Qualidade fisiológica de sementes de soja armazenadas após tratamentos industriais com diferentes produtos químicos
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i2.12279Palavras-chave:
Deterioração; Germinação; Glycine max (L); Análise de componentes principais; Volume de pasta.Resumo
Este trabalho teve como objetivo relacionar o menor conjunto de variáveis que compõem a qualidade do lote de sementes de soja em estudo, bem como avaliar a influência de quatro tratamentos industriais de sementes e seus respectivos volumes de dejetos no potencial fisiológico. O experimento foi conduzido em delineamento de blocos inteiramente casualizados com 4 repetições e 24 tratamentos. Os tratamentos químicos foram: controle (T1), micronutriente + polímero + pó secante (T2), bioregulador + polímero + pó secante (T3) e micronutriente + bioregulador + polímero + pó secante (T4). As sementes foram armazenadas por períodos de 0, 15, 30, 45, 60 e 90 dias e posteriormente avaliadas quanto ao seu potencial fisiológico. Em cada período de armazenamento foram avaliadas as variáveis germinação, primeira contagem, envelhecimento acelerado, índice de velocidade de emergência, emergência final no substrato areia, comprimento da parte aérea, comprimento da raiz e comprimento total da muda. Os principais componentes do teste padrão de germinação e primeira contagem foram os que mais contribuíram para explicar a variabilidade dos dados originais. O aumento do volume da lama no tratamento industrial de sementes reduz a qualidade fisiológica das sementes de soja durante o armazenamento.
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