Os benefícios da atuação fonoaudiológica na UTI neonatal

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i1.11683

Palavras-chave:

Fonoaudiologia; UTI; Neonatal.

Resumo

O trabalho do fonoaudiológico na Unidade de Terapia Intensiva neonatal é de fundamental importância na detecção de alterações do sistema sensório-motor-oral, principalmente em relação à coordenação das funções de sucção, de deglutição e de respiração nos recém-nascidos. Diante disso, este estudo tem com objetivo geral analisar os principais benefícios relacionados com a atuação fonoaudiológica na UTI neonatal. No que se refere a metodologia, o presente trabalho trata-se de um estudo de revisão integrativa da literatura. Os critérios de inclusão estabelecidos para selecionar os artigos publicados foram os seguintes: publicados em formato eletrônico no período de 2015 a 2020; disponíveis na íntegra e de forma gratuita traduzidos para a língua portuguesa que contemplem os benefícios da atuação fonoaudiológica na UTI neonatal. Os critérios de exclusão adotados foram: artigos publicados em idiomas diferentes do português; artigos publicados fora do período estabelecido, os artigos que não se enquadravam nos objetivos do trabalho, aqueles cujos textos não estavam de forma integral, além de cartas, editoriais e comentários. Foi realizado um estudo de revisão integrativa nos artigos publicados nos bancos de dados das bases Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scielo e Sistema Online de Busca e Análise de Literatura Médica (MEDLINE) por serem de acesso gratuito e científico, no período de 2013 a 2017. Constatou-se por meio da presente pesquisa que é bastante eficaz a  intervenção fonoaudiológica na estimulação de forma precoce da sucção em recém-nascido, estando, diretamente, relacionada com a alta hospitalar, assim como no desenvolvimento, de forma, global do bebê, além disso, por meio de uma estimulação precoce pelos profissionais da fonoaudiologia nos recém-nascidos é fundamental para uma alimentação no seio materno, alicerçada no prazer e bastante funcional, contribuindo para aa diminuição do período temporal de internação.

Referências

Alves, C. I. S. (2017). Validação e reprodutividade de uma escala para screening de triagem neurológica de recém-nascido pré-termo não complicados ao atingir a idade termo. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde) - Universidade Federal do Rio Grande do

Norte, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Natal, 1(1), 1-76.

Barbosa. M. D. G., .et al. (2016). Revisão integrativa: atuação fonoaudiológica com recém- nascidos portadores de cardiopatia em Unidade de Terapia Intensiva. Neonatal. Revista CEFAC. 18(2), 508-512.

Campos, C. A. H., & Costa, H. O. O. (2003). Tratado de Otorrinolaringologia - Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia. 2(1), 268-277.

Dantas, V. P. S., Brandão, T., & Boger, M. E. (2017). Rotina fonoaudiológica na unidade de terapia intensiva neonatal. Rev. Med Saude, Brasilia, 6(1), 29‐39.

Elias, L. S. D. T., et al. (2016). Análise do perfil epidemiológico das internações em uma UTI neonatal do noroeste paulista. Rev. de Medicine, São Paulo, 8(1), 22-26.

Facchini, L. C., Almeida, S. T., & Delgado, S. E. (2000). O perfil da demanda para intervenção fonoaudiológica na UTI neonatal do Hospital das Clínicas de Porto Alegre. Pró-Fono Rev. de Atualização Científica, Carapicuíba, 12(1), 17-23.

Fussiger, C. C. (2012). A inserção do profissional de fonoaudiologia no SUS – relatório de experiência no município de São Vendelino. Trabalho de Conclusão de Curso de Especialização apresentado ao Programa de Pós-Graduação em Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1(1), 1-35.

Gil, A. C. (2008). Como elaborar projetos de pesquisa. Atlas.

Jesus, L. M. R., et al . (2020). Acompanhamento fonoaudiológico de crianças nascidas pré- termo: desempenho alimentar e neuropsicomotor. Rev. CEFAC, São Paulo, 22(4), 15119.

Junior, A. R. F., et al. (2018). Perfil epidemiológico de mães e recém-nascidos prematuros. Rev Enferm Contemp, Salvador.7(1), 6-12.

Mendes, K. D. S., Silveira, R. C. C. P., & Galvão, C. M. (2008). Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto e contexto em Enfermagem. Florianópolis, 17(4), 758-764.

Otto, D. M., & Almeida, S. T. (2017). Desempenho da alimentação oral em recém- nascidos prematuros estimulados pela técnica treino de deglutição . Audiol. Commun Res. 22(1717), 1-7.

Pereira, F. C. B., et al.(2012). The history of speech-language pathology in Minas Gerais state: the main characters' impression. Rev. CEFAC. 14(2), 313- 326.

Quaresma, M. E., et al. (2018). Factors associated with hospitalization during neonatal period. J Pediatric. 94(4), 390-398.

Silva, D. L. R., et al. (2016). Atuação da fonoaudiologia em unidade de terapia intensiva de um hospital de doenças infecciosas de Alagoas. Rev. CEFAC. 18(1), 174-183.

Sousa, A. C. F. S., Silva, L. L. C., & Sena, E. P. (2019). A influência da prematuridade no desenvolvimento das habilidades fonológicas. Rev. CEFAC, 21(4), 13118.

Downloads

Publicado

13/01/2021

Como Citar

AMORIM, K. R. de .; LIRA, K. L. de . Os benefícios da atuação fonoaudiológica na UTI neonatal. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 1, p. e27410111683, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i1.11683. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/11683. Acesso em: 30 jun. 2024.

Edição

Seção

Artigos de Revisão