Defeitos de desenvolvimento do esmalte, aspectos sociodemográficos e doenças sistêmicas: Existe associação?
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i2.12150Palavras-chave:
Saúde da criança; Hipoplasia do esmalte dentário; Epidemiologia; Odontopediatria.Resumo
Objetivo: Avaliar a prevalência de defeitos de desenvolvimento do esmalte (DDE) em molares permanentes e sua associação com características sociodemográficas e condições sistêmicas em crianças atendidas na clínica de Odontopediatria de uma Faculdade de Odontologia particular. Material e Métodos: A amostra foi composta por 706 prontuários de crianças de 8 a 12 anos de ambos os sexos, atendidas entre 2004 e 2017. Os critérios de inclusão incluíram a presença dos 4 primeiros molares permanentes, ausência de síndromes relacionadas a malformações de esmalte e trauma dentoalveolar nos primeiros 3 anos de vida e ter o prontuário completo. A variável dependente (hipomineralização / hipoplasia) e as variáveis independentes (variáveis sociodemográficas e de saúde) foram coletadas e avaliadas por meio de análise descritiva, testes de associação (qui-quadrado) e regressão logística, com nível de significância de 5%. Resultados: A prevalência de DDE nos primeiros molares permanentes foi de 55,95%, sem associação com características sociodemográficas. Conclusões: A associação de DDE nos 4 primeiros molares permanentes com as variáveis independentes como cesárea, fórceps ou parto prematuro e doenças sistêmicas até os 3 anos de idade foi estatisticamente significativa.
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