Influência da fase oleosa e da adição de um cotensoativo em microemulsões não iônicas
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i2.12902Palavras-chave:
Álcool isopropílico; Óleo vegetal; Diagrama de fase ternário; Microemulsão.Resumo
Microemulsão é uma dispersão termodinamicamente estável que consiste em uma fase aquosa e uma fase orgânica, ambas estabilizadas por moléculas de tensoativo e, quando necessário, um cotensoativo. A natureza e a estrutura desses componentes são essenciais na formulação de sistemas microemulsionados. Para isso, a construção de diagramas de fases é uma ferramenta fundamental para caracterizar as condições experimentais ideais para a existência e a operação de microemulsões. Assim, o presente trabalho teve como objetivo obter uma comparação entre microemulsões com diferentes composições através da construção de diagramas ternários, visando atingir o sistema mais estável. Para a produção de sistemas microemulsificados foram utilizados um tensoativo não iônico (Ultranex NP 60), um cotensoativo (álcool isopropílico), duas fases orgânicas (óleo de pinho e óleo de mamona) e uma fase aquosa (solução aquosa de glicerina). Foram realizados, também, testes reológicos das fases oleicas, bem como sua análise termogravimétrica. O foco dos diagramas ternários alcançados foi encontrar o sistema com a maior região de Winsor tipo IV (microemulsão). Verificou-se que essa região teve um aumento significativo pela adição do cotensoativo no meio e utilização de um óleo vegetal, como o óleo de pinho, por promover fortes interações tensoativo-óleo na interface.
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