Sedentarismo e Síndrome Metabólica em usuários de uma Unidade de Saúde da Família em Salvador- BA
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i1.12195Palavras-chave:
Síndrome Metabólica; Sedentarismo; Epidemiologia.Resumo
Introdução: A síndrome metabólica representa um conjunto de distúrbios metabólicos que incluem anormalidades endócrinas e bioquímicas. Objetivo: Medir a associação entre sedentarismo e síndrome metabólica em usuários de uma Unidade de Saúde da Família em Salvador-BA Materiais e método: Foram levantados dados de um estudo prévio, do tipo transversal, com amostra de conveniência. O sedentarismo foi a variável de exposição principal e a SM foi o desfecho. Foram obtidas frequências simples e absolutas para todas as variáveis selecionadas, e Odds Ratio (OR) entre as exposições e o desfecho, assim como, um modelo final ajustado por potenciais confundidores da associação. Resultados: Dos 90 participantes, 58 eram mulheres e 22 eram homens, sendo que 36,36% desses homens e 54,39% dessas mulheres eram sedentários (Grupo A). A média de idade no Grupo A foi de 50±11 anos. Menor nível de renda e escolaridade foi mais frequente. A prevalência de SM, segundo os critérios do NCEP-ATPIII, foi de 57,14% entre os sedentários. No grupo com síndrome metabólica houve maior frequência de hipertensão, diabetes e alto índice de massa corporal. Não foi observada uma diferença significativa entre o sedentarismo e a síndrome metabólica, mesmo após ajustar por sexo, idade e consumo de bebida alcoólica (OR= 1,02; IC [0,42 – 2,20]. Considerações finais: A despeito de não ter sido detectada uma associação entre sedentarismo e SM, entende-se que os fatores de risco para a SM e suas alterações são bastante complexos e impactantes para a saúde como um todo.
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