Terapia por exercício no trabalho de parto em uma unidade hospitalar da Amazônia
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i5.14313Palavras-chave:
Trabalho de parto; Terapia por exercício; Parto normal.Resumo
Objetivo: Descrever sobre os benefícios de terapias por exercício para o parto normal através da vivência de graduandos em enfermagem durante o Estágio Curricular Supervisionado (ECS) I no setor pré-parto, em um hospital no interior da Amazônia. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência, de cunho descritivo sobre a vivência de acadêmicos do 9º período do curso de enfermagem pela Universidade Federal de um município do Amazonas no Médio Solimões, correspondendo a uma carga horária de 210 horas. O estágio ocorreu de 05 de novembro a 12 de dezembro de 2019 em um hospital de média complexidade. Os tipos de exercícios executados foram: exercício respiratório, caminhada, massagem, agachamento com apoio de barras de metais e bola suíça, tais práticas foram realizadas de acordo com evidências na literatura atuais. Resultados e Discussão: Foi possível constatar a diminuição dos quadros álgicos, o alívio do estresse, o medo do parto e até mesmo a minimização da ansiedade, deixando as parturientes mais relaxadas. Além disso, os benefícios foram visíveis na redução do tempo de trabalho de parto. Considerações Finais: A prática contribuiu para a formação dos estudantes acrescentando novos conhecimentos e aprendizados, assim como um olhar direcionado para a atenção integral à saúde da mulher.
Referências
Caixeta, D. R., Abreu, M, S., & Neves Junior, S. D. C. N. (2021). Autopercepção das gestantes sobre a importância da prática de exercícios físicos na gestação. Brazilian Journal of Development, 7(1), 4561-4571. https://doi.org/10.34117/bjdv7n1-308
Carvalho, N. A. R. D., Silva M, B. K. D., Soares, M. C., & Nery, I. S. (2018). Experiência de acadêmicos de enfermagem na promoção do parto humanizado. Revista Em Extensão, 16(2), 253-263. https://doi.org/10.14393/REE_v16n22017_rel09
Carvalho, T. B., Ferreira, H. C., & Oliveira, S, L. R. D. (2020). Educação para o parto na atenção primária: uma revisão integrativa. Research, Society and Development, 9(4), e19942945-e19942945. https://doi.org/10.33448/rsd-v10i3.12903
Conselho Federal de Enfermagem. (2016). Resolução COFEN nº 0516/2016. Normatiza a atuação e a responsabilidade do Enfermeiro, Enfermeiro Obstetra e Obstetriz na assistência às gestantes, parturientes, puérperas e recém-nascidos nos Serviços de Obstetrícia, Centros de Parto Normal e/ou Casas de Parto e outros locais onde ocorra essa assistência. http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-05242016_45419.html
Coser, M. P., & Fonseca, V. (2021). Estado antropométrico nutricional e prevalência da prática de exercícios físicos entre gestantes atendidas em um posto de assistência médica durante acompanhamento de pré-natal. Brazilian Journal of Development, 7(1), 5513-5526. https://doi.org/10.34117/bjdv7n1-375
Dias, E. G., Ferreira, A. R. M., Martins, A. M. C., Nunes, M. M. D. J., & Alves, J. C. S. (2018). Eficiência de métodos não farmacológicos para alívio da dor no trabalho de parto normal. Enferm. foco (Brasília), 9(2) 35-39. http://revista.cofen.gov.br/index.php/enfermagem/article/view/1398/442
Freitas, G. (2017). Enfermagem e a prática de exercícios físicos durante a gravidez. (Trabalho de Conclusão de Curso, Universidade do Mindelo Escola Superior de Saúde, Ilha de São Vicente, Cabo Verde. http://193.136.21.50/bitstream/10961/4992/1/Gr%C3%A9cia%20Freitas%202017.%20Enfermagem%20e%20a%20pr%C3%A1tica%20de%20exerc%C3%ADcios.pdf
Marques, C. P. C. (2015). Redes de atenção à saúde: a Rede Cegonha. São Luís: UNA-SUS/Universidade Federal do Maranhão (UFMA). https://ares.unasus.gov.br/acervo/html/ARES/2445/1/UNIDADE_2.pdf
Mascarenhas, V. H. A., Lima, T. R., Silva, F. M. D., Negreiros, F. S., Santos, J. D. M., Moura, M. Á. P., Gouveia, M. T. O., & Jorge, H. M. F. (2019). Evidências científicas sobre métodos não farmacológicos para alívio a dor do parto. Acta Paulista de Enfermagem, 32(3), 350-357. http://dx.doi.org/10.1590/1982- 0194201900048
Ministério da Educação (2001). Resolução CNE/CES nº 3, de 7 de novembro de 2001. Institui diretrizes curriculares nacionais do curso de graduação em enfermagem. Diário Oficial da União. http://www.cofen.gov.br/resoluo-cne-ces-n-3-de-7-de-novembro-de-2001-diretrizes-nacionais curso-graduaao-enfermagem_6933.html
Ministério da Saúde (2009). Secretaria de Políticas de Saúde. Área Técnica de Saúde da Mulher. Parto, aborto e puerpério: assistência humanizada à mulher. Brasília: Ministério da Saúde. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nac_atencao_mulher.pdf
Morais, E. S. D. (2019). Revisão Sistemática de Estudos de Exercício Físico Durante a Gestação. (Trabalho de Conclusão de Curso, Universidade do Estado da Bahia Campus IV). http://www.saberaberto.uneb.br/handle/20.500.11896/1538
Nogueira, L., & Santos, F. D. (2018). Benefícios do exercício físico para gestantes nos aspectos fisiológicos e funcionais. Revista Terra & Cultura: Cadernos De Ensino E Pesquisa, 28(54), 11-20. http://periodicos.unifil.br/index.php/Revistateste/article/view/210
Pereira, A. C. C., Costa, A. L. M. L., Costa, A. B., Geber, B., Alkmim, B. F., Glória, R. R. C., Nogueira, T. M., Ripari, V. A., & Lopes, A. G. (2020). Métodos não farmacológicos para alívio da dor durante o trabalho de parto: revisão sistemática. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 12(10), e4448-e4448. https://doi.org/10.25248/reas.e4448.2020
Santos, A. C. D. M., Nascimento, C. D. D., Campos, T. C. D., & Sousa, N. N. A. G. D. (2021). Atuação da enfermagem no uso de métodos não farmacológicos para o alívio da dor durante o trabalho de parto. Brazilian Journal of Development, 7(1), 9505-9115. https://doi.org/10.34117/bjdv7n1-643
Santos, F. S. D. R., Souza, P. A. D., Lansky, S., Oliveira, B. J. D., Matozinhos, F. P., Abreu, A. L. N., & Pena, É. D. (2019). Os significados e sentidos do plano de parto para as mulheres que participaram da Exposição Sentidos do Nascer. Cadernos de Saúde Pública, 35, e00143718. https://doi.org/10.1590/0102-311X00143718
Santos, V. S. D., & Martins, Y. D. L. X. (2019). Análise das principais atividades físicas e comportamento sedentário em gestantes do segundo e do terceiro trimestre. (Monografia, Faculdade de educação e meio ambiente, Ariquemes R.O). http://repositorio.faema.edu.br/bitstream/123456789/2710/1/TCC%20Valdirene%20%282%29_assinado_assinado_assinado%20%281%29.pdf
Silva, A. M., Silva, C. F. A., Barros, J. S., Lima, K. B. C., Lima, P. C., Maia, J. S., & Maia, L. F. S. (2017). Os benefícios da livre movimentação no parto para alívio da dor. Revista Científica de Enfermagem, 7(20), 70-81. https://doi.org/10.24276/rrecien2358-3088.2017.7.20.70-81
Soares, D. D. S. C., Jesus S, J. D., Graup, S., & Streb, A. R. (2017). Atividade física na gestação: uma revisão integrativa. Revista Perspectiva: Ciência e Saúde, 2(2). http://sys.facos.edu.br/ojs/index.php/perspectiva/article/viewFile/138/105
Souza, S. R. D., Leão, I. M. M., & Almeida, L. A. (2018). A gestante no pré-parto: a fisioterapia traz benefícios? Scire Salutis, 8(2), 104-114. http://doi.org/10.6008/CBPC2236-9600.2018.002.0011
Versiani, C. D. C., Barbieri, M., Gabrielloni, M. C., & Fustinoni, S. M. (2015). Significado de parto humanizado para gestantes. Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online, 7(1), 1927-1935. https://doi.org/10.9789/2175-5361. 2015.v7i1.1927-1935
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Sergio de Almeida Matos; Alex Bruno de Menezes Souza; Cliviane Farias Cordeiro; Farlon Vinícius Santos da Silva; Ednei Pereira Parente; Naiza Peres de Lima; Jesinildo Felix Fernandes; Alex Costa Fernandez; Maykon Layrisson Lopes; Stefany Alencar de Oliveira; Francisca Moreira Dantas; Carlos Eduardo Bezerra Monteiro
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.