Influência de diferentes períodos de polimento e envelhecimento na rugosidade superficial de resinas compostas
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i4.14305Palavras-chave:
Resina composta; Polimento dentário; Envelhecimento; Falha de restauração dentária; Restauração dentária permanente; Dentística operatória.Resumo
O objetivo deste estudo foi avaliar a influência do período de polimento na rugosidade superficial (Ra) antes e após o envelhecimento térmico em quatro resinas compostas – RC (Durafill VS, Vittra APS, Filtek Z350XT e Spectra Smart). Trata-se de um estudo in-vitro, avaliando: (1) RC em 4 níveis; (2) período de polimento (PP) em três níveis (imediato, 7 e 14 dias) e (3) envelhecimento artificial em dois níveis: sem envelhecimento e com 10.000 ciclos. Para tanto, 240 corpos-de-prova (CD) de RC foram alocados em 12 grupos (n=20) de acordo com o PP com discos SofLex Pop On. Para a Ra, 3 medições na superfície superior de cada CD foram realizadas com ponta de diamante e carga constante de 4mN e 0,25mm/s. Em sequência, os CD foram envelhecidos em termociclagem, com temperaturas de 5° e 55°C, tempo de permanência de 30 segundos e repetição de testes posteriormente. Os dados foram submetidos à testes estatísticos com significância de 5%. A alteração da Ra foi observada apenas no polimento tardio no período de 7 dias, onde a RC Durafill VS apresentou maior Ra em comparação com as demais RCs. Após a termociclagem, os grupos apresentaram diferença significativa apenas com polimento tardio no período de 21 dias; as RCs nanoparticuladas (Z350XT˂Vittra APS) registraram os maiores valores de Ra, seguidas das RCs micro-híbridas (DurafillVS) e nano-híbridas (Spectra Smart), respectivamente. Assim, o polimento tardio no período de 7 dias e imediato proporcionou maiores valores de Ra, principalmente para as resinas compostas nanohíbridas e microhíbridas.
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