Indicadores de maturidade fisiológica de sementes de sibipiruna (Poincianella pluviosa (dc.) L.p.queiroz)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i3.13043

Palavras-chave:

Maturação; Germinação; Vigor.

Resumo

A recuperação de áreas degradadas tem demandado estudos que viabilizem o desenvolvimento de espécies nativas implantadas no processo de recuperação dessas áreas. Para tanto, durante a produção de mudas, um importante parâmetro a ser compreendido é a maturidade fisiológica, o momento em que cessa a transferência de massa seca da planta para as sementes. Com isso, o presente trabalho objetivou determinar o melhor estádio para a colheita dos frutos de sibipiruna, com base nos indicadores de maturidade fisiológica, visando a obtenção de sementes com qualidade. Foram coletados frutos (vagens) em cinco matrizes localizadas em Paragominas-PA. Avaliou-se tamanho, teor de água, peso seco, germinação e índice de velocidade de germinação para três tratamentos baseados na coloração dos frutos, sendo eles: estádio I - frutos totalmente verdes; estádio II - frutos verde-opacos e estádio III - frutos totalmente marrom-escuros. O estudo foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, sendo realizados testes de normalidade, homogeneidade dos dados e comparação de médias com significância de 5%. Não houve diferença significativa entre os tratamentos para teor de água e peso seco. Sementes no estádio III (maior maturação) apresentaram menores tamanhos, maior germinação e velocidade de emergência. O estádio III apresentou melhores resultados e pode ser considerado como o mais apropriado para a coleta de frutos visando maior germinação e vigor.

Biografia do Autor

Ariene Oliveira Barros, Universidade Federal Rural da Amazônia

Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em Energia de Biomassa Florestal, Geoprocessamento.

Romário dos Santos Rodriguez, Universidade Federal Rural da Amazônia

 Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal. Biomassa florestal. Manejo florestal comunitário, fiscalização florestal.

Tharlison Anselmo Vieira, Universidade Federal Rural da Amazônia

Graduando em Engenharia Florestal pela Universidade Federal Rural da Amazônia.

Juliane Silva Brasil Carvalho, Universidade Federal Rural da Amazônia

Engenheira florestal  formada pela Universidade Federal Rural da Amazônia.

Carla Topázio Gomes das Chagas, Universidade Federal Rural da Amazônia

 Intitulada Engenheira Agrônoma pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2012-2017); Tem experiência na área de Produção Vegetal e Tecnologia e Produção de Sementes, durante a Graduação fez parte do Grupo de Estudos Aplicados à Sementes e Mudas (GEASEM) com pesquisas em sementes florestais, agrícolas e de hortaliças; Já foi bolsista de iniciação cientifica por um ano (2016-2017) pela Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias (EMBRAPA) em parceria com a Fundação da Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisa (FAPESPA); No ano de 2017 se tornou Coordenadora de Pesquisa de Desenvolvimento na Empresa J P Consultoria Agrícola no município de Paragominas/PA. 2019 atuou no setor de Crédito da empresa Agrex do Brasil. 2020 iniciou o trabalho de desenvolvimento de mercado pela empresa Phosfaz, atuando como Representante Técnica de Vendas.

Henry Albert Werner, Universidade Federal Rural da Amazônia

Graduando em Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia.

Marcelo Pires Saraiva, Universidade Federal Rural da Amazônia

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2006), mestrado em Engenharia Mecânica, área de Materiais e Processamento pela Universidade Federal do Pará (2013). Especializado em Engenharia de Segurança do Trabalho e Georreferenciamento de Imoves Rurais. Atualmente é professor da Universidade Federal Rural da Amazônia.

Denes de Souza Barros, Universidade Federal Rural da Amazônia

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2006) e mestrado em Ciências Florestais pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2009). Doutorando em Ciências Florestais Universidade Federal Rural da Amazônia. Atualmente é professor assistente da Universidade Federal Rural da Amazônia. Atuando principalmente nos seguintes temas: energia de biomassa, produção de carvão, resíduos florestais, propriedades da madeira, eucalipto, floresta plantada, germinação, plântulas na Amazônia.

Bárbara Rodrigues de Quadros, Universidade Federal Rural da Amazônia

Professora Adjunta I na Universidade Federal Rural da Amazônia - Campus de Paragominas/PA. Graduada em Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2007). Pós-graduação em Agronomia, com Mestrado em Horticultura (2010) e Doutorado em Agricultura (2013), com ênfase na Produção e Tecnologia de sementes, pela Universidade Estadual Paulista - campus de Botucatu.

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Publicado

14/03/2021

Como Citar

BARROS, A. O. .; RODRIGUEZ, R. dos S. .; VIEIRA, T. A. .; CARVALHO, J. S. B. .; CHAGAS, C. T. G. das .; WERNER, H. A. .; SARAIVA, M. P. .; BARROS, D. de S. .; PAMPLONA, V. M. S. .; QUADROS, B. R. de . Indicadores de maturidade fisiológica de sementes de sibipiruna (Poincianella pluviosa (dc.) L.p.queiroz) . Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 3, p. e22810313043, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i3.13043. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/13043. Acesso em: 30 jun. 2024.

Edição

Seção

Ciências Agrárias e Biológicas