Avaliação de técnicas de semeadura direta e da transposição de serapilheira para a emergência e estabelecimento da Manduvi (Sterculia apetala (jacq). Karts.) em trabalho de restauração ecológica numa área de nascentes degradadas no Pantanal Mato-grossense
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i2.12185Palavras-chave:
Ecologia da restauração; Sementes grandes; Restauração de nascentes.Resumo
A técnica de recomposição florestal a partir da semeadura direta de espécies nativas, tem se mostrado promissora quando comparado com a técnica mais utilizada atualmente que é o plantio de mudas, principalmente, por diminuir os gastos e a mão-de-obra. O objetivo desse estudo foi avaliar qual técnica de semeadura direta (em covas ou a lanço) é mais promissora, e qual a influência da transposição de serapilheira após a semeadura, para emergência e estabelecimento inicial da espécie nativa Sterculia apetala (Jaqc.) H. Karst. na restauração ecológica em uma área de nascentes degradadas no município de Cáceres-MT, Pantanal Mato-Grossense. Foram analisadas nesse experimento, duas técnicas de semeadura direta (em covas e a lanço), em dois ambientes distintos (com e sem a transposição de serapilheira), utilizando a planta nativa S. apetala. Todos as técnicas de semeaduras analisadas mostraram-se eficiente obtendo boas porcentagens de emergência e estabelecimento, no entanto, a semeadura direta em covas com transposição de serapilheira (T2), mostrou ser a técnica mais eficiente em todos os parâmetros avaliados para a S. apetala nesse experimento. A transposição de serapilheira após a semeadura direta (T2 e T4), exibiu influência positiva no estabelecimento das plântulas para todos os parâmetros analisados, ocasionando plantas mais vigorosas ao final do experimento.
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