Acompanhamento farmacoterapêutico dos pacientes portadores de Lúpus Eritematoso Sistêmico do município de Piripiri-PI
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i4.13482Palavras-chave:
Lúpus Eritematoso Sistêmico; Cuidado Farmacêutico; Interações medicamentosas.Resumo
O presente estudo teve como objetivo realizar o acompanhamento farmacoterapêutico de pacientes portadores de LES do município de Piripiri-PI. O estudo trata-se de uma pesquisa de campo quantitativa, descritiva, longitudinal, observacional e intervencionista, com o emprego da técnica de observação direta em pacientes com LES, através do método Dáder de Acompanhamento Farmacoterapêutico. Para identificar o grau de adesão deste grupo de pacientes à medicação, adotou-se o Teste de Morisky, Green e Levine. Constatou-se, baseados na revisão da literatura realizada, que este é o primeiro estudo de pesquisa de campo quantitativo desenvolvido em um interior do estado do Piauí para avaliar a adesão à terapêutica medicamentosa em pacientes portadores de Lúpus Eritematoso Sistêmico. A pesquisa contou com dez participantes, todos residentes em Piripiri – Piauí, sendo 80% mulheres e 20% homens. No total, foram identificados 23 PRMs, com média de 2 a 3 para cada paciente. 20% dos pacientes apresentaram baixa adesão ao tratamento, 60% com adesão média e 20% com alta adesão. Foram identificadas 87,5% de interações medicamentosas moderadas, 6,25% leves e 6,25% graves. Conclui-se que a adesão à terapêutica medicamentosa é um problema complexo e multifatorial e que o seguimento farmacoterapêutico é uma boa alternativa para avaliar a adesão e as RAMs associadas ao tratamento.
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