004). Mudança e Desenvolvimento Durante a Idade Adulta e a Velhice. Em C. Coll, J. Palacios, & A. Marchesi. Desenvolvimento Psicológico e Educação Psicologia Evolutiva (2a.ed.), Artmed.
Papaléo, N. M. (2007). Gerontologia. Atheneu.
Prado, S. D., Sayde, J. D. (2005). A Pesquisa sobre Envelhecimento Humano no Brasil: Grupos e Linhas de Pesquisa. <http://Www.Scielo.Br/Pdf/Csc/V9n1/19823.Pdf>.
Simões, A. L. A. et al. (2007). Humanização na saúde: enfoque na atenção primária. Texto & Contexto Enfermagem, Florianópolis,16(3), 439-444.
Veras, R. P. (2003). A longevidade da população: desafios e conquistas. Revista Serviço Social e Sociedade; n.75. São Paulo: Cortez.
Veras, R. (2009). Envelhecimento populacional contemporâneo: demandas, desafios e inovações. Rev. Saúde Pública, São Paulo, 43(3).
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Maria de Fátima Santana de Souza Guerra; Murilo de Jesus Porto; Ana Mara Borges Araujo; Jaciara Pinheiro de Souza; Gilvania Piedade Santos; Welde Natan Borges de Santana ; Walber Barbosa de Andrade; Antero Fontes de Santana; Sandra Regina Santana Silva; Maciel Borges Nascimento
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.