Percepções de acadêmicas de enfermagem acerca da assistência ao paciente cirúrgico com sepse na clínica cirúrgica
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i2.12327Palavras-chave:
Percepção; Sepse; Assistência à saúde; Cuidados de enfermagem.Resumo
Objetivo: o presente estudo tem como objetivo descrever as percepções de acadêmicas de enfermagem acerca da assistência ao paciente com sepse em uma clínica cirúrgica. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência, desenvolvido a partir da assistência ao paciente com sepse durante as práticas curriculares no estágio supervisionado do Curso de Enfermagem em um Hospital Geral do Estado da Bahia. Os dados foram coletados no período de 21 de março a 28 de abril de 2019, a partir das situações observadas durante a assistência ao paciente com sepse, diálogo entre os profissionais, pacientes e familiares. Os registros das informações foram realizados em diário de campo. Resultados e discussão: Percebeu-se que a assistência ao paciente deve ser realizada em unidades de terapia intensiva, uma vez que o tratamento exige cuidado especializado, com utilização de tecnologias e avaliação contínua. Em municípios ou unidades hospitalares sem essa estrutura especializada é necessário que o núcleo de educação permanente local realize capacitação periódica e institucionalize protocolos de atendimento a fim de padronizar a assistência prestada, com foco no diagnóstico precoce. Dada a complexidade do atendimento, a assistência de enfermagem é fundamental em todas as fases de atendimento, desde o diagnóstico e tratamento, até a comunicação e construção de vínculo com familiares. Conclusão: é fundamental criar estratégias para capacitação da equipe multidisciplinar e protocolos visando o diagnóstico precoce e tratamento ao paciente com sepse fora da unidade de terapia intensiva.
Referências
Branco, M. J. C. Lucas, A. P. M. Marques, R. M. D. & Sousa, P. P. (2020). O papel do enfermeiro perante o paciente crítico com sepse. Revista Brasileira de Enfermagem , 73 (4), e20190031. DOI: https://doi.org/10.1590/0034-7167-2019-0031
Conselho federal de enfermagem. Resolução nº 358, de 15 de outubro de 2009. Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de enfermagem, e dá outras providências. http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-3582009_4384.html
Daltro, M. R. Faria, A.M. (2019) Relato de experiência: Uma narrativa científica na pós-modernidade. Estud. pesqui. psicol., Rio de Janeiro, 19 (1): 223-237. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-42812019000100013
Fernandes, A. M. G., Melo Soares, G. T., Silva Nascimento, L. K. A., Silva Pellense, M. C., Lima Carvalho, G. A. F., & Sena, D. C. S. (2018). Atuação da enfermagem na detecção precoce e tratamento da sepse na terapia intensiva. Revista humano ser. 3(1): 66-83. https://periodicos.unifacex.com.br/humanoser/article/view/1008
Instituto Latino-Americano Para Estudos da Sepse (Ilas). (2019). Morte por infecção é duas vezes maior na rede pública do que na privada. Brasília: Conselho Federal Medicina. https://ilas.org.br/interacao/?m=201901.
Lobo, S. M. Rezende, E. Mendes, C. L.; Oliveira, M. C. (2019). Mortalidade por sepse no Brasil em um cenário real: projeto UTIs Brasileiras. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, 31(1): 1-4. DOI: https://doi.org/10.5935/0103-507x.20190008
Maissiat, G. S. Lautert, L. Pai, D. D. & Tavares, J. P. (2015). Contexto de trabalho, prazer e sofrimento na atenção básica em saúde. Rev. Gaúcha de Enfermagem, 36(2): 42-49. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1983-1447.2015.02.51128
Oliveira, C. M., Silva, A. P. F. Silva, M. A. M. (2018) Cuidados de enfermagem ao familiar e à paciente hospitalizada à luz da teoria de Joyce Travelbee. Essentia: Revista de Cultura, Ciência e Tecnologia da UVA. 19(1): 12-21 DOI: https://doi.org/10.36977/ercct.v19i1.155
Pereira, A. S., Shitsuka, D. M., Pereira, F. J. & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da Pesquisa Científica. [e-book]. Santa Maria: UAB/NTE/UFSM. https://www.ufsm.br/app/uploads/sites/358/2019/02/Metodologia-da-Pesquisa-Cientifica_final.pdf.
Porto, A. O. Leal, C. B. M. Ferreira, R. B. S. F. (2018). Processo de enfermagem aplicado ao paciente com infecção de sítio cirúrgico pós prostatectomia: relato de experiência. Rev. Prev. Infec. e Saúde. 4:7215. https://revistas.ufpi.br/index.php/nupcis/article/view/7215/pdf
Rosa, R. S. Silva, O. C. Picanço, C. M., Biondo, C. S., Andrade, D. M. B., & Do Prado, I. F. (2018). Intervenções de enfermagem nas alterações dos parâmetros clínicos cardiorrespiratórios em pacientes com sepse. Revista de Enfermagem da UFSM. 8(2): 399-409. DOI: https://doi.org/10.5902/2179769224668
Santana, R. A. N. D. S. Marques, S. C. & Spolidoro, F. V. (2017). Atuação do enfermeiro no paciente séptico em uma unidade de terapia intensiva. Revista Enfermagem em Evidência, Bebedouro SP, 1 (1): 33-43. http://unifafibe.com.br/revistasonline/arquivos/enfermagememevidencia/sumario/47/30012018144919.pdf
Silva, A. P. R. M. & Souza, H. V. (2018). Sepse: importância da identificação precoce pela enfermagem. Revista Pró-UniverSUS. 9(1): 97-100. http://editora.universidadedevassouras.edu.br/index.php/RPU/article/view/1266
Silva, L. S. S. Cordeiro, E. L., Silva, T. D. A., Souza, M. C., Correia, N. D. S., Tenório, M. D. C. S. & Cavalcanti, S. M. S. (2017). Cuidados de enfermagem a partir das diretrizes internacionais da sepse: uma revisão integrativa. Revista de trabalhos acadêmicos-universo recife, 3(3). http://www.revista.universo.edu.br/index.php?journal=1UNICARECIFE2&page=article&op=viewArticle&path%5B%5D=2744.
Veras, R. E. S., Moreira, D. P., Silva, V. D., Rodrigues, S. E. (2019). Avaliação de um protocolo clínico por enfermeiros no tratamento da sepse. Journal of Health and Biological Sciences, 7(3): 292-297. DOI: http://dx.doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v7i3.2466.p292-297.2019
Viana, R. A. P. P. Machado, F. R. & Souza, J. L. A. (2020). SEPSE: UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA - A atuação e colaboração da Enfermagem na rápida identificação e tratamento da doença. 66p. https://www.ilas.org.br/assets/arquivos/ferramentas/livro-sepse-um-problema-de-saude-publica-coren-ilas.pdf
Waldow, V. R. (2009). Momento de cuidar: momento de reflexão na ação. Revista Brasileira de Enfermagem, 62(1), 140-145. https://doi.org/10.1590/S0034-71672009000100022
Westphal, G. A. Lino, A. S. (2015). Rastreamento sistemático é uma base do diagnóstico precoce de sepse grave e choque séptico. Revista Brasileira de Terapia Intensiva , 27 (2), 96-101. DOI: https://doi.org/10.5935/0103-507X.20150018
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Luzia Gabriela Marques Costa; Mylena Lima Malheiros; Darlyane Antunes Macedo; Ivanete Fernandes do Prado; Ricardo Bruno Santos Ferreira
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
