Levantamento de Espécies Exóticas em Unidades de Conservação: o Caso do Estado do Rio de Janeiro
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v8i10.1406Palavras-chave:
impacto ambiental; invasão biológica; plano de manejo; conservação da biodiversidade.Resumo
O crescente aumento da população humana vem fazendo com que a biodiversidade seja reduzida. Processos como perda e fragmentação dos habitats, exploração excessiva de espécies de plantas e animais e a introdução de espécies exóticas contribuem para esta perda. Neste contexto, este trabalho teve como objetivo realizar um levantamento sobre a ocorrência de espécies exóticas da fauna e flora nas Unidades de Conservação federais e estaduais do Estado do Rio de Janeiro. Inicialmente, houve uma consulta aos planos de manejo das unidades através dos sites do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e do Instituto Estadual do Ambiente (INEA). Com o intuito de sistematizar os dados analisados foram criadas quatro categorias referentes aos planos de manejo, categoria 1: sem plano de manejo; categoria 2: sem plano de manejo, mas que possuem um decreto publicado no Diário Oficial da União, que institui a elaboração de documento oficial; categoria 3: com plano de manejo, porém não é citada qualquer tipo de espécie exótica; categoria 4: com plano de manejo, onde são citadas espécies exóticas. Dentre as espécies animais, a mais comum a essas UCs foi o mico-estrela-tufo-branco (Callithrix jacchus Linnaeus, 1758), encontrado em 10 UCs e entre as espécies vegetais, a mais comum foi a jaqueira (Artocarpus heterophyllus Linnaeus, 1753), encontrada em 11 UCs. Este estudo forneceu informações e um relato sobre o padrão de distribuição, nas UCs federais e estaduais do Estado do Rio de Janeiro, de espécies que tem capacidade de causar desequilíbrio em diferentes ecossistemas.
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