Análise de roteiros teatrais aplicados no ensino de criptógamas em um Curso de Ciências Biológicas no Município de Fortaleza-CE
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i3.13279Palavras-chave:
Botânica; Licenciatura; Arte educação.Resumo
No Ensino Superior há certa carência da aplicação de metodologias didáticas que estimulem e despertem novos sentidos nos discentes. Dentro desse contexto, a confecção de roteiros teatrais permite que os alunos apliquem na prática conhecimentos trabalhados em sala de aula de modo lúdico e inovador. Esta pesquisa objetivou avaliar a adequação de roteiros escritos e encenados por alunos da disciplina de Morfologia e Taxonomia de Criptógamas do curso de Ciências Biológicas da Universidade Estadual do Ceará para o Ensino Superior e/ou a outros níveis escolares. Participaram da pesquisa, 40 alunos representantes de dois semestres diferentes, os quais tiveram que elaborar roteiros teatrais relacionados aos conteúdos botânicos vistos na disciplina em foco, em seguida, tais roteiros foram analisados através dos métodos de SMOG (tradicional e adaptado) e Flesch. Na avaliação SMOG tradicional, todos os roteiros estavam aptos ao público universitário, exceto “E da água brotou” que também se aplicava a alunos do Ensino Médio; na versão adaptada do SMOG, somente os roteiros “Briófitas do sertão” e “Charles Jones: em busca da Pteridófita perdida” estavam adequadas ao público universitário, e as demais ao nível médio, e “E da água brotou” para o Ensino Fundamental II. Na escala Flesch, predominou o nível de legibilidade razoavelmente fácil. Os roteiros mostraram-se adequados ao público e de fácil leitura, o que demostra a relevância do uso dessa técnica para o ensino-aprendizado em qualquer faixa etária, assim sendo uma atividade enriquecedora resultante de atividades desenvolvidas junto à Prática como Componente Curricular, componente obrigatório nos cursos de licenciatura.
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