Amplitude de movimento de quadril e joelho associada ao índice de massa corporal em idosos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i3.12933

Palavras-chave:

Idoso; Amplitude de movimento articular; Índice de massa corporal; Flexibilidade.

Resumo

Objetivo: Verificar a amplitude de movimento de quadril e joelho e a associação com IMC em idosos. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica do tipo revisão bibliográfica, nas bases de dados Google Acadêmico, SciELO, LILACS e PUBMED no período de 2010 a 2020, onde se estruturou a estratégia PICO por meio da associação dos descritores. Resultados: Foram incluídos oito estudos, havendo uma prevalência de publicações no ano de 2013, dos quais 6 (75%) foram publicações no idioma português, e 2 (25%) na língua inglesa. Os resultados indicam que a prática de exercício físico envolvendo força, mobilidade e flexibilidade melhoram a aptidão física, composição corporal e amplitude de movimento (ADM) nos idosos, apesar da idade e do índice de massa corporal (IMC) influenciarem diretamente na ADM do quadril. Conclusão: Pode-se concluir que o processo de envelhecimento se apresenta de maneira individualizada em cada indivíduo podendo sofrer influência do IMC assim como outras variáveis (idade, ambiente, nível de atividade física), e podem interferir nos parâmetros de ADM dos idosos, em especial na articulação do quadril e a atividade física tem sido uma importante aliada na aquisição ou manutenção desta capacidade física.

Referências

Brito, E., Prade, L. C., Siqueira, L. Q., Daronco, L. S. E., Leiria, M. P. & Valente, W. P. (2016). Flexibilidade, imagem corporal e índice de massa corporal de idosas praticantes de alongamento no Centro Desportivo Municipal (CDM) Santa Maria/2015. Rev. Salusvita (Online), v. 35, n. 4, p. 477-487. https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-836795?lang=fr

Camões, M., Fernandes, F., Silva, B., Rodrigues, T., Costa, N. & Bezerra, P. (2016) Exercício físico e qualidade de vida em idosos: diferentes contextos sociocomportamentais. Motricidade, v. 12, n. 1, p.96-105. http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-107X2016000100010

Fidelis, L. T., Patrizzi, L. J. & Walsh, I. A. P. (2013). Influência da prática de exercícios físicos sobre a flexibilidade, força muscular manual e mobilidade funcional em idosos. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, v. 16, n. 1, p. 109-116. https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1809-98232013000100011&script=sci_arttext&tlng=pt

Fonseca, A. I. S., Barbossa, T. C., Silva, B. K. R., Ribeiro, H. S., Quaresma, F. R. P. & Maciel, E. S. (2018). Efeito de um programa de treinamento de força na aptidão física funcional e composição corporal de idosos praticantes de musculação. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia Do Exercício (RBPFEX), v.12, n. 76, p. 556-563. http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/1456

González-Ravé, J. M., Sánchez-Gómez, A. & Santos-García, D. J. (2012). Eficácia de dois programas de treinamento de alongamento diferentes (facilitação neuromuscular passiva vs. proprioceptiva) na amplitude de movimento do ombro e do quadril em idosos. O Journal of Strength & Conditioning Research, v. 26, n. 4, p. 1045-1051. https://journals.lww.com/nsca-jscr/Fulltext/2012/04000/Efficacy_of_Two_Different_Stretch_Training.23.aspx

Kouyoumdjian, P., Coulomb, R., Sanchez, T. & Asencio, G. (2012). Avaliação clínica da amplitude de movimento da rotação da articulação do quadril em adultos. Ortopedia e Traumatologia: Cirurgia e Pesquisa, v. 98, n. 1, p. 17-23, 2012. Doi: 10.1016/j.otsr.2011.08.015>

Lima, F. V., Pereira, D. G., Diniz, R. C. R., Santiago, D. C. G., Alves, B. P. & Chagas, M. H. (2012). Efeito da amplitude de movimento no número máximo de repetições no exercício supino livre. Rev. bras. Educ. Fís. Esporte, v.26, n.4, p.571-79, out. /dez, São Paulo. https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1807-55092012000400004&script=sci_arttext&tlng=pt

Oliveira, D. V. D., Oliveira, V. B. D., Caruzo, G. A., Ferreira, Á. G., Nascimento Júnior, J. R. A. D., Cunha, P. M. D., & Cavaglieri, C. R. (2019). O nível de atividade física como um fator interveniente no estado cognitivo de idosos da atenção básica à saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 24, 4163-4170. https://www.scielosp.org/article/csc/2019.v24n11/4163-4170/pt/

Pereira, A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. http://repositorio.ufsm.br/handle/1/15824.

Prado, R. P. (2018). Mensuração da amplitude de movimento ativa do joelho intra e interavaliador com goniômetro e flexímetro. Fisioterapia Brasil, 8(6), 409-413. http://www.portalatlanticaeditora.com.br/index.php/fisioterapiabrasil/article/view/1813

Santos, R. G., Medeiros, J. C., Schmitt, B. D., Meneguci, J., Santos, D. A. T., Damião, R., Tribess, S. & Virtuoso Júnior, J. S. (2015). Comportamento Sedentário em Idosos: uma revisão sistemática. Motricidade, v. 11, n. 3, p. 171-186. http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?pid=S1646-107X2015000300016&script=sci_arttext&tlng=en

Silva, N. A, Menezes, T. N., Melo R. L. & Pedraza, D. F. (2013). Força de preensão manual e flexibilidade e suas relações com variáveis antropométricas em idosos [Handgrip strength and flexibility and their association with anthropometric variables in the elderly]. Rev Assoc Med Bras (1992). doi: 10.1016/j.ramb.2012.10.002. PMID: 23582553. https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302013000200011

Vaz, R. C. R. (2014). Envelhecimento e atividade física: influências na qualidade de vida. 2014. Monografia (Curso de Educação Física), Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás, 61p., Goianésia (GO). https://repositorio.bc.ufg.br/bitstream/ri/4608/5/TCCG%20%E2%80%93%20Educa%C3%A7%C3%A3o%20F%C3%ADsica%20-%20Rosana%20da%20Costa%20Rodrigues.pdf

Vellozo, E. P. & Fisberg, M. (2010). The impact of food fortification on the prevention of iron deficiency. Rev. Bras. Hematol. Hemoter. vol.32, supl.2, São Paulo. https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1516-84842010005000069&script=sci_arttext

Vila, C. P., Silva, M. E. M., Simas, J. P. N.; Guimarães, A. C. A. & Parcias, S. R. (2013). Aptidão física funcional e nível de atenção em idosas praticantes de exercício físico. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, v. 16, n. 2, p. 355-364. https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1809-98232013000200015&script=sci_arttext

Zambon, T. B., Gonelli, P. R. G., Gonçalves, R. D., Borges, B. L. A., Montebelo, M. I. L. & Cesar, M. C. (2015). Análise comparativa da flexibilidade de mulheres idosas ativas e não ativas. Revista Acta Fisiátrica, v. 22, n. 1, p. 14-18. http://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/103895

Downloads

Publicado

11/03/2021

Como Citar

SILVA, A. V. B. da; SILVA, J. de S. .; SANTOS, K. P. R. dos; FERREIRA, C. P. . Amplitude de movimento de quadril e joelho associada ao índice de massa corporal em idosos. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 3, p. e18710312933, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i3.12933. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/12933. Acesso em: 30 jun. 2024.

Edição

Seção

Artigos de Revisão