Potencial de espécies comerciais analisado pelo índice de valor de importância em área de exploração de impacto reduzido

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i2.12292

Palavras-chave:

Ecossistema florestal; Plano de manejo florestal; Espécies potenciais.

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento das espécies através do índice de valor de importância, verificamos as mudanças ocorridas na diversidade de árvores comerciais ao longo do tempo. A variedade de espécies foi determinada pelo Índice de Valor de Importância (IVI) e depois classificada em grupos de uso. Sapotaceae foi a família mais abundante em todo o estudo apresentando o maior volume e área basal. Pouteria spp., Goupia glabra e Manilkara huberi podem ser selecionadas para uma nova colheita devido a recuperação na taxa de crescimento. Atualmente, podem ser utilizadas para uma segunda colheita florestal 16 espécies comerciais somadas a mais 52 novas espécies. Devendo haver estudos de novas espécies para compor a exploração florestal levando em consideração a quantidade de indivíduos remanescentes, sua distribuição na área e a dominância dessa espécie em relação aos outros indivíduos.

Referências

Araujo, M. M., Chami, L., Longhi, S. J., Avila, A. L. De, & Brena, D. A. (2010). Análise de agrupamento em remanescente de floresta ombrófila mista. Ciência Florestal, Santa Maria, 20(1), 1-18.

Azevedo, C. P. De, Silva, J. N. M., Souza, C. R. De, & Sanquetta, C. R. (2012). Eficiência de tratamentos silviculturais por Anelamento na floresta do Jari, Amapá. Floresta, Curitiba, PR, 42(2), 315 – 324.

Belém, Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Francez, L. M. De B., Souza, D. V., Takehana, C. L. I., & Barros, P. L. C. (2010). Manual para Análise de Inventário Florestal e Equação de Volume em Projetos de Manejo Florestal Sustentável - PMFS.66p.

Braz, E. M. (2010). Subsídios para o planejamento do manejo de florestas tropicais da Amazônia. 236 f. Tese (Doutorado) - Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria.

Braz, E. M., Schneider, P. R., Mattos, P. P. De, Thaines, F., Selle, G. L., Oliveira, M. F. De, & Oliveira, L. C. (2012). Manejo da estrutura diamétrica remanescente de florestas tropicais. Ciência Florestal, Santa Maria, 22(4), 787-794.

Carvalho, F. A., Nascimento, M. T., & Braga, J. M. A. (2007). Estrutura e composição florística do estrato arbóreo de um Remanescente de mata atlântica submontana no município de Rio Bonito, RJ, Brasil (mata rio vermelho). Revista Árvore, Viçosa-MG, 31(4), 717-730.

Carvalho, J. O. P. De. (1997) Dinâmica de florestas naturais e sua implicação para o manejo florestal. Curitiba, Documentos n34, EMBRAPA – CNPF, 41-55.

Chaves, A. D. C. G., Santos, R. M. De S., Santos, J. O. Dos, Fernandes, A. De A., & Maracajá, P. B. (2013). A importância dos levantamentos florístico e fitossociológico para a conservação e preservação das florestas. Revista agropecuária científica no semiárido, 9(2), 42-48.

Chipaia, F. C., Reis, A. R. S., Reis, L. P., Carvalho, J. C., & Silva, E. F. R. (2015). Description anatomical macroscopic wood forest species of eight market in the municipality of Altamira-PA. Journal of Bioenergy and Food Science, 02 (1), 18-24. http://dx.doi.org/10.18067/jbfs.v2i1.14

Costa, D. H. M., Silva, S. M. A. Da, Silva, J. N. M., & Ferreira, C. A. P. (1998). Desvitalização de arvores com tratamento silvicultural em floresta natural no município de vitória do Jari, Estado do Amapá. Pesquisa em Andamento. (184), 1-3.

Freitas, W. K. De, & Magalhães, L. M. S. (2012). Métodos e Parâmetros para Estudo da Vegetação com Ênfase no Estrato Arbóreo. Floresta e Ambiente. 19(4):520-540.

Hack, C., Longhi, S. J., Boligon, A. A., Murari, A. B., & Pauleski, D. T. (2005). Análise fitossociológica de um fragmento de floresta estacional decidual no município de Jaguari, RS. Ciência Rural, 35(5).

Hirai, E. H., Carvalho, J. O. P. De, & Pinheiro, K. A. O. (2007). Comportamento populacional de cupiúba (Goupia glabra aubl.) em floresta de terra firme na fazenda rio capim, Paragominas (PA). Revista de Ciências Agrárias, Belém, (47), 89-101.

Hiramatsu, N. A. (2008). Equações de volume comercial para espécies nativas na região do Vale Do Jari, Amazônia Oriental. Dissertação 107p. Mestrado em Engenharia Florestal - Curso de Pós-Graduação em Engenharia Florestal, Setor de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Paraná. Curitiba.

Machado, S. A., Zamin, N. T., Nascimento, R. G. M., & Santos, A. A. P. dos. (2014). Efeito de Variáveis Climáticas no Crescimento Mensal de Pinus taeda e Araucaria angustifolia em Fase Juvenil. Floresta e Ambiente. abr./jun., 21(2):170-181.

Martins-Da-Silva, R. C. V., Gaglioti, A. L., Carvalho, L. T. De, Gomes, J. I., & Margalho, L. (2012). Conhecendo Espécies de Plantas da Amazônia: Imbaubão (Cecropia sciadophylla Mart. – Urticaceae). Comunicado Técnico 234, Embrapa Amazônia Oriental. Belém, PA, Agosto, 4. https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/77509/1/Oriental-ComTec234.pdf

Melo, L. E. De L., Silva, C De. J., Urbinati, C. V., Santos, I. S., & Soares, W. F. (2013). Variação Anatômica no Lenho de Astronium lecointei Ducke. Floresta e Ambiente, 20(1), 135-142.

Pereira, D. & Guimarães, J. Verissimo, A. (2010). Boletim de preços de madeira na Amazônia: Imazon, 1 4. http://imazon.org.br/PDFimazon/Portugues/precosdamadeira/Precos_05_SITE.pdf>.

Pinheiro, K. A. O., Carvalho, J. O. P. De, Quanz, Beatriz, Francez, L. M. De B., & Schwartz, G. (2007). Fitossociologia de uma área de preservação permanente no leste da Amazônia: indicação de espécies para recuperação de áreas alteradas. FLORESTA, 37(2), 175 – 187.

Pinheiro, K. A. O, & Schwartz, G. (2009). Aspectos socioeconômicos da comercialização de produtos agrícolas e florestais em sete comunidades rurais no alto Moju, Estado do Pará. Amazônia: CI & Desenv. Belém, 5(9), 41 -51.

Pires-O’brien, M. J., & O’brien, C. M. 1995. Ecologia e Modelamento de Florestas Tropicais. FCAP, Serviço de Documentação e Informação. 400 p.

Putz, F. E., Dykstra, D. P., & Heinrich, R. (2000.). Why poor logging practices persist in the tropics. Conservation Biology, Malden, 14(4), 951-956.

Queiroz, A. L. De, & Machado, S. do A. (2007). Potencial de utilização madeireira de espécies florestais de várzea no município de Mazagão no estado do Amapá. Floresta, Curitiba, PR, 37(2), 293 – 302.

SEFA. Boletim informativo de preço de madeira. Secretaria Estadual de Fazenda do Pará, Belém, PA, p. 1 - 22, 2013. http://www.sefa.pa.gov.br/arquivos/icms/boletim_precos/2013/boletim_de_precos_minimos.pdf.

SEMAS. Extração e Comércio de Toras de Madeira Nativa por Município. Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará. Belém, PA, p. 1- 123. http://monitoramento.sema.pa.gov.br/sisflora/index.php/relatorios.Acesso: 27 jul. 2015.

Silva, K. E., Martins, S. V., Ribeiro, C. A. S, Santos, N. T, Azevedo, C. P., Matos, F. D. A. & Amaral, I. L. (2011) Floristic composition and similarity of 15 hectares in Central Amazon, Brazil. Revista de Biologia Tropical, 59: 1927-1938.

Soares, W. F., Melo, L. E De. L., & Lisboa, P. L. B. Anatomia do Lenho de Cinco Espécies Comercializadas como ‘sucupira’. Floresta e Ambiente, 21(1), 114-125, 2014.

Sousa, M. A. R. De, Moutinho, V. H. P., & Silva, S. S. da. Levantamento das espécies comercializadas vernacularmente como cumaru no Estado do Pará. Revista Brasileira de Biociências, Porto Alegre, 5(1), 81-83.

Souza, D. R. De, Souza, A. L. De, Leite, H. G., & Yared, J. A. G. Análise estrutural em floresta ombrófila densa de terra firme não explorada, Amazônia Oriental. Revista Árvore, 30, 75-87. 2006.

Souza, P. F. Terminologia Florestal – glossário de termos e expressões florestais. Rio de Janeiro: Fundação IBGE, 1973. 304 p.

Temps, M. Adição da precipitação pluviométrica na modelagem do crescimento e da produção florestal em povoamentos não desbastados de Pinus taeda L. [dissertação]. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, 2005.

Ter Steege, H., Sabatier, D., Castellanos, H., Andel, T.V., Duivenvoorden, J., Oliveira, A. A., Renske, E., Lilwah, R., Maas, P., & Mori S. A regional perspective: Analysis of Amazonian floristic composition and diversity that includes a Guyana Shield. In: H. TERSTEEGE (ed.). Plant Diversity in Guyana: Whit recommendations for a National Protected Areas Strategy. The Tropenbos Foundation, Wageningen. 19-32. 2000.

Valente, B. M Dos. R. T., Evangelista, W. V., Silva, J De. C., & Lucia, R. M. D. Variabilidade radial e longitudinal das propriedades físicas e anatômicas da madeira de angico vermelho. Scientia Forestalis, 41(100), 485-496, 2013.

Downloads

Publicado

09/02/2021

Como Citar

PINHEIRO, K. A. O. .; RUSCHEL, A. R. .; CARNEIRO, F. da S. .; FRAZÃO, A. da S. .; SOUZA, M. F. S. de .; D’ARACE, L. M. B.; AMORIM, M. B. . Potencial de espécies comerciais analisado pelo índice de valor de importância em área de exploração de impacto reduzido. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 2, p. e16610212292, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i2.12292. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/12292. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências Agrárias e Biológicas