Estrutura de governança das transações econômicas e políticas públicas de auporte a arranjos e sistemas produtivos locais: estudo da cadeia têxtil da Bahia e São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i2.12982Palavras-chave:
Transações econômicas; Estrutura de governança; Política pública; Arranjos e sistemas produtivos locais.Resumo
Esta pesquisa objetiva, por intermédio dos fatores ligados à escolha da estrutura da governança privada dos empresários, examinar como os atributos das transações econômicas foram capazes de influenciar a regulação das políticas públicas na Bahia e em São Paulo. Para tanto foram entrevistados empresários da cadeia têxtil nos estados pesquisados no intuito forma de examinar as características das transações econômicas desses empresários, bem como a estrutura de governança empregada. Os dados foram analisados qualitativamente por meio de análise de conteúdo. Como resultados observou-se os diversos tipos de transação econômica possuem certa influência sobre a regulação das políticas públicas. Em especial as transações que possuem características com necessidade de controle são as que mais estimulam a regulação. Conclui-se que para além dos indivíduos, grupos e organizações, as transações econômicas e estruturas de governança das transações do ramo têxtil de São Paulo e na Bahia representam uma importante influencia na regulação de políticas públicas estaduais de suporte a arranjos e sistemas produtivos locais.
Referências
Amato Neto, J. (2009). Gestão de sistemas locais de produção e inovação (clusters/APLs): um modelo de referência. Atlas.
Bergamaschi, S. (2004). Modelos de gestão da terceirização de Tecnologia da Informação. 2004. 179 f. Tese (Doutorado em Administração). FEA.
BNDES. Política de apoio ao desenvolvimento de Arranjos Produtivos Locais: Termo de Referência para Política Nacional de Apoio ao Desenvolvimento de Arranjos Produtivos Locais. Versão Final. (2004). http://www.mdic.gov.br/ portalmdic/arquivos/dwnl_1289322946.pdf.
Cassiolato, J. E., & Lastres, H. M. M. O foco em arranjos produtivos e inovativos locais de micro e pequenas empresas. 2003b. www.ie.ufrj.br/.../LasCas%20seminario %20política%20Sebrae.pdf,
Governo do estado de São Paulo. Programa Estadual de Fomento aos APLs. http: //www.desenvolvimento.sp.gov.br/programa-estadual-de-fomento-aos- apls.
Lastres, H. M. M., & Cassiolato J. E. (2003). Novas políticas na era do conhecimento. IE/UFRJ.
Menard, C. (2004). The economics of hybrid organizations. Journal of Institutional and Theoretical Economics. 160(3), 345-376.
Mendes-da-SIlva, W., Rossoni, L., Martin, D., & Martelanc, R. (2008). A Influência das Redes de Relações Corporativas no Desempenho das Empresas do Novo Mercado da Bovespa. XXXII Encontro da ANPAD.
North, D. C. Institutions, institutional change and economic performance. Cambridge University Press, 1990.
North, D. C. Institutions. Journal of Economic Perspectives, 5(1), 97–112.
North, D. C. Transaction Costs, Institutions, and Economic Performance. ICS Press.
Poppo, L, & Zenger, T. (2002).Do formal contracts and relational governance functions as substitutes or complements? Strategic Management Journal, 23(8), 707-725
Rocha, R. (2002). A avaliação da implementação de políticas públicas a partir da perspectiva neo-institucional: avanços e validade. Cad. EBAPE.BR.
SECTI, Governo da Bahia. Programas e Projetos. Programa de Fortalecimento da Atividade Empresarial – PROGREDIR. Salvador, 2010. .
Souza, C. (2006). Políticas Públicas: uma revisão de literatura. Sociologias, 16(16), 20-45.
Vecchia, R. V. D. (2006). Arranjos Produtivos Locais como Estratégia de Desenvolvimento Regional e Local. Revista Capital Científico do Setor de Ciências Sociais Aplicadas, 4(1)
Vilella, L. E, & Pinto, M. C. S. Governança e gestão social em redes empresariais. Revista de Administração Pública. 43(5), 1067- 1089.
Williamson, O. E. The economic institutions of capitalism: firms, markets, relational contracting. The Free Press.
Williamson, O. E. Comparative economic organization: the analysis of discrete structural alternatives. Administrative Science Quartely. 36, 269-296.
Williamson, O. E. The Mechanisms of Governance. Oxford University Press.
Williamson, O. E. Transaction cost economics and business administration. Scandinavian Journal of Management. 21(1), 19–40.
Williamson, O. E. Technology and transaction cost economics: a reply. Journal of Supply Chain Management. 44(2).
Williamson, O. E. Transaction cost economics: the origins. Journal of Retailing. 3(86), 227-231.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Murilo Barreto Santana; Walter Bataglia
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
